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Intervenção em Vítimas

Código: PJD07     Sigla: IV

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Psicologia

Ocorrência: 2023/2024 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MPSIC 29 Plano Oficial do ano letivo 2021 1 - 6 54 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2023-10-01.

Campos alterados: Fórmula de cálculo da classificação final, Componentes de Avaliação e Ocupação, Avaliação especial

Língua de trabalho

Português

Objetivos

No final desta UC é de esperar que os/as estudantes:

- Conheçam e compreendam as principais teorias explicativas,  as causas, dinâmicas, processos e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).

- Dominem alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Criminologia, Medicina Legal).

- Conheçam os principais modelos de avaliação e gestão do risco e de intervenção psicológica.

- Dominem os conhecimentos e estratégias mínimos necessários para se proceder à avaliação e à intervenção psicológica e psicossocial junto de vítimas de violência e/ou crime.

- Compreendam a interrelação entre a intervenção com vítimas e a intervenção com agressores.

 

 

Resultados de aprendizagem e competências

No final da UC os/as estudantes deverão:

1. Conhecer as principais teorias explicativas e modelos de intervenção, de modo a poder desenvolver as competências necessárias para compreender os fenómenos da violência e vitimação, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).


2. Possuir competências básicas para:

a) avaliar e intervir junto de vítimas, em contextos profissionais diversos (e.g., instituições de apoio a vítimas, casas de abrigo, hospitais e centros de saúde, instituições policiais, diferentes instâncias do sistema judicial, serviços de consulta psicológica, projetos comunitários), assim como competências de integração em equipas multidisciplinares.

b) avaliar e intervir em diferentes situações de violência / vitimação, sejam situações de emergência, com avaliação e gestão do risco/perigo e subsequente intervenção, seja uma intervenção em crise, sejam situações de apoio psicológico continuado / terapia (individual ou grupal).

c) elaborar relatórios de acompanhamento e intervir em processos judiciais que envolvam vítimas (incluindo o processo de testemunhar em tribunal e exigências associadas). 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

- Introdução à Criminologia e à Vitimologia.

- Violência, agressão e vitimação. Principais correntes teóricas psicológicas, psicossociais e criminológicas explicativas da violência e da vitimação.

- Vitimação: estatísticas criminais, inquéritos de vitimação, perfis de vitimação.

- Tipos de violência, de crime e de vitimação; diferentes contextos e formas de vitimação. Violência de género, violência nas relações de intimidade, violência doméstica, violência sexual, maus-tratos a crianças e jovens (e.g., negligência, maus-tratos físicos e psicológicos, abuso sexual).

- Dinâmicas e consequências da violência/vitimação: os casos específicos da violência nas relações de intimidade e da violência familiar, dos maus-tratos a crianças e jovens, e das violências / crimes sexuais.

- Modelos e estratégias de avaliação e intervenção psicológica em vítimas de violência e crime (crianças e adultos; individual, de casal, de grupo; diferentes modelos, programas e estratégias de intervenção).

- Os serviços de apoio a vítimas.

- A relação Vítima - Sistema de justiça. Modelos de justiça restaurativa, mediação e reparação de danos.

Bibliografia Obrigatória

Devaney, J., Bradbury-Jones, C., Macy, R.J., Øverlien, C. & Holt, S. (Eds., 2021). ; The Routledge international handbook of domestic violence and abuse. , Routledge. , 2021
Machado, C. (Coord., 2010). ; Vitimologia. Das novas abordagens teóricas às novas práticas de intervenção., Braga: Ed. Psiquilibrios., 2010
Matos, M. ; Vítimas de crime e violência. Práticas de Intervenção., Braga: Psiquilibrios., 2014
Sani, A. & Caridade, S. (Eds).; Violência, Agressão e Vitimação: Práticas Para a Intervenção. , Lisboa: Almedina., 2018
Manita, C.; Ribeiro, C.; Peixoto, C.; Violência Doméstica: Compreender para intervir. Guia de boas práticas para profissionais de instituições de apoio a vítimas. , Coleção Violência de Género – vol. 2. Lisboa: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género., 2009
Magalhães Teresa; Maus tratos em crianças e jovens. ISBN: 972-8717-39-3
Holt, S., Øverlien, C., & Devaney, J. (Eds, 2017). ; Responding to Domestic Violence: Emerging Challenges for Policy, Practice and Research in Europe., London: Jessica Kingsley., 2017

