Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Logótipo
Você está em: Início > P702

Consulta Psicológica de Orientação Vocacional

Código: P702     Sigla: CPOV

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2017/2018 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 24 Plano Oficial 4 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Unidade curricular Consulta Psicológica de Orientação Vocacional.
Objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
Capacidade de questionamento de concepções de senso comum sobre orientação vocacional.
Fazer a leitura interpretativa e crítica da produção teórica e empírica para o planeamento de intervenções psicológicas neste domínio.
Caracterizar e fundamentar uma perspectiva desenvolvimentista, ecológica e construtivista da orientação.
Idem para uma metodologia de intervenção de exploração reconstrutiva, por recurso à estratégia de ação-reflexão,comparando-a criticamente com outras.
Seleccionar,adaptar ou desenvolver instrumentos e actividades estrategicamente articulados com os problemas vocacionais identificados e com as mudanças a promover,tendo em conta as respectivas vantagens, limitações e eficácia diferencial Ter adquirido competências de elaboração,implementação e avaliação de projectos de intervenção vocacional Construir uma síntese pessoal integradora das aprendizagens,organizando-as numa estrutura que possa constituir,no futuro,referencial, em permanente reconstrução,para a prática profissional

Resultados de aprendizagem e competências

Seleccionar,adaptar ou desenvolver instrumentos e actividades estrategicamente articulados com os problemas vocacionais identificados e com as mudanças a promover, tendo em conta as respectivas vantagens, limitações e eficácia diferencial.
Ter adquirido competências de elaboração, implementação e avaliação de projectos de intervenção vocacional.
Construir uma síntese pessoal integradora das aprendizagens,organizando-as numa estrutura que possa constituir, no futuro, referencial, em permanente reconstrução, para a prática profissional.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Conteúdos programáticos Processo de orientação a analisar e promover (direcção e sentido da relação com o aprender e com trabalhar, ao longo da vida, em articulação com outras dimensões) e análise de diferentes modos de o formular e intervir. Perspectiva psicológica desenvolvimentista, ecológica e construtivista Contributos da psicologia vocacional para o processo de exploração reconstrutiva do investimento pela metodologia da acção-integração: abordagem sociocognitiva (Lent); identidade (Erikson; Bowlby); estruturas cognitivovocacionais(Knefelkamp);circunscrição e compromisso(Gottfredson);perspectivas construtivistas,construcionistas,narrativas;orientação em contexto(família, escola) Dimensões estruturantes da intervenção;processuais;confronto com motivos,valores,interesses,gostos,preferências e significados;confronto com oportunidades de formação e profissionais;capacitação para a acção;compromisso vocacional pela construção de um novo equilíbrio entre desejos pessoais,oportunidades e barreiras ambientais Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos da unidade curricular A disciplina assume explicitamente um estatuto situado, i.e., apresenta e fundamenta uma perspectiva (psicológica, desenvolvimentista…) que permite aos estudantes a tomada de consciência e análise crítica das suas próprias concepções de orientação vocacional (senso comum); não para fazerem a ruptura e adicionarem teorias ‘científicas’, mas para as transformarem reflexivamente, através dos contributos – teóricos e empíricos - da psicologia vocacional (numa diversidade de linhas e tradições de investigação), contrariando tendências estereotipizantes, naturalizantes, reificantes e essencializantes Além disso, procura capacitar para o agir na intervenção, propondo uma conceptualização de uma estratégia geral (exploração reconstrutiva…) e das suas dimensões estruturantes, i.e., não se cristalizando na concepção de programa, mas de projecto de intervenção, centrando as actividades de formação nas tarefas de elaboração, implementação e avaliação da consulta psicológica de orientação vocacional

