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Teorias do Controlo Social

Código: P722     Sigla: TCS

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Sociais e Humanas

Ocorrência: 2020/2021 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 18 Plano Oficial 4 - 6 54 162
MTP 3 Plano Oficial 1 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

- ter uma visão geral do processo sócio-histórico de desenvolvimento da individualidade e do controle social na modernidade;
- identificar os principais dispositivos de controle e o trabalho que exercem sobre o indivíduo;
- reconhecer os sinais de crise actual na eficácia das estratégias de controle social;
- ter desenvolvido capacidade de leitura do campo institucional enquanto resultado da articulação de estratégias de poder e formas de saber.



Resultados de aprendizagem e competências

No final do semestre o aluno deve ser capaz de:

 

- desenvolver uma narrativa coerente acerca da evolução socio-histórica do controlo social apreciando criticamente os seus formatos, ao mesmo tempo que compreende os determinantes associados ao seu devir;

- analisar criticamente as diversas concretizações históricas e atuais das sucessivas vontades de controlo individual e populacional, desenvolvendo a capacidade de reconhecer as diferentes estratégias gestionárias emergentes;

- compreender de forma integrada e ser capaz de expor o contexto crísico de existências do controlo social e moderno, ao mesmo tempo que se capacita para o reconhecimento das suas mutações mais recentes;

Modo de trabalho

Presencial

Programa

-  Emergência e expansão dos dispositivos de controlo social. O estatuto do indivíduo na modernidade: autonomia, liberdade e controle. Normalização e controle na sociedade disciplinar: o bio-poder, o panóptico e a defesa social. Diversificação e disseminação dos dispositivos de controlo;
 - A crise dos dispositivos de normalização: o crime, de fenómeno natural à construção social do desvio; crítica do controlo social clássico;
 - A reorganização do controlo social: o novo estatuto da individualidade, a globalização e a reorganização do capitalismo como contextos redefinidores do exercício do controle social. Identificam-se 4 tendências: o endurecimento dos controlos (sociedade punitiva, Estado penal); privatização dos controles (do Estado ao Mercado, tecnocontroles, urbanismo defensivo); gestão do conflito social (controle comunitário do risco); governamentalidade do medo.



Bibliografia Obrigatória

Phillippe Robert; O cidadão, o crime e o Estado, Editorial Notícias, 2002
Foucault, M. ; Surveiller et punir, Paris: Gallimard., 1975
Luís Fernandes e Tiago Neves; Controlo da marginalidade, violência estrutural e vitimações colectivas.In Carla Machado (ed.). Novas Formas de Vitimação Criminal., Psiquilíbrios, 2010
McLaughlin, E. and Muncie, J.; Criminological perspectives, Sage, 2013
Luís Fernandes; O que a droga faz à norma, EDIÇÕES HÚMUS, 2019 (Capítulo de Livro organizado por Casimiro Balsa intitulado "DIFRAÇÃO NORMATIVA, COMPORTAMENTOS ESCONDIDOS E IDENTIDADES TRANSVERSAS")

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Expositivo e discussão de textos em pequeno grupo.


Palavras Chave

Ciências Sociais > Criminologia
Ciências Sociais > Sociologia > Comportamento societal
Ciências Sociais > Sociologia > Macro-sociologia
Ciências Sociais > Antropologia
Ciências Sociais > Sociologia > Sociologia urbana

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Trabalho de campo 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 30,00
Estudo autónomo 78,00
Frequência das aulas 54,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

A avaliação faz-se com base num trabalho de grupo e num exame final escrito, sendo que cada uma dessas componentes tem, respetivamente, a ponderação de 50% e de 50% na classificação final. Para obter aprovação na UC é necessária a obtenção de um mínimo de 8 valores a cada componente sendo a média final de 10.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final, expressa numa escala entre 0 e 20 valores, resulta da soma da nota obtida no exame e da nota do trabalho de grupo, sendo que a primeira tem a poderação relativa de 50% e a segunda de 50%. Para a realização da UC é necessária a nota mínima de metade da classificação máxima em cada um dos dois componentes.


Melhoria de classificação

"Pode ser requerida melhoria de classificação uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquela em que obtiveram aprovação e em que a unidade curricular tenha exame previsto. A melhoria só pode ser feita por exame e não através do aprefeiçoamento do trabalho."

Observações

Tendo em conta os obstáculos provocados pela pandemia COVID-19, foi alterado o formato de avaliação, que passou a ser distribuída sem exame final.

Será agora feita através de dois trabalhos principais, já estabelecidos no princípio do semestre, e de dois complementares, estabelecidos com o início das aulas à distância. 

Os dois trabalhos principais valem 70% (35% + 35%) e os complementares 30% (15% + 15%).

Os estudantes deverão alcançar obrigatoriamente a nota mínima de 8 valores em ambas as componentes.
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