Sistemas de Formação, Trabalho e Justiça Social
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Educação de Adultos |
Ocorrência: 2010/2011 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| LCED |
68 |
Plano Oficial 2007/2008 |
3 |
- |
4,5 |
- |
|
Língua de trabalho
Português
Objetivos
- Explicitar a evolução das relações entre contextos de formação e trabalho e a sua transformação, decorrente de fenómenos de desenvolvimento sócio-económico;
- Explicitar as transformações das relações entre contextos de formação e de trabalho, focalizando-as especificamente nas especificidades e transformações dos públicos-alvo dos jovens e dos adultos;
- Aprofundar a pertinência da unidade curricular para a formação de um Mediador Sócio-Educativo e da Formação, particularmente no campo da educação e formação de adultos.
Programa
A estruturação da disciplina acentua as transformações históricas sofridas pelo trabalho humano, considerando nesta análise a sua articulação com as mudanças estabelecidas nos contextos de ensino e formação. É à luz da relevância do económico e dos contributos da ciência económica que se procuram articular, numa segunda fase, as dimensões do trabalho e da formação com a dimensão da justiça social. Especificamente, a disciplina visa:
. Focalizar, num primeiro momento – a partir das noções de formação e trabalho, bem como da sua articulação – a relevância do económico, inicialmente articulado com a relevância do trabalho e, mais recentemente, com todas as valências de uma formação continuada, ao longo da vida
. Introduzir, num segundo momento, a problemática da justiça social em contraponto à relevância do económico, isto é, procurando perceber como é possível sustentar o eixo da ciência económica em observância de princípios de justiça social;
. Articular a contextualização das transformações do trabalho e da sua organização, designadamente no que à desvinculação do laço social diz respeito, com os contextos privilegiados ou a privilegiar na intervenção dos mediadores sócio-educativos.
MÓDULOS
1. As transformações sócio-históricas das relações entre sistemas de ensino e formação e trabalho; visão geral e análise do caso português.
2. Os jovens, as qualificações, as competências e a problemática da inserção profissional.
3. Dispositivos e sistemas de educação/formação de adultos: o caso português.
4. Os laços que ligam as metamorfoses históricas e actuais do trabalho às formas de protecção social.
Bibliografia Obrigatória
Correia José Alberto;
As^ideologias educativas em Portugal nos últimos 25 anos. ISBN: 972-41-2316-2
Correia José Alberto;
As^ideologias educativas em Portugal nos últimos 25 anos. ISBN: 972-41-2316-2
Cameron Rondo;
História económica do mundo. ISBN: 972-1-04478-4
Cameron Rondo;
História económica do mundo. ISBN: 972-1-04478-4
Karl Polanyi; A Grande Transformação. As origens da nossa época., Campus, 1980
Karl Polanyi; A Grande Transformação. As origens da nossa época., Campus, 1980
Williams Christopher R.;
Theory, justice, and social change. ISBN: 0-306-48521-4
Williams Christopher R.;
Theory, justice, and social change. ISBN: 0-306-48521-4
Gorz André;
Métamorphoses du travail quête du sens. ISBN: ISBN 2-7186-0340-2
Gorz André;
Métamorphoses du travail quête du sens. ISBN: ISBN 2-7186-0340-2
Canario Rui;
Educaçao de adultos. ISBN: 972-8036-21-3
Canario Rui;
Educaçao de adultos. ISBN: 972-8036-21-3
Castel Robert;
Les métamorphoses de la question sociale. ISBN: ISBN 2-07-040994-5
Castel Robert;
Les métamorphoses de la question sociale. ISBN: ISBN 2-07-040994-5
Correia José Alberto;
Sociologia da educação tecnológica. ISBN: ISBN 972-674-160-2
Correia José Alberto;
Sociologia da educação tecnológica. ISBN: ISBN 972-674-160-2
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As sessões de formação, com uma duração de 3horas, orientam-se segundo uma modalidade de ensino-aprendizagem co-participada pelos estudantes, elaborando-se num continuum que vai estruturando a própria programação e que reclama, a cada passo, diferentes modalidades de acesso e apropriação do saber. São, nesse sentido, sessões integralmente teórico-práticas, assentes no trabalho em pequeno grupo (dentro e fora das aulas), complementado pelo trabalho individual e pelo trabalho em grnade grupo (turma).
Palavras Chave
Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação > Educação de adultos
Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação > Educação de adultos
Tipo de avaliação
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
45,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
Nos termos do Regulamento de Avaliação, os estudantes obtêm frequência quando participarem em 3/4 das sessões efectivamente realizadas. Exceptuam-se aqueles estudantes que, por lei estão dispensados da presença nas aulas.
Fórmula de cálculo da classificação final
Em conformidade com os objectivos da disciplina, a avaliação da disciplina baseia-se em um trabalho:
1 - realização de um Portfolio de Aprendizagem (em grupo), realizado em contexto de sala de aula e posteriormente melhorado, acrescentado ou aprofundado pelo alunos fora desta, em torno dos "produtos" decorrentes das actividades que em cada sessão se organizam.
O portfolio integra ainda momentos de trabalho individual, nomeadamente uma síntese reflexiva final em torno das temáticas trabalhadas na UC.
Sobre o trabalho de portfolio incidirá uma ponderação de 80% da avaliação, estando reservados 20% da avaliação para a síntese reflexiva final.
Provas e trabalhos especiais
A não realização do Portfolio de Aprendizagem só se justifica mediante situações excepcionais (vidé, dispensa de presença nas aulas), rementendo o aluno para um exame escrito.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
As componentes de avaliação contínua mantêm-se para os estudantes que gozem de estatuto especial. No entanto, e considerando que, no que se refere à componente de avaliação realizada em grupo, tal possa conflituar com a não obrigatoriedade de frequência de que estes estudantes usufruem, admite-se a seguinte possiblidade:
- que o estudante integre um grupo de trabalho, embora não participando das componentes presenciais do mesmo, mas devendo para o efeito sujeitar-se a uma avaliação oral no final do semestre (que comprove o seu acompanhamento dos trabalhos do grupo), bem como da discussão final do trabalho.
A avaliação oral não é objecto de uma classificação, mas apenas de uma confirmação (ou não) do enquadramento do estudante no grupo de trabalho respectivo, e consequentemente, da sua avaliação sobre o mesmo trabalho.
Melhoria de classificação
O estudante/grupo de estudantes pode(m) propor-se a melhoria da classificação, no curso do semestre e nos seguintes moldes:
- recorrendo às épocas normal e de recurso, comunicando previamente ao docente a intenção de o efectuar (e sobre que componente da avaliação distribuída) por forma a que não sejam publicadas as suas notas;
- a melhoria da classificação, quando se reporte ao Portfolio de Aprendizagem, só poderá ser efectuada dentro do semestre em que se frequenta a disciplina;
- a melhoria da classifcação, quando se reporte à Síntese reflexiva, não fica condicionada ao semestre de frequência da disciplina.
Observações
A falta de qualquer das componentes de avaliação inibe o estudante da conclusão da unidade curricular. A conclusão da unidade curricular implica sempre a realização dos dois suportes de avaliação e, no caso de não conclusão destes, o docente assegura o "congelamento" da avaliação distribuída até ao máximo de dois semestres após a mesma, período a seguir ao qual o estudante é de novo obrigado a realizar a integralidade da avaliação.
Nota: Como previsto na "Melhoria da Classificação", a melhoria de classificação quando reportada a um trabalho colectivo não tem aqui aplicação.