Bibliografia Complementar

Geffner, R.A., Jaffe, P.G. & Sudermann, M. (Eds); Children Exposed to Domestic Violence., Binghamton, NY: Haworth., 2000
Baker, N., Buick, J., Kim, S., Moniz, S., & Nava, L.; Lessons from examining same-sex intimate partner violence., Sex Roles, 69, 182-192. , 2013
Edleson Jeffrey L. ed. lit.; Future interventions with battered women and their families. ISBN: ISBN 0-8039-5945-1
Sandra Walklate ; Handbook of Victims and Victimology., McGraw-Hill., 2007
Freeman, J. & Lobovits. D. ; Playful Approaches to Serious Problems: Narrative Therapy with Children and their Families., W. W. Norton & Company., 1997
Magalhães, T. (Coord.); Abuso de Crianças e Jovens - Da suspeita ao diagnóstico., Lidel, 2010. ISBN: 9789727576555
Sani, A. & Caridade, S. (Eds). ; Práticas de Intervenção na Violência e no Crime. , Lisboa: Pactor., 2016
Gil, E. ; Helping Abused and Traumatized Children: Integrating Directive and Nondirective Approaches., New York: The Guilford Press, 2006
Gonçalves, R. & Machado, C. (Coords., 2002). ; Violência e Vítimas de crimes. Vol.1 – Adultos. , Coimbra: Quarteto., 2002
Gonçalves, R. & Machado, C. (Coords., 2002). ; Violência e Vítimas de crimes. Vol.2 – Crianças. , Coimbra: Quarteto., 2002

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

- Aulas teóricas, de caráter expositivo.

- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos/das estudantes, individualmente e em grupo.

- Discussão de casos práticos.

- Visionamento e discussão de vídeos (ou outros materiais) com conteúdos relativos aos comportamentos violentos/vitimação e à intervenção em vítimas.
- Se possível (dependerá sempre da obtenção da autorização por parte de vítimas em acompanhamento), observação ao vivo de uma consulta com uma vítima em acompanhamento no GEAV - Gabinete de Estudos e de Atendimento a Agressores e Vítimas da UP, através da sala de espelho unidirecional do Serviço de Consulta da FPCEUP.

- Elaboração de trabalho prático pelos/as estudantes, em pequenos grupos, que envolve a descrição de um caso de vitimação e a caracterização e aplicação de uma proposta de avaliação e intervenção para esse caso. Este tipo de trabalho exige análise e partilha de conteúdos bibliográficos e, sobretudo, reflexão crítica sobre conhecimentos e práticas, além de um exercício de aplicação prática dos conhecimentos e competências adquiridos.

- Orientação tutorial dos trabalhos teórico-práticos a desenvolver pelos/as estudantes e criação das condições para que estes realizem estudo/trabalho autónomo, incluindo pesquisa e revisões de literatura e assimilação de conhecimentos.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho de campo 30,00
Trabalho escrito 40,00
Trabalho prático ou de projeto 30,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 30,00
Frequência das aulas 46,00
Trabalho de campo 50,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 6,00
Trabalho escrito 30,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

- Através do controlo de assiduidade dos/das estudantes, mediante registo de presença nas aulas. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas. Em casos excecionais previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos práticos/de investigação. 

- De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação, os/as estudantes terão de ter uma classificação mínima de 10 valores para obterem aprovação final (nenhuma das componentes da avaliação poderá ter uma nota inferior a 8 valores). A não obtenção da nota mínima de 10 valores implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação. 


Fórmula de cálculo da classificação final

Nota final expressa numa escala de 0 a 20. 

- 60% da nota final na UC resulta da avaliação do trabalho teórico-prático elaborado em pequeno grupo pelos/as estudantes ao longo do semestre - um trabalho no qual terão de proceder à planificação e descrição de uma intervenção junto de uma vítima ou grupo de vítimas de crime/violência (incluindo a conceção do caso, a avaliação da vítima, a formulação clínica e as etapas e estratégias de intervenção para aquele caso concreto) e que será apresentado em formato de role-play (realizado em grupo). Este role-play é preparado ao longo do semestre e apresentado no final do semestre.
Este trabalho corresponde às componentes de avaliação "Trabalho de campo" (30%) + "Trabalho prático ou de projeto" (30%).

- 40% do valor da nota final na UC resulta da elaboração de um trabalho escrito, realizado individualmente, no qual o/a estudante terá de proceder ou (i) ao preenchimento de 2 fichas de trabalho breves, uma disponibilizada a meio e outra no final do semestre; ou (ii) se não optar por preencher as 2 fichas, proceder à elaboração de um trabalho escrito, de descrição e enquadramento teórico de uma das modalidades, programas ou estratégias de intervenção com vítimas. Este trabalho corresponde à componente de avaliação ""Trabalho escrito" (40%)".


Provas e trabalhos especiais

Nas situações legalmente previstas, em que os/as estudantes não possam realizar os trabalhos de avaliação previstos nos mesmos moldes dos colegas, deverão negociar com a docente responsável a entrega de trabalhos alternativos, com os mesmos objetivos e um teor equivalente.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito, de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram para avaliação das componentes prática e teórica.

Nestes casos, o/a estudante deverá contactar a docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.

Melhoria de classificação

Possibilidade de realização de um novo trabalho individual, para melhoria de nota, uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a UC tenha exame previsto.
Não há possibilidade de repetição, para melhoria da avaliação, do trabalho prático / role-playing em grupo.

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