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Trabalho, Economia e Justiça Social

Código: E607     Sigla: TEJS

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Educação de Adultos

Ocorrência: 2013/2014 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCED 68 Plano Oficial 3 - 6 57 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

- Explicitar a evolução e transformação das relações entre contextos de formação e trabalho na génese dos modelos sociais e económicos; - Compreender a noção de justiça social decorrente da evolução das relações entre o económico e o social; - Aprofundar a pertinência da unidade curricular para a formação de um Mediador Socioeducativo e da Formação, particularmente no campo da educação e do trabalho.

Resultados de aprendizagem e competências

Após a conclusão da UC, espera-se que os estudantes expressem os seguintes resultados:

1 – Ao nível dos conhecimentos

- Compreender a centralidade do trabalho nas sociedades contemporâneas e as suas possíveis reconfigurações face ao modelo socioeconómico dominante

- Compreender a relevância das ciências económicas no estudo das sociedades, e nomeadamente os modelos económicos vigentes e seus constrangimentos sobre o trabalho

- Compreender a noção de justiça social à luz, quer do laço social mediado pelas instâncias produtivas (as formas de protecção social), quer das novas reconfigurações do trabalho

2 – Ao nível das aptidões

- Ser capaz de analisar a complexidade da estrutura central que é o trabalho nas suas articulações com os modelos e correntes económicas, bem como com pressupostos de justiça social

- Ser capaz de problematizar cenários sociais que melhor harmonizem as dimensões do trabalho, da economia e da justiça social na procura de situações de maior equidade social

3 – Ao nível das competências

- Analisar trajectórias de vida, a sua articulação com situações de trabalho e o incremento de percursos formativos adequados

- Compreender noções elementares das ciências económicas (designadamente, o PIB), a partir de teorias económicas e da sua relevância na vida quotidiana

- Mobilizar conceitos inscritos em princípios de justiça social (designadamente, o IDH) para melhor interpretar as desigualdades sociais

Modo de trabalho

Presencial

Programa

A disciplina situa-se no 6º semestre de formação, antecipando a transição dos estudantes para o mercado de trabalho ou para percursos académicos posteriores. Entende-se, por isso, de pertinência acrescida a introdução à organização do trabalho – à discussão do e sobre o trabalho – na sua articulação com a ciência e as teorias económicas e com os postulados da justiça social. A estruturação da disciplina acentua as transformações do trabalho humano à luz da história e da contemporaneidade, considerando nesta análise a sua articulação com as mudanças estabelecidas nos contextos formais de ensino e formação. Importa, por outro lado, considerar o fator trabalho no contexto das teorias económicas, pelo que se antecipa uma breve abordagem a esta ciência. Por último, é ainda em torno da centralidade do trabalho na vida dos sujeitos e dos modelos de organização social que se explora a dimensão da justiça social, procurando articular a contextualização das transformações do trabalho e da sua organização, designadamente no que à desvinculação do laço social diz respeito, com os contextos privilegiados ou a privilegiar na intervenção dos mediadores socioeducativos.

MÓDULOS 1. Trabalho

1.1. O trabalho, a obra e a ação: para uma compreensão da centralidade do trabalho nas sociedades humanas. 1.2. As transformações sócio históricas das relações entre sistemas de ensino/formação e trabalho; visão geral e análise do caso português. 1.3. As qualificações, as competências e a problemática da inserção profissional. 1.4. A desintegração do trabalho ou a(s) sua(s) reconfiguração(ões).

2. Economia

2.1. O que é a economia. 2.2. A economia enquanto ciência; principais correntes teóricas. 2.3. A economia da desigualdade: desemprego, pobreza e assimetrias regionais. 2.4. O regresso de Keynes? A economia social na vanguarda da reconciliação entre o económico e o social.

3. Justiça Social

3.1. De uma teoria da justiça (John Rawls) a uma ideia de justiça (Amartya Sen). 3.2. Os laços que ligam as metamorfoses históricas e atuais do trabalho às formas de proteção social. 3.3. Justiça social: redistribuição, reconhecimento e participação.

