Cultura e Intervenção Educativa

Código:

DE124

Sigla:

CIE

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Ciências da Educação

Ocorrência: 2016/2017 - 1S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Ciências da Educação
Curso/CE Responsável:	Mestrado em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MCED	10	Plano Oficial	1	-	6	49	162

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Aprofundar um conceito de cultura integrador enquanto prática social, ideal e herança

Reconhecer a cultura que se traduz em práticas educativas e patrimoniais

Refletir sobre as diversas formas e lugares de cultura tendo em conta fases e contextos de  vida

Compreender a intervenção educativa como o desenvolvimento de pessoas autónomas integradas em comunidades

Problematizar o lugar e estatuto dos públicos

Refletir sobre a intervenção educativa como uma actividade integradora de diversas manifestações culturais que emergem nas comunidades.

Resultados de aprendizagem e competências

Elabora o conceito de cultura considerando as dimensões de prática social, de ideal e de herança

Identifica práticas, ideais e tradições culturais em diferentes propostas educativas e patrimoniais

Identifica actividades infantis como meios de transmissão e resignificação de memórias colectivas

Produz materiais escritos sobre abordagens histórica e etnográfica ao brincar como expressão de herança cultural

Mobiliza conhecimentos para problematizar o lugar e o estatuto dos públicos na sociedade contemporânea.   

Assume a intervenção educativa como uma prática integradora de diversas formas de manifestação cultural, radicasda numa comunidade.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não se aplica

Programa

1. Análise e problematização de alguns conceitos fundamentais para a prática cultural na contemporaneidade.


2. A educação formal como tempo e espaço de transmissão e resignificação cultural :
   

   2.1.Abordagem histórico-cultural às práticas educativas enquanto produtoras de cultura escolar e cultura material escolar, constitutivas de uma herança pedagógica e de patrimónios específicos

   
   

   2.2. Culturas infantis, relações inter/intrageracionais e circulação das memórias e herança cultural

   
   

   2.2.1 A importância do brincar nas culturas de pares infantis, na construção social da infância e na (re)produção da sociedade

   
   

   2.2.3 Entre processos de transmissão e de ressignficação e co-construção de memórias coletivas em contextos socioeducativos para a infância

   
   

   2.2.4. Abordagens etnográficas e participativas com crianças em torno do brincar

   
   


3. 
   

   A cidade educativa como espaço de fruição e produção de cultura: espaços, tempos de práticas educativas e culturais colectivas.

   
   

 

Bibliografia Obrigatória

Arleo, A.; Delalande, J. ; Cultures enfantines. Universalité et diversité. Rènnes:PUR , PUR , 2010
Cuche, D.; ; A noção de cultura nas Ciências Sociais, Fim de Século Edições, 1999
Babelon, J.-P.; ChasteL, A. ; La notion de patrimoine, Liana Levi,, 1994
Babo, Isabel. . Lisboa; Espectadores e públicos ativos, Nova Vega, 2015
Benjamin, Walter. ; Sobre arte, técnica, linguagem e política., Relógio d’Água, 1992
Blanquart, Paul. ; Une histoire de la ville: pour repenser la societé. , La Découverte, 1998
Bouquillion, Philipe; Miège, Bernardd; Moeglin, Pierre. ; L’industrialisation des biens symboliques. Les industries creatives en regard des industries culturelles., PressUniversitaires de Grenoble, 2013
Bruner, Jerome; Cultura e Educação, Edições 70, 2000
Regine Sirota (org.); Elements pour une sociologie de l'enfance (pp.267-274), PUR
FELGUEIRAS, Margarida Louro; VIEIRA, Carlos Eduardo (Eds.) ; Cultura Escolar, Migrações e Cidadania, SPCE, 2010
Opie & Opie ; Children’s games in street and playground, Oxford University Press , 1984
M. J. Sarmento e A. B. Cerisara (orgs); Crianças e miúdos. Perspetivas sociopedagógicas da infância (9-34). , ASA.
Silva, A. ; Jogos, brinquedos e brincadeiras, trajetos intergeracionais, ATAHCA, 2011
Willet, R; Richards, C, Marsh, J; Burn, A, Bishop, J. ; Children, media and playground cultures. , Palgrave, 2013

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Tempo de contacto: São apresentados os conteúdos de forma dialogada, através da mediação de textos ou de sínteses em suporte digital e audiovisual e evidenciada a interdependência cultura - educação numa perspetiva sociocultural integradora, para suscitar o trabalho dos estudantes. É utilizada a metodologia de “seminário”. Cada estudante terá de participar ativamente nas aulas com apresentação de textos, reflexões, pesquisa bibliográfica. Trabalho autónomo: realização de leituras, de pesquisa bibliográfica, apresentação de textos e dinamização de debate. Apresentação final de um trabalho escrito individual.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Antropologia > Etnologia > Etnografia
Humanidades > História
Ciências Sociais > Estudos culturais

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	30,00
Trabalho escrito	70,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico	3,00
Estudo autónomo	70,00
Frequência das aulas	49,00
Trabalho de investigação	30,00
Total:	152,00

Obtenção de frequência

Os/as estudantes obtêm a frequência com a presença em 2/3 das aulas e a realização das respetivas actividades (debate, pesquisa, apresentações). Deverão ainda realizar duas sessões tutoriais ao longo do semestre.

Fórmula de cálculo da classificação final

São elementos da avaliação:  Participaçãoativa ativa  e contextualizada nas aulas e suas atividades- 30%;  Realização individual de trabalho escrito final -50%;  Apresentação e defesa oral do trabalho (exame oral)- 20%. É necessário avaliação de10 valores em todas as parcelas para a passagem na UC. A classificação de cada uma destas parcelas da avaliação é calculada na escala de 0 a 20 A avaliação de recurso é constituída por exame escrito sobre os conteúdos programáticos.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Para os estudantes trabalhadores que por impossibilidade de horário não possam frequentar regularmente as aulas, a participação será avaliada com base na realização de três fichas de leitura da bibliografia indicada, sob orientação da regente da UC . Os estudantes nesta situação terão de assinar junto da regente da UC o esquema de trabalho a realizar e respetivo calendário. Terão de realizar igualmente o trabalho de pesquisa individual e apresentá-lo e defendê-lo oralmente, na data da avaliação final.  Deverão realizar duas sessões tutoriais ao longo do semestre.

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação é obtida por exame.

Observações

O trabalho individual será apresentado e defendido perante as duas docentes da UC.