Psicologia Social

Código:

P301

Sigla:

PS

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Psicologia

Ocorrência: 2017/2018 - 1S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Psicologia
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIPSI	176	Plano Oficial	2	-	3	30	81

Língua de trabalho

Português

Objetivos

 

A Psicologia Social é o estudo do modo como as nossas atitudes, os nossos sentimentos e os nossos comportamentos são influenciados pelas pessoas no nosso meio. Dado que todas as pessoas, independentemente do que são ou do que fazem, passam tempo com os outros, a Psicologia Social tem algo a dizer a todos nós. São três os objectivos principais deste curso: 1) demonstrar o poder da influência que as pessoas têm sobre as atitudes, os sentimentos e os comportamentos dos outros; 2) apresentar e avaliar algumas das principais teorias da Psicologia Social; 3) discutir como a investigação em Psicologia Social pode ser aplicada a questões sociais importantes.

Resultados de aprendizagem e competências

• Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão ao nível das relações interpessoais;


• Aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão ao contexto português;


• Comprovar capacidade de resolução de problemas psico-sociais;


• Incentivar competências de comunicação de informação;


• Desenvolver competências que permitam uma aprendizagem ao longo da vida.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Os temas a abordar giram em torno de seis capítulos:
• 1 Domínio da Psicologia Social
• 2 Preconceito e discriminação
• 3 Género
• 4 Relações íntimas
• 5 Solidão
• 6 Influências sociais


Programa definitivo

1. O DOMÍNIO DA PSICOLOGIA SOCIAL

1. O que é a Psicologia Social?
2. Esboço histórico da Psicologia Social
3. A Psicologia Social como ciência
4. Teorias em Psicologia Social
5. A Psicologia Social contemporânea
6. Perspectivas internacionais
7. Aplicações: O estudo da caverna dos ladrões

2. PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO

1. Definições: Preconceito, discriminação e grupos minoritários
2. Algumas categorias de preconceito
3. A face mutante do preconceito
4. Génese do preconceito e da discriminação
5. Consequências do preconceito e d discriminação
6. Redução do preconceito e da discriminação
7. Aplicações: Estratégias para mudar atitudes negativas

3. GÉNERO

1. Sexo, género e sexualidade

2. Género e cultura
3. Comparações de género
4. Teorias acerca do papel de género
5. Género e self
6. Aplicações: Em busca da igualdade entre os géneros 

4. RELAÇÕES ÍNTIMAS

1. Natureza da intimidade
2. Relações íntimas na família
3. Amizade
4. Amor
5. Sexualidade
6. Problemas relacionais
7. Aplicações: Confronto com a timidez 

5. SOLIDÃO

1. O que é a solidão?
2. Abordagens teóricas da solidão
3. Avaliação da solidão
4. Quem são as pessoas sós?
5. Fontes da solidão
6. Confronto com a solidão
7. Aplicações: Quebrar os muros do isolamento social 

6. INFLUÊNCIA SOCIAL

1. Condescendência
2. Normalização
3. Conformidade e independência
4. Obediência
5. Inovação
6. Aplicações: Influência dos meios de comunicação de massas

Bibliografia Obrigatória

Félix Neto; Psicologia Social, volume I, Universidade Aberta, 1998
Félix Neto; Psicologia Social, volume II, Universidade Aberta, 2000

Bibliografia Complementar

Aronson, E., & Pratkanis, A.; Social Psychology, New York University Press, 1993
Félix Neto; Estudos de Psicologia Intercultural, 3ª ed., Fundação Calouste Gulbenkian, 2008
Félix Neto; Psicologia Intercultural, Universidade Aberta, 2002

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Nas aulas apresentar-se-ão sínteses, demonstrações, vídeos, aplicações experimentais, questionários, actividades de grupo, bem como será proporcionada uma avaliação formativa. Todavia o mais importante é que os estudantes participem activamente no processo de aprendizagem. Actividades do estudante permitindo a aquisição dessas competências: leitura; reflexão crítica; estudos laboratoriais e de campo; estudos de casos, discussões.

Palavras Chave

Ciências Sociais

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Exame	100,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Estudo autónomo	54,00
Frequência das aulas	27,00
Total:	81,00

Obtenção de frequência

A frequência das aulas é obrigatória.

Fórmula de cálculo da classificação final

Realização de testes de escolha múltipla, durante o processo ensino-aprendizagem, com carácter formativo.


A nota final será expressa numa escala de 0-20.

Nota inferior a 10 no exame corresponde a reprovação.

Melhoria de classificação

Está prevista a melhoria da classificação, uma única vez, até à época de recurso do ano lectivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a unidade curricular tenha exame previsto.

 

A classificação da unidade curricular é a mais elevada, entre aquela que havia sido obtida inicialmente e a que resultar da melhoria de classificação efetuada.

Observações

Textos de apoio a aulas da disciplina Psicologia Social (2º ano)

Ano lectivo 2016/17 

1 Domínio da Psicologia Social
Sherif, M. (1956). Experiments in group conflicts. American Scientific, vol. 195, 54-8. In E. Aronson, e A. Pratkanis (1993). Social Psychology (vol. III, pp. 380- 389 ). New York: New York University Press. 
Richard, F. D., Bond, C. F., & Stokes-Zoota, J. (2003). One hundred years of Social Psychology quantitatively described. Review of General Psychology, 7, 331-363.

2 Preconceito e discriminação
Aronson, E., e Bridgeman, D. (1979). Jigsaw groups and the desegregated classroom: In pursuit of common goals. In E. Aronson, e A. Pratkanis (1993). Social Psychology (vol. III, pp. 438- 446 ). New York: New York University Press.
Neto, F., Sriram, N., Nosek, B. A, Greenwald, A G., e Banaji, M. R. (2007). Explorar as atitudes e crenças implícitas: Lançamento de um site da internet em língua portuguesa. Psicologia, Educação e Cultura, XI, 165-173.
Pettigrew, T. F., Tropp, L. R., & Christ, O. (2011). Recent advances in intergroup contact theory. International Journal of Intercultural Relations, 35, 271-289.

3 Género
Glick, P., e Fiske, S. T. (2001). An ambivalent alliance: Hostile and benevolent sexism as complementary justifications for gender inequality. American Psychologist, 56, 109-118.
Neto, F., e Silva, M. C. (2009). Changing patterns of gender portrayals in Portuguese television advertisements. Journal of Applied Social Psychology, 39, 1214-1228. 
 
4 Relações íntimas
Acevedo, B., e Aron, A. (2009). Does a long-term relationship kill romantic love? Review of General Psychology, 13, 59-65.
Neto, F,. Mullet, E., Deschamps. J-C-. Barros, J., Benvindo, R., Camino, L., Falconni, A, Kagibanga, V., e Machado, M. (2000). Cross-cultural variations in attitudes toward love. Journal of Cross-Cultural Psychology, 31, 626-635. 

5 Solidão
Kraut, R., Patterson, M., Lundmark, V., Kiesler, S., Mukopadhyay, T, e Scherlis, W. (1998). A social technology that reduces social involvement and psychological well-being? American Psychologist, 53, 1017-1031.
Neto, F. (2002). Loneliness and acculturation among adolescents from immigrant families in Portugal. Journal of Applied Social Psychology, 32, 630-647. 
 
6 Influências sociais
Burger, J. M. (2009). Replicating Milgram: Would people still obey today? American Psychologist, 64, 1-11.
Neto, F. (1995). Conformity and independence revisited. Social Behavior and Personality, 23, 217-222.