Bibliografia Obrigatória

Brown, D. & Brooks, L.; Career choice and development (4.ª Ed.), San Francisco: Jossey Bass, 2002
Campos, B. ; Educação e desenvolvimento pessoal e social (pp.133-141). (2.ª Ed.) , Porto: Afrontamento, 1997
Campos, B. P. ; A orientação vocacional numa perspectiva de desenvolvimento psicológico., Revista Portuguesa de Pedagogia, XIV, 195-230, 1980
Campos, B.P., & Coimbra, J.L. ; Consulta psicológica e exploração do investimento vocacional, Cadernos de Consulta Psicológica, 7, 11-19, 1991
Coimbra, J.L., Campos, B.P., & Imaginário, L. ; Career intervention from a psychological perspective: Definition of the main ingredients of an ecological-developmental methodology, Paper presented at the 23rd International Congress of Applied Psychology , 1994
Guichard, J. & Huteau, M. ; Psychology de l' Orientation, Paris: Dunod, 2001
Leitão, L. M. (coord.); Avaliação psicológica em orientação escolar e profissional, Coimbra: Quarteto, 2004
Watts, A., G, Law, B., Killeen, J., Kidd, J., Hawthorn, R. & Watts, T. ; Rethinking Careers Education and Guidance: Theory, Policy and Practice, London: Routledge, 1996

Observações Bibliográficas

Alguns capítulos de cada uma uma destas obras servem para uma primeira aproximação às perspectivas existentes em quatro países diferentes (USA, UK, França e Portugal); a maior parte da bibliografia é, no entanto, constituída por artigos, uma vez que, tratando-se de aprendizagem a nível de mestrado, esta não se pode centrar exclusivamente no estudo de manuais. Os artigos mais importantes aparecem mencionados nos sumários sendo alguns deles disponibilizados on-line no sigarra.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A prossecução dos objectivos reside na intensidade do trabalho dos estudantes orientados pelo docente.A organização das oportunidades de aprendizagem segue uma metodologia isomorfa da intervenção vocacional.Assim,além das aquisições teóricas,cria condições para que os futuros psicólogos se capacitem para as principais modalidades de intervenção através da acção e exploração directa e indirecta das mesmas.Tais experiências(participação em intervenções reais)são objecto de discussão e reflexão com vista à integração na competência profissional.A avaliação incide em 3 actividades de aprendizagem;a)leitura de um livro e reflexão crítica que se reflectirá, explicitamente, no trabalho final,como segue;b) exploração leitura e reflexão dos temas abordados nas horas de contacto.O produto integrado de a) e b) traduzir-se-á no trabalho,elaborado em situação,em forma mini-ensaística,a partir de um problema fornecido p/ docente;c) participação em intervenção real supervisionada,que dará origem a relatório Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objectivos de aprendizagem da unidade curricular A disciplina centra-se na intervenção psicológica no domínio da orientação vocacional, pelo que combina objectivos de aprendizagem teorico-concetuais com os que capacitam os futuros psicólogos para intervirem nesta área. Além disso, procura a integração destes dois grandes grupos de competências. Assim, a teoria e a investigação são tidos como pilares para uma prática de intervenção sustentada, ética e competente. As aulas teóricas destinam-se a dois tipos de actividades, a saber: (a) exposições, da responsabilidade do docente, em que se propõe e fundamenta um ponto de vista em que o objecto da disciplina – consulta psicológica de orientação vocacional - assenta, em que se apresenta uma síntese da produção teórica e empírica neste domínio de questões e em que se estimula a participação activa dos estudantes; (b) discussão de textos (artigos, capítulos de livros…), previamente propostos pelo docente, que os estudantes são convidados a ler. Finalmente, estas aulas servem de estímulo para o trabalho independente dos estudantes (pesquisa, exploração, leitura, reflexão e discussão de literatura do domínio), a qual é objecto de acompanhamento e orientação em sessões tutoriais (individuais ou de pequeno grupo). As aulas práticas dirigem-se, sobretudo, para as competências relevantes do agir (e do discurso sobre ele) em diferentes modalidades de intervenção psicológica vocacional (e.g., reactivas a um pedido, psicoeducativas, individuais versus grupais, directas versus indirectas, consultorias psicológicas, intervenções preventivas, sociais, comunitárias…). Fazem uso, pois, de uma metodologia isomórfica da que a intervenção psicológica para a promoção do desenvolvimento vocacional utiliza com os seus clientes: a ação-reflexão, combinando, de modo equilibrado, experiências de ação do tipo role-taking (participação em intervenções reais em contextos e situações reais) com a sua integração psicológica, no contexto de relações interpessoais significativas onde se faz uso do apoio e do desafio em ‘doses’ adequadas. O tempo das aulas práticas visa tanto a preparação dos estudantes e o planeamento das intervenções quanto a expressão, discussão e integração destas experiências, que, obviamente, têm lugar fora do espaço e tempo das aulas. Os estudantes são encaminhados para os serviços de consulta da Faculdade, onde, sob a supervisão de um psicólogo, têm a oportunidade de participar (em graus variáveis e dentro de um princípio de gradualidade) em intervenções psicológicas de orientação, cobrindo, desejavelmente, uma variedade de pedidos/problemáticas, de grupos-alvo/clientes e de modalidades de intervenção. Em alternativa, os estudantes podem participar em intervenções psicológicas de orientação em outros contextos reais de actuação do psicólogo.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Teste 50,00
Trabalho laboratorial 50,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

