Sexo e Género: Desenvolvimento Diferencial

Código:

P826

Sigla:

SGDD

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Psicologia

Ocorrência: 2014/2015 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Psicologia
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIPSI	1	Plano Oficial	2	-	3	30	81

Língua de trabalho

Português

Objetivos

No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de: - Distinguir as noções de sexo e género; - Compreender como a diferenciação em função do sexo influência múltiplos aspectos da vida em sociedade; - Tomar consciência dos processos de construção social do género, do impacto de estereótipos e atitudes sobre o desenvolvimento e o bem-estar; - Contactar com diversos quadros teóricos que permitem analisar de modo crítico certas formas de diferenciação ou discriminações sociais em função do género; - Analisar criticamente algumas questões específicas ligadas à diferenciação em função do género na sociedade actual.

Resultados de aprendizagem e competências

No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de: - Distinguir as noções de sexo e género; - Compreender como a diferenciação em função do sexo influência múltiplos aspectos da vida em sociedade; - Tomar consciência dos processos de construção social do género, do impacto de estereótipos e atitudes sobre o desenvolvimento e o bem-estar; - Contactar com diversos quadros teóricos que permitem analisar de modo crítico certas formas de diferenciação ou discriminações sociais em função do género; - Analisar criticamente algumas questões específicas ligadas à diferenciação em função do género na sociedade actual.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Introdução ao estudo do género 1. Construção social do género 1.1. Introdução à psicologia do género 1.2. O género como categoria social 1.3. Diferentes perspectivas teóricas sobre a identidade de género 1.4. Os estereótipos de género 2. Diversidade sexual e de género 2.1. Identidades sexuais e de género LGBT 2.1.1. Carácter multidimensional da identidade sexual 2.1.2. Abordagem histórica e psicológica da orientação sexual 2.1.3. Perspectiva desenvolvimental da identidade sexual 2.2. Diversidade sexual e de género e preconceito 2.2.1. Evolução na conceptualização do preconceito contra pessoas LGBT 2.2.2. Factores associados ao preconceito contra pessoas LGBT 2.2.3. A situação em Portugal, na Europa e no resto do mundo 2.3. Diversidade sexual e de género e família 2.3.1. Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo 2.3.2. Parentalidade LGBT 3.Género e a conciliação de papéis familiares, profissionais e parentais 3.1. Introdução: situação actual a nível nacional e internacional 3.2. Modelos de gestão dos papéis profissionais e familiares 3.3. Género e divisão do trabalho familiar 3.4. A dinâmica familiar e a gestão de papéis 3.5.Papel das organizações e comunidade na gestão de papéis 3.6.Parentalidade e gestão de papéis

Bibliografia Obrigatória

Amãncio, L. ; Masculino e feminino: A construção social da diferença, Afrontamento, Afrontamento, 1994
Amâncio, L. ; Género e divisão do trabalho doméstico – o caso português em perspectiva. In K. Wall & L. Amâncio (Org.). Família e Género em Portugal e na Europa (pp. 181-210),, ICS, 2007
Gato, J. & Fontaine, A. M. (2011). Impacto da orientação sexual e do género na parentalidade: Uma revisão dos estudos empíricos com famílias homoparentais. Revista Ex-Aequo, 23, 83-89.
Gato, J., Carneiro, N. S., & Fontaine, A. M. (2011). Contributo para uma revisão histórica e crítica do preconceito contra as pessoas não heterossexuais. Crítica e sociedade: Revista de cultura política, 1(1), 139-167. (On-line: http://www.seer.ufu.br/index.php/criticasociedade/article/view/12542/7715)
Gato, J. & Fontaine, A. M. (2011). Factores associado ao preconceito homossexual numa amostra de estudantes universitários portugueses: A influência do sexo, do contacto interpessoal com lésbicas e gays, dos valores sociais e das atitudes de género. ; In S. Neves (Coord.), Género e ciências sociais (pp. 155-172). Castêlo da Maia: Edições ISMAI.
Peplau, L. A. & Fingerhut, A. W. (2007). The close relationships of lesbians and gay men. Annual Review of Psychology, 58, 405-424.
Clarke, V, Ellis, S. J., Peel, E., & Riggs, D. W. (2010). Lesbian, Gay, Bisexual, Trans, & Queer Psychology: An Introduction. Cambridge: University Press.
M. Matias A.M. Fontaine; Dyadic influences on work-family conflict: the role of coping strategies, Vita e Pensiero, 2012
Matias, M. & Fontaine, A.; A Conciliação de Papéis Profissionais e Familiares: o Mecanismo Psicológico de Spillover, Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, no prelo
M. Matias A.M. Fontaine; The Interplay of Gender, Work and Family in Portuguese Families. , no prelo
Korabik Karen 340; Handbook of work-family integration. ISBN: 978-0-12-372574-5
Poeschl Gabrielle; Trabalho doméstico e poder familiar
Patterson, C. J. ; Sexual orientation and human development: An overview., Developmental Psychology, 31, 1, 3-11. , 1995
Gato, J. & Fontaine, A. M. (no prelo). Anticipation of the Sexual and Gender Development of Children Adopted by Same-sex Couples. International Journal of Psychology.

