Seminário de Iniciação à Mediação e Formação: Projecto I. Concepção de Projectos
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Pedagogia Social |
Ocorrência: 2010/2011 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| LCED |
60 |
Plano Oficial 2007/2008 |
3 |
- |
6 |
- |
|
Língua de trabalho
Português
Objetivos
APRESENTAÇÃO
Inserida na formação de 1º ciclo em Ciências da Educação, a unidade curricular “Concepção de projectos” tem como objectivo geral constituir-se num espaço de formação/aprendizagem possibilitador do desenvolvimento de competências no domínio concreto da conceptualização e da concepção/desenho de projectos de intervenção sócio-educativa. Sendo este o foco central desta Unidade Curricular a metodologia de trabalho de projecto configura o modo de trabalho pedagógico a privilegiar visando, assim, construir uma dinâmica que articule teoria e prática numa lógica integradora. Tal dinâmica será assegurada pela relação que existe entre esta unidade curricular e o Seminário I. Nesse sentido, estas duas unidades curriculares serão desenvolvidas num processo fortemente articulado.
OBJECTIVOS:adquirir saberes no domínio de conceitos, teorias e modelos sobre projectos;
- compreender a importância de projectos que adequadamente articulem os seus diversos elementos (objectivos, problemas, situações, acções, estratégias, recursos, modos de avaliação, calendarização, …);
- tomar posição face a projectos educacionais e de formação instituídos;
- mobilizar conhecimentos sobre concepção de projectos em desenhos de projectos;
- analisar projectos relativos a diferentes contextos sócio-educativos e de formação;
- desenhar projectos adequados à diversidade de situações e dos contextos sócio-educativos e de formação
Programa
- Razões e sentidos dos projectos
- Os projectos e a fundamentação da acção: tipos e características de projectos
- Elementos configuradores de um projecto
- O projecto enquanto meio organizador de acções/intervenções
- Modelos e processos de concepção de projectos
- Fases do desenho de um projecto
- A escolha do tema/problema/… enquanto ponto de partida para o projecto
- Análise de desenhos de projectos
- A gestão e o acompanhamento de projectos
- Que lugar para um/a mediador/a sócio-educativo e da formação?
- A avaliação de projectos
* Questões teóricas e epistemológicas em torno da avaliação de projectos.
* Apresentação de dimensões e etapas de avaliação na perspectiva de alguns autores
* Análise de projectos a partir de dados recolhidos em visitas a instituições
Bibliografia Obrigatória
BOUTINET, Jean Pierre. ; Antropologia do Projecto, Ed. Piaget, (1996)
ROEGIERS, Xavier ; Analyser une action d’Education ou de Formation, Bruxelas: De Boeck Université, (1997)
LEITE, Carlinda, GOMES, Lúcia, FERNANDES, Preciosa; Projectos curriculares de escola e de turma,, Edições ASA., (2001)
BARBIER, Jean-Marie; Elaboração de Projectos de Acção e Planificação,, Porto Editora, (1993)
HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat; A organização do currículo por projectos de trabalho, , Porto Alegre: Artmed, (1998)
CORTESÃO Luiza; LEITE, Carlinda; PACHECO, José A. ; Antes de falarmos de projecto, é preciso sabermos do que estamos a falar"”, in Trabalhar por projectos em educação, Porto Editora, (2002)
COLÁS Bravo, Mª Pilar e BUENDÍA EISMAN, Leonor, ; Investigación Educativa, Sevilha: ALFAR, pp.71 - 73, (1998).
CAPUCHA, Luis Manuel Antunes ; «Etapas do planeamento (de um projecto) e respectivos critérios de avaliação », in Planeamento e Avaliação de Projectos., Guião prático. DGIDC, Ministério da Educação, pp. 17-27., (2008).
MAGER, Robert ; “Qualidade de objectivos bem formulados”, in MAGER, Robert (1983). A formulação de objectivos de ensino., Editora Globo: Porto Alegre- Rio de Janeiro, pp. 19-48., (1983).
RODRIGUES, Pedro ; “As três lógicas da avaliação de dispositivos educativos “, in Para uma Fundamentação da avaliação em Educação. , Lisboa: Colibri, pp. 93-109., (1994).
FERRÃO, João ; « A avaliação comunitária de programas regionais. Aspectos de uma experiência recente ». In Sociologia, Problemas e Práticas- metodologias de avaliação nº 22. , Lisboa : ISCTE, pp. 29-41., (2000)
MONTEIRO, Alcides ; “A avaliação em projectos de intervenção social: reflexões a partir de uma prática”, in Sociologia, problemas e práticas, metodologias de avaliação nº 22, , Lisboa: ISCTE, pp. 137-154., (2000)
CAETANO, Ana Paula ; «Mediação em Educação: da conceptualização e problematização de alguns lugares comuns à modelização de casos específicos», in Revista de Estudos Curiculares, Ano 3, Número 1, , Braga : Associação Portuguesa de Estudos Curriculares, pp.41-49., (2005).
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Exposição
Debate
Trabalho de grupo
Trabalho de campo orientado
Apresentação de trabalhos pelos estudantes
Simulação de actividades
Orientação tutorial
Palavras Chave
Ciências Sociais > Ciências da educação
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
28,00 |
|
|
| orientação tutorial |
Trabalho escrito |
20,00 |
|
|
| análise de textos temáticos e sua apresentação à turma |
Trabalho escrito |
30,00 |
|
|
| organização de dinâmica de debate de textos |
Trabalho escrito |
30,00 |
|
|
| avaliação |
Exame |
5,00 |
|
|
| concepção do plano de um projecto |
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese |
30,00 |
|
|
| elaboração do relatório de fundamentação do projecto |
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese |
9,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
| pesquisa de referências bibliográficas de base aos trabalhos de grupo |
Estudo autónomo |
10 |
|
|
Total: |
10,00 |
|
Obtenção de frequência
-Obtenção de frequência com classificação mínima de 8 valores exigida pelo regulamento
(cf. art.º 9) nos vários momentos de avaliação
No caso de algum aluno não obter frequência, poderá, desde que atempadamente tenha negociado com o/a docente :
- realizar os trabalhos previstos para avaliação, com as devidas ponderações e adequações nas formas de os apresentar;
- realizar um exame final escrito com ponderação final de 100%.
Fórmula de cálculo da classificação final
- Análise de um texto e sua apresentação à turma com respectiva (SIMF- TP) (trabalho de grupo) - 20%
-Organização do debate relativo a um texto apresentados - (SIMF- TP) (trabalho de grupo) – 20%
- Plano de um Projecto devidamente fundamentado (Trabalho de grupo), incluindo uma reflexão crítica individual sobre o processo formativo vivido (duas páginas 10%)– (SIMF –S (50%)
Provas e trabalhos especiais
Em casos específicos, devidamente comprovados e acordados na Coordenação de ano, as provas escritas podem ser substituídas por provas orais;
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os estudantes que por lei estão dispensados da verificação das condições de assiduidade
às aulas, deverão realizar as componentes de avaliação definidas anteriormente:
-análise de textos com respectiva síntese escrita (SIMF- TP) - 30%
- plano de um Projecto devidamente fundamentado (exame final) - (70%)
Melhoria de classificação
A melhoria da classificação final é possível mediante a realização de um novo exame para
melhoria de nota.