A obtenção de frequência (e aprovação) pressupõe que o estudante satisfaça os requisitos mínimos ao nível da assiduidade, da qualidade de participação nas aulas e de sucesso na totalidade das actividades de aprendizagem previstas.
O sistema de aprendizagem/avaliação adoptado contempla duas componentes:
1. Realização das duas actividades de aprendizagem que a seguir se descrevem.
A. Actividade de Aprendizagem I: leitura de um livro e reflexão crítica que se reflectirá, explicitamente, no trabalho final, a elaborar em situação, conforme consta do ponto seguinte: Gorz, A. (2003/2009). O imaterial: Conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume Editora. B. Actividade de Aprendizagem II: Exploração, apoiada em pesquisa, leitura e reflexão dos temas abordados nas sessões de trabalho com o docente (horas de contacto). O produto integrado destas actividades e experiências de aprendizagem traduzir-se-á no teste/trabalho final, elaborado em situação, em forma mini-ensaística, a partir de um problema/estímulo fornecido pelo docente no final do semestre.
C. Actividade de aprendizagem III: Participação num projecto de intervenção psicológica vocacional, apoiado e supervisionado pelo docente da disciplina no contexto das aulas práticas.
O produto final desta experiência de aprendizagem consubstanciar-se-á num relatório integrativo e crítico do processo e conteúdo da intervenção acompanhada.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final resultará do somatório da média de ambas as componentes de avaliação, como se segue: 1. Actividades de Aprendizagem I e II (teste): ponderação de 50%. 2. Actividade de Aprendizagem III: ponderação de 50%. A assiduidade é um pré-requisito para a submissão à avaliação sumativa final. Para que o/a estudante seja aprovado/a não pode obter classificação parcial em cada componente inferior a 8 valores.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes nesta condição (i.e., que beneficiam de dispensa das aulas), estão sujeitos ao mesmo plano de actividades, regime de avaliação e sistema de recurso/melhoria de nota dos restantes estudantes. A dispensa das aulas está excluída quanto à componente prática da disciplina (actividade de aprendizagem III).

Melhoria de classificação

. Apenas estará prevista a prova de recurso ou de nelhoria de classificação nas atividades de aprendizagem I e II; ou seja, a prova presencial de realização de  mini-ensaio, com ponderação de 50% na classificação final. A atividade de aprendizagem III só é susceptível de recuro ou melhoria de classificação mediante nova frequência desta disciplina.

Observações

Todos os documentos de apoio às actividades lectivas serão disponibilizados na página da disciplina existente no Sigarra. Bibliografia principal:
Campos, B. P. (1980). ;A orientação vocacional numa perspectiva de promoção do desenvolvimento psicológico. Revista Portuguesa de Pedagogia, XIV, 195-230. Campos, B.P., & Coimbra, J.L. (1991). Consulta psicológica e exploração do investimento vocacional. Cadernos de Consulta Psicológica, 7, 11-19. Coimbra, J.L., Campos, B.P., & Imaginário, L.. (1994). Career intervention from a psychological perspective: Definition of the main ingredients of an ecological-developmental methodology. Paper presented at the 23rd. International Congress of Applied Psychology. Campos, B. (1997). Educação e desenvolvimento pessoal e social (pp.133-141). Porto: Edições Afrontamento (2ª Ed.). Coimbra, J.L., & Parada, F. (2001). Formação ao longo da vida e gestão da carreira. Lisboa: Ministério do Trabalho e da Solidariedade, Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional. Guichard, J., & Huteau, M. (2007). Psychologie de l' orientation. Paris: Dunod. Savickas, M. (2011).(Ed.). Career counseling. Washington, D.C.: APA.

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-10-18 às 23:20:07 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias