| Código: | OP119 | Sigla: | EAC |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Ciências da Educação |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Ciências da Educação |
| Curso/CE Responsável: | Mestrado em Ciências da Educação |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MCED | 25 | Plano Oficial | 1 | - | 6 | 49 | 162 |
A UC de Educação, Arte e Cultura propõe aos/às estudantes do MCED uma reflexão intencional sobre os lugares da arte nos processos educativos, à luz das transformações sociais e culturais da contemporaneidade. Tal reflexão, ao mesmo tempo que procura salientar o valor transformativo subjacente à tríade Educação/Arte/Cultura, surge enquadrada por alguns dos movimentos educacionais e artísticos que têm vindo a corporalizar as práticas e as preocupações de diferentes autores/atores do campo da Educação Artística. Nesta medida, se por um lado a presente UC se constitui num espaço para a exploração teórica e artística do sentido das artes no campo educativo, por outro, a sua primordial finalidade é justamente interrogar as perspetivas instrumentalistas e/ou essencialistas, pelas quais tem vindo a ser feito o elogio das expressões artísticas nos contextos de educação formal e não formal.
São objetivos da presente UC os seguintes:
- Explorar o valor transformativo das práticas artísticas na sua relação com a experiência social e humana;
- refletir nos lugares abertos pela contemporaneidade para uma educação artística crítica, cidadã, de crescimento interpessoal e culturalmente plural;
- promover o questionamento em torno dos conflitos, tensões e derivas (pós)modernas que têm vindo a acompanhar algumas correntes/modelos de educação artística;
- construir dispositivos de abertura intelectual e criativa, não só pelo recurso a diferentes suportes de conhecimento, como pela entrega ao risco e à vulnerabilidade de relações manifestadas no desejo de novas experiências e, em particular, na experiência estética;
- atender à reciprocidade intima que assiste ao diálogo arte e educação, enquanto projeto inacabado de formação humana.
- Compreender a diversidade de fatores sociais, históricos e políticos inerentes à construção dos diferentes modos de abordar "a imprescindibilidade das artes" na educação e na formação cultural;
- reconhecer as vulnerabilidades, as tensões e as urgências de uma educação artística ligada à vida social e comunitária, por contraponto às lógicas de ação política e cultural dos atuais sistemas de educação e formação;
- investigar linguagens, práticas, projetos e textos sobre as questões da arte em educação, tendo em conta o universo amplo deste campo de estudos;
- saber interpretar diferentes propostas de educação artística, a partir dos enfoques educativos e culturais que as enformam e das lógicas de poder-saber nas quais recaem;
- tomar decisões críticas e imaginativas, enquanto agentes dinamizadores de educação pela e para a arte, face ao desenvolvimento de experiências neste domínio em diferentes contextos de educação não formal (centros de artes, museus, associações culturais, serviços educativos, etc.);
- agir profissionalmente no campo educativo, assumindo a arte como um modo de pensar e imaginar a mudança.
Não se aplica
O programa organiza-se à volta de quatro eixos temáticos, de cujo epicentro (rotativo e sempre que possível recuperável a cada discussão) vem resultar uma reflexão sustentada sobre a tríade Educação/Arte/Cultura. O quarto e último eixo aqui indicado constitui-se no pano de fundo que acompanhará as reflexões produzidas pelos/as estudantes e comunicadas oralmente ao grupo.
1. O social, a arte e a problemática do contemporâneo
1.1 Arte e vida social
1.2 Arte, experiência e transformação
2. Educação Artística (EA) e Cultura Visual: transições e conflitos
2.1 A questão da cultura visual nas artes e em educação
2.2 EA: algumas correntes e modelos
3. As artes em educação e o pluralismo cultural
3.1 Arte_Artes, Cultura_Culturas: expressões culturais, diversidade e conhecimento
3.2 Propostas e enfoques para uma educação artística intercultural
4. A intervenção educativa e artística e a construção de comunidades de significado
4.1 A relação com o objeto artístico
4.2 Comunicar, transformar e mudar com as artes
Dar-se-á privilégio aos seguintes métodos e dinâmicas de trabalho em sala de aula:
- Exposição de conceitos; Leitura e interpretação de textos/imagens; Levantamento de informação pelos/as estudantes; Trabalhos de pequeno e grande grupo; Discussões e debates a partir das experiências educativas e artísticas vividas pelos/as estudantes durante o semestre.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Trabalho escrito | 100,00 |
| Total: | 100,00 |
| Designação | Tempo (Horas) |
|---|---|
| Estudo autónomo | 47,00 |
| Frequência das aulas | 49,00 |
| Trabalho de campo | 10,00 |
| Trabalho escrito | 56,00 |
| Total: | 162,00 |
O regime de avaliação adotado pressupõe obrigatoriamente o cumprimento da assiduidade. Considera-se que o estudante cumpriu com a assiduidade, tendo estado regulamente inscrito e, nessa medida, não ultrapassando o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas (Cf. Artigo 9º, 2, do Regulamento de Avaliação).
A Classificação Final é obtida através da avaliação de um trabalho escrito individual realizado pelo/a estudante. Tal trabalho escrito, de reflexão pessoal e teoricamente sustentado, será objeto de comunicação ao grupo em calendário a definir. O trabalho escrito individual incidirá numa reflexão crítica sobre uma experiência educativa e artística vivida pelo/a estudante durante o semestre, tendo em conta o trabalho de campo realizado num dos contextos de produção e observação artística escolhido pelo/a estudante.
A elaboração deste trabalho escrito terá uma ponderação de 100% na obtenção da CF e será classificado numa escala de 0 a 20 valores. Para obter aprovação final, o/a estudante deve obter uma CF mínima de 10 valores.
Não se aplica
Não se aplica
Os estudantes que por lei estão dispensados de frequência nas aulas podem ser chamados a realizar um trabalho especial, com vista à avaliação das competências e dos conhecimentos previstos nesta UC. Para o efeito, tal situação de dispensa de frequência deve ser comunicada ao docente no início das aulas, com vista à definição dos termos de entrega do trabalho especial (Cf. artigo 7º, 4, do Regulamento de Avaliação).
A melhoria da CF terá lugar segundo os termos do Regulamento de Avaliação (isto é, apenas uma vez e numa das duas épocas de avaliação imediatamente subsequentes àquela em que os estudantes obtiveram aprovação), e consistirá na reformulação do trabalho escrito individual.