Código: | P812 | Sigla: | IV |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Psicologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Psicologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIPSI | 46 | Plano Oficial | 4 | - | 6 | 54 | 162 |
No final do semestre, o/a estudante deverá:
- Conhecer as principais teorias explicativas, as dimensões interacionais, as causas, dinâmicas e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).
- Compreender as dinâmicas específicas da violência, em particular da violência intrafamiliar.
- Dominar alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Criminologia, Medicina Legal).
- Dominar os conhecimentos e estratégias mínimos necessários à avaliação e à intervenção psicológica e psicossocial junto de vítimas de violência e/ou crime.
- Compreender a inter-relação entre a intervenção em vítimas e a intervenção em agressores.
No final do semestre o/a estudante deverá:
- Dominar as principais teorias explicativas e modelos de intervenção, de modo a poder desenvolver as competências necessárias para compreender o fenómeno, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).
- Ter desenvolvido competências básicas de avaliação e intervenção em contextos profissionais diversos, como as instituições de apoio a vítimas, casas de abrigo, hospitais e centros de saúde, instituições policiais, diferentes instâncias do sistema judicial, serviços de consulta psicológica, projetos comunitários, assim como competências de integração em equipas multidisciplinares.
- Ter desenvolvido competências básicas para avaliar e intervir em situações de vitimação de crianças, jovens e adultos, seja em situações de emergência/risco/perigo e de intervenção em crise, seja em situações de apoio psicológico continuado.
- Ter desenvolvido as competências básicas para elaborar relatórios e intervir em processos judiciais que envolvam vítimas de crime.
- Introdução à Criminologia e à Vitimologia.
- Violência, agressão e vitimação.
- A violência criminalizada; processos de criminalização primária e secundária.
- Principais correntes teóricas psicológicas, psicossociais e criminológicas explicativas da violência e da vitimação.
- Vitimação: estatísticas criminais, inquéritos de vitimação, perfis de vitimação.
- Tipos de violência, de crime e de vitimação; contextos e formas de vitimação.
- Dinâmicas e consequências da violência/vitimação: os casos específicos da violência familiar (e.g., violência nas relações de intimidade, violência doméstica, conjugal e contra crianças); dos maus tratos a crianças (e.g., negligência, maus tratos físicos e psicológicos, abuso sexual); e dos crimes sexuais contra adultos.
- Modelos e estratégias de avaliação e de intervenção psicológica em vítimas de violência e crime (crianças e adultos; individual, de casal, de grupo; diferentes modelos e estratégias de intervenção).
- Os serviços de apoio às vítimas.
- Modelos de justiça restaurativa, mediação e reparação de danos.
- A relação Vítimas – Sistema de justiça.
- Aulas teóricas, de caráter expositivo.
- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos/das estudantes, individualmente e em grupos.
- Discussão de casos práticos.
- Visionamento e discussão de vídeos (ou outros materiais) com conteúdos relativos aos comportamentos violentos/vitimação e à intervenção em vítimas.
- Elaboração de um trabalho prático pelos/as estudantes, em pequenos grupos, que envolve a simulação de uma situação de apoio psicológico a uma ou mais vítimas (com uma proposta de avaliação e intervenção para esse caso prático), o que exige análise e partilha de conteúdos bibliográficos e reflexão crítica sobre conhecimentos e práticas.
- Orientação tutorial dos trabalhos teórico-práticos a desenvolver pelos/as estudantes e criação das condições para que estes realizem estudo/trabalho autónomo, incluindo pesquisa e revisões de literatura e assimilação de conhecimentos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 50,00 |
Trabalho de campo | 45,00 |
Trabalho escrito | 5,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 48,00 |
Frequência das aulas | 54,00 |
Trabalho de campo | 60,00 |
Total: | 162,00 |
- Através do controlo de assiduidade dos/das estudantes, mediante assinatura de registo de presença nas aulas. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas. Em casos excecionais previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos práticos/de investigação.
- De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação, os/as estudantes terão de ter uma classificação mínima de 10 valores para obterem aprovação (nenhuma das componentes da avaliação poderá ter uma nota inferior a 8 valores). A não obtenção da nota mínima de 10 valores implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação.
- No caso de não apresentação do trabalho prático até à data limite estabelecida com os/as estudantes no início do semestre, não poderá o/a estudante ser admitido a exame final, não podendo, por consequência, obter aprovação final na disciplina.
Nota final numa escala de 0 a 20.
- 50% do valor da nota final resulta do exame final, incluindo questões de resposta mais direta a determinados conteúdos teórico-práticos e questões de desenvolvimento, estas últimas implicando a reflexão e integração de conhecimentos teóricos e práticos.
- os restantes 50% da nota final resultam da avaliação do trabalho teórico-prático elaborado em pequeno grupo pelos/as estudantes ao longo do semestre - um trabalho no qual terão de proceder à planificação e à simulação (role-play) de uma intervenção junto de uma vítima de crime/violência (incluindo a conceção do caso, a avaliação da vítima e as etapas e estratégias de intervenção para aquele caso concreto). No final do semestre será feita a apresentação pública/role-play da proposta de intervenção, em pequeno grupo (45%), a complementar com uma síntese escrita do caso (5%).
Nas situações legalmente previstas, em que os/as estudantes não possam participar nas aulas práticas de simulação do caso e da intervenção, deverão, em substituição, proceder à apresentação escrita de um caso por eles/as criado ou apresentado pela docente responsável, e propor um plano de avaliação e de intervenção psicológica para esse caso prático.
Da mesma forma, nas situações legalmente previstas em que os/as estudantes não possam realizar o exame escrito, deverão substituí-lo por um trabalho escrito temático, a combinar com a docente no início do semestre.
Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram para avaliação da componente prática (valendo 50% da nota final) e da realização de uma prova oral ou escrita, versando sobre conteúdos lecionados na disciplina ao longo do semestre (valendo 50% da nota final).
Nestes casos, o/a estudante deverá contactar o docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.
Possibilidade de realização de um novo exame final escrito, para melhoria de nota (ponderação de 50%), uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a UC tenha exame previsto, não havendo lugar a repetição da avaliação da componente prática.