Bibliografia Complementar

Matias, M. & Fontaine, A.; A conciliação trabalho-família em casais de duplo-emprego. , http://www.actassnip2010.com/ conteudos/actas/PsiFam_1.pdf.
Matias, M. & Fontaine, A.; Conciliação de papéis e parentalidade: efeitos de género e estatuto parental, Exedra, 5, 57-76, 2011
Andrade Maria Cláudia Perdigão Silva Mendes; Antecipação da conciliação dos papéis familiares e profissionais na transição para a idade ad
Carneiro, N. S. (2009). Homossexualidades: Uma psicologia entre ser, pertencer e participar. Porto: Livpsic.
Nogueira, C. & Oliveira, J. M. (2010). Estudo sobre a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género. Lisboa: CIG.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Exposição teórica de conteúdos, com recurso eventual a outras actividades (e.g. vídeos, dinâmicas de grupo), com promoção da participação e discussão. Actividades de contacto: apresentação e discussão das teorias e investigações no domínio dos estudos de género a volta de duas problemáticas específicas em grande grupo e ilustração com casos concretos Trabalho autónomo: leitura e estudo pelos alunos de artigos e textos sobre as temáticas da disciplina, identificação de objectivos e hipóteses de estudo para a elaboração de um trabalho de campo, aplicação de um instrumento de recolha de dados sobre o tema (entrevista ou questionário), análise dos dados e apresentação dos mesmos sob a forma de um poster. Discussão do trabalho com docentes e investigadores externos à unidade curricular.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	30,00
Trabalho de campo	70,00
Total:	100,00

Obtenção de frequência

A frequência das aulas é obrigatória

Fórmula de cálculo da classificação final

- A avaliação é contínua: os alunos devem estar presentes e activos nas aulas (10%). - Participação ativa em pelo menos duas reuniões intercalares a marcar com o/a docente responsável pelo módulo no qual se enquadra o trabalho (20%). Serão apresentados seis temas que deverão ser escolhidos por grupos de trabalho constituídos preferencialmente por cinco elementos. - Trabalho final (70%). Cada grupo desenvolve um trabalho que será apresentado sob a forma de poster que será sujeito a discussão com convidados. Não poderá haver mais do que um grupo a trabalhar sobre cada tema. Caso não haja consenso na escolha do tema, estes serão sorteados. Salvo em situações excecionais, a avaliação é feita em grupo (uma nota comum para os elementos do grupo de trabalho) pelo que é importante que cada um dos elementos constituintes se responsabilize pela participação e envolvimento similar dos diferentes membros.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A avaliação dos alunos abrangidos por regimes especiais obedece ao disposto nas normas da FPCEUP.

Observações

Os alunos devem estar presentes nas aulas e participar nas actividades propostas. Aconselham-se os alunos abrangidos por regimes especiais a virem falar com o docente no início do semestre.