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Intervenção Precoce

Código: P832     Sigla: IP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2010/2011 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 23 Plano Oficial 2007/2008 4 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

- dominar os construtctos teóricos que orientam as práticas no domínio da Intervenção Precoce.
- conhecer os principais modelos e abordagens no domínio da Intervenção Precoce.
- compreender a importância de inscrever as práticas de Intervenção Precoce numa lógica inclusiva segundo abordagens centradas na família e restantes cenários de participação.
- conhecer as problemáticas inerentes à utilização dos sistemas de classificação das incapacidades da criança no domínio da Intervenção Precoce.
- obter proficiência na utilização do Sistema Internacional de Classificação das Funcionalidades e Incapacidades adoptado pela OMS.
- adquirir capacidade para definir as linhas fundamentais de desenvolvimento e para implementar planos de intervenção.
 desenvolver competências para actuar no contexto de equipas transdisciplinares de intervenção.

Programa

1. Enquadramento conceptual – teorias do desenvolvimento e a evolução dos modelos de Intervenção Precoce (IP)
a. Os contributos das abordagens de diferentes teorias: organísmicas, mecanicistas e contextualistas
b. Constructos teóricos e as práticas em Intervenção Precoce
c. O conceito de IP. Princípios e conceitos chave para a prática em IP: modelo médico vs modelo biopsicossocial; a ecologia da IP; o papel central das interacções; conceitos de incapacidade, risco e resiliência; o paradigma da prevenção: prevenção primária, secundária e terciária; inclusão e participação; diferentes modelos de prestação de serviço e a questão da elegibilidade em IP

2. Modelos e práticas de IP
a. Dos modelos de IP centrados na criança aos modelos de IP centrados na família e nas comunidades
b. Práticas recomendadas em IP

3. O processo de avaliação-intervenção em IP
a. Modelos e constructos sobre desenvolvimento da criança e IP
b. Conceitos de deficiência, funcionalidade, incapacidade, desvantagem e risco
c. A abordagem dimensional das incapacidades (CIF-CJ; WHO, 2007) – o seu contributo para a questão da elegibilidade em IP
d. O ciclo de avaliação-intervenção de Simeonsson
e. A importância do ambiente social da criança
aprendizagem/desenvolvimento

4. O modelo de I. P. centrado na Família e na comunidade e o sistema de serviços em IP
(Bailey & Simeonsson, 1988; Bailey & Wolery, 1992)
a. O trabalho em equipa e a participação da família no processo de tomada de decisão
b. Avaliação individualizada e planeamento da intervenção
c. Definição de objectivos individualizados para a avaliação da criança e da família;
d. Selecção de métodos para a recolha de informação sobre as necessidades da criança e da família
e. O Plano Individualizado de Apoio à Família
f. Coordenação, cooperação e colaboração na prestação de serviços
g. Da sinalização à continuidade e à transição no sistema de serviços

5. Programas de IP e sua avaliação – aspectos de investigação
a. Diferentes modelos de IP sua aplicação e avaliação (e.g., Head.Start; Sure Start; Abecedarian…)
b. Definição, medida e avaliação da qualidade em educação de infância e em IP
c. Os estudos de primeira e de segunda geração de investigações e a questão da eficácia da IP
d. Métodos e desenhos de pesquisa em IP
e. A CIF-CJ como quadro de referência para projectos de investigação-intervenção
f. As diferentes gerações de modelos de IP. O futuro da IP: (Dunst e Guralnick)

6. A IP – perspectivas europeias
a. Perspectiva histórica das modalidades de atendimento para crianças dos 0 aos 6 anos em geral e com necessidades educativas especiais em particular
b. Os primórdios da IP e a sua evolução: aspectos legislativos
c. A situação actual: reflexão crítica acerca dos indicadores e dos desenvolvimentos mais recentes em IP em Portugal e na Europa
d. Análise dos sistemas de IP na Europa com base na perspectiva ecológica
e. Investigações recentes

Bibliografia Obrigatória

Guralnick, M., ; A developmental systems approach to early intervention: National and international perspectives., . Baltimore: Paul Brookes, Publisher, 2005. ISBN: ISBN 1-55766-797-7
Early Intervention: Practices from Around the World. Baltimore, Odom, S.L., Hanson. M. L., Blackman, J.A., & Kaul, S., , 2003. ISBN: 159.922.7-ODO/EAR-ex.1
Handbook of Early Childhood Intervention (2nd ed.), Shonkoff, J., & Meisels, S. (Eds.). , 2000. ISBN: ISBN 0-521-58573-2

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

1. Expositivo;
2. Tutorial;
3. Experiencial

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 28,00
Preparação e execução do trabalho de campo Trabalho laboratorial 9,00 2011-04-30
Observação de consultas inerdisciplinares Trabalho laboratorial 4,00
Trabalhos escritos resultantes das actividades de campo desenvolvidas e enquadramento teórico Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese 23,00 2011-05-31
Total: - 0,00

Componentes de Ocupação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Data Conclusão
EStudo independente Estudo autónomo 20
Total: 20,00

Obtenção de frequência

Obrigatória, de acordo com o disposto no Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes da FPCEUP http://sigarra.up.pt/fpceup/LEGISLACAO_GERAL.ver_legislacao?p_nr=245

Fórmula de cálculo da classificação final

•um trabalho de grupo 1: que versará as temáticas teóricas apresentadas nas aulas, bem como a reflexão acerca de um projecto de Intervenção Precoce visitado pelos alunos - nesta nota o trabalho escrito terá a ponderação de 70% e a apresentação propriamente dita, na aula, de 30%.

•um trabalho de grupo 2: sobre dois estudos de caso observados na FPCEUP seguidos pelo Projecto de Intervenção Precoce de Matosinhos (o mesmo grupo)

Na ponderação da nota final: 70% será para o trabalho de grupo 1, 30% para o trabalho de grupo 2.

Provas e trabalhos especiais

Cada grupo terá contacto com um programa de Intervenção Precoce e deverá documentar a orgânica do programa, enquadrando-o conceptualmente e reflectindo acerca da dinâmica dos seus serviços.
Serão também observados nas aulas, dois casos relativos a crianças e suas famílias, acompanhados pelo Projecto de Intervenção Precoce de Matosinhos.

Estes trabalhos de observação serão documentados por escrito através de duas monografias.

Ao longo do ano os alunos terão que apresentar nas aulas dois trabalhos de grupo:

(a) Dinamização de um fórum acerca do trabalho de grupo 1- Enquadramento conceptual e Reflexão teórica Projecto de IP visitado. O conteúdo deste forum temático será apresentado sob o formato de trabalho escrito no final do semestre;
(b) Apresentação de um dos casos observado em consulta. O conteúdo desta apresentação será incluído no trabalho escrito (trabalho de grupo 2) no final do semestre

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os alunos que tenham estatuto que lhes permita não frequentarem as aulas, terão que apresentar um trabalho escrito individual acerca das temáticas abordadas na UC, devendo demonstar domínio acerca dos conceitos fundamentais em IP. Deverão ainda incluir no trabalho uma reflexão acerca da realidade de IP no seu país de origem (aspectos legislativos, serviços...)

Melhoria de classificação

Apresentação de novo trabalho de grupo

Observações

Os trabalhos escritos devem ser apresentados na última aula do semestre
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