Bibliografia Obrigatória

Arendt Hannah; Condition de l.homme moderne. ISBN: 2-266-04387-0
Boltanski Luc; The^new spirit of capitalism. ISBN: 978-1-84467-165-6
Cameron Rondo; História económica do mundo. ISBN: 972-1-04478-4
Castel Robert; Les^métamorphoses de la question sociale. ISBN: 2-07-040994-5
Correia José Alberto; Sociologia da educação tecnológica. ISBN: 972-674-160-2
Fraser Nancy; Qu'est-ce que la justice sociale? Reconnaissance et redistribution, La Découverte, 2011. ISBN: 978-2-7071-6789-7
Gaulejac Vincent de ; Travail, les raisons de la colère, Seuil, 2011. ISBN: 978-2-02-103895-8
Gorz André; Métamorphoses du travail quête du sens. ISBN: 2-7186-0340-2
Louçã Francisco ; Caldas José Castro ; Economia(s), Afrontamento, 2010. ISBN: 978-972-36-1033-8
Méda Dominique; O trabalho. ISBN: ISBN 972-754-137-2
Polanyi Karl; A Grande Transformação. As origens da nossa época, Campus, 1980
Rawls John; Uma^teoria da justiça. ISBN: 972-23-1715-6
Sen Amartya; The Idea of Justice, Pinguin Books, 2009. ISBN: 978-0-141-03785-1
Skidelsky Robert ; Keynes. O regresso do Mestre, Texto Editores, 2009. ISBN: 978-972-47-4153-6
Sue Roger; La Richesse des Hommes. Vers l’économie quaternaire, Odile Jacob, 1997. ISBN: 2-7381-0520-3
Rifkin Jeremy; O fim dos empregos. ISBN: ISBN 85-346-0571-8

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A estruturação do trabalho orienta-se segundo uma modalidade de ensino-aprendizagem coparticipada pelos estudantes, a qual encoraje um trabalho colaborativo de pesquisa, bem como de articulação das 3 grandes componentes do programa. Ao criar esta articulação entre as componentes, procura-se que os estudantes se impliquem e comprometam num trabalho cujo resultado se condiciona a esta interdependência. As sessões, teórico-práticas, pressupõem um trabalho prévio de pesquisa orientada, tendencialmente estruturador das próprias sessões de formação. Dada a contemporaneidade das temáticas tratadas, encoraja-se o recurso a informação atual recolhida nos media, bem como a uma organização das sessões muito orientada em torno do debate argumentativo.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 60,00
Participação presencial 40,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 101,00
Frequência das aulas 42,00
Trabalho de investigação 19,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Nos termos do Regulamento de Avaliação, os estudantes obtêm frequência quando participarem em 3/4 das sessões efetivamente realizadas. Excetuam-se aqueles estudantes que, por lei estão dispensados da presença nas aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Em conformidade com os objetivos da disciplina, a avaliação distribui-se do seguinte modo: 1 – Em regime contínuo será ponderado o trabalho de orientação/dinamização das sessões, quer nessa qualidade, quer na qualidade de participante. Esta componente, que pode integrar momentos individuais como em grupo, tem uma ponderação de 40% da nota final; 2 – Em regime final, será proposto um trabalho em torno das temáticas da UC, podendo o mesmo decorrer sob a forma de exame ou de realização de um ensaio (em moldes a definir). Esta componente, estritamente individual, tem uma ponderação de 60% da nota final.

Provas e trabalhos especiais

A não realização da primeira componente de avaliação por parte de estudante que não tenha obtido a frequência obrigatória, de modo devidamente justificado, remete o mesmo para o modelo de avaliação previsto para os/as estudantes que usufruem de estatuto especial.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A não realização da primeira componente de avaliação só se justifica mediante situações excecionais (vide, dispensa de presença nas aulas), remetendo o/a estudante para uma prova oral (em moldes a designar), condição necessária para o acesso e realização da 2ª componente da avaliação (mantendo-se as ponderações respetivas).

Melhoria de classificação

O/A estudante pode-se propor a melhoria de nota mediante a realização de exame, incidindo a mesma sobre a ponderação prevista para a mesma (não há melhoria da componente de avaliação em regime contínuo).

Observações

A falta de qualquer das componentes de avaliação inibe o estudante da conclusão da unidade curricular. A conclusão da unidade curricular implica sempre a realização dos dois suportes de avaliação e, no caso de não conclusão destes, o docente assegura o "congelamento" da avaliação distribuída até ao máximo de dois semestres após a mesma, período a seguir ao qual o estudante é de novo obrigado a realizar a integralidade da avaliação.

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