| Código: | DE203 | Sigla: | APE |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Estudos Sociais/Políticas Públicas |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Ciências da Educação |
| Curso/CE Responsável: | Mestrado em Ciências da Educação |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MCED | 12 | Plano Oficial | 1 | - | 6 | - |
A unidade curricular Análise de Políticas Educativas visa munir os estudantes com competências de análise dos textos, dos discursos e dos processos políticos em educação, identificando aí a acção dos diferentes agentes do processo político em educação e respectivas consequências. Assim, a APE pretende alargar a análise da natureza dos discursos às práticas políticas e à análise dos seus ‘efeitos’ sociais e educativos. Dado o perfil dos graduados que se pretende formar, esta última dimensão visa incrementar a reflexividade individual, social e profissional e, nesses termos, criar as condições de exercício de ‘imaginação sociológica’, isto é, a competência para configurar e propor alternativas.
Objetivos visados:
- Identificar as matrizes discursivas de dadas políticas educativas.
- Relacionar o campo das ciências sociais e da teoria social com o da análise das políticas educativas.
- Conhecer teorias e metodologias utilizadas no estudo das políticas de educação.
- Analisar textos de política educativa
- Analisar a reconfiguração das instituições públicas, sobretudo as educativas.
A unidade curricular Análise de Políticas Educativas visa munir os estudantes com competências de análise dos textos, dos discursos e dos processos políticos em educação, identificando aí a acção dos diferentes agentes do processo político em educação e respectivas consequências. Assim, a APE pretende alargar a análise da natureza dos discursos às práticas políticas e à análise dos seus ‘efeitos’ sociais e educativos. Dado o perfil dos graduados que se pretende formar, esta última dimensão visa incrementar a reflexividade individual, social e profissional e, nesses termos, criar as condições de exercício de ‘imaginação sociológica’, isto é, a competência para configurar e propor alternativas.
Competências visadas:
-Identificação de diferentes metodologias de análise de políticas educativas e das implicações teórico-metodológicas das diferentes abordagens.
- Identificação, através de análise, os ‘temas’ políticos de dadas políticas educativas. -
- Categorização dos argumentos políticos veiculados pelas escolas de pensamento político.
Resultados de aprendizagem:
- Produção de análises de as políticas educativas.
I. A política como discurso e como texto
i. As perspectivas estruturalistas e pós-estruturalistas: linguagem, texto, discurso e realidade social.
ii . A reconfiguração das políticas sociais, das políticas públicas e das políticas educativas numa era de transição.
II. Teorias e métodos do estudo das políticas educativas
i. A teoria dos sistemas; o pluralismo; o marxismo; o neoliberalismo. O projecto das Ciências Sociais.
ii. A análise discurso (E. Laclau e C. Mouffe ; N. Fairclough), a análise de políticas da educação (J. Codd) e o ‘ciclo de políticas’ (Ball e Bowe).
III. Os ‘temas’ da política educativa
i. O liberalismo clássico (natureza humana, individualismo, propriedade e educação).
ii. O liberalismo social-democrata (o consenso keynesiano sobre o Estado- Providência e a educação).
iii. O neoliberalismo (o mercado como regulação) - a ‘nova direita’ e o neoliberalismo.
- A escola austríaca e a escola de Chicago (o individualismo político e metodológico).
- O neoliberalismo e a reconfiguração das instituições educativas.
IV. Estado e sociedade em Portugal – as políticas educativas e a educação
i. A posição semi-periférica de Portugal no sistema-mundo e as especifidades do Estado português.
ii. As políticas educativas e o desenvolvimento do sistema educativo portguês
iii. A reconfiguração do mandato educativo no contexto da sociedade e economia do conhecimento.
Exposição, debate, exposição por parte dos/as estudantes de textos e de trabalhos. Trabalho individual e trabalho de grupo.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Participação presencial | 25,00 |
| Trabalho escrito | 75,00 |
| Total: | 100,00 |
O/a estudante obtém a frequência da unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito/a, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25 % das aulas previstas.
Do processo de avaliação constarão os seguintes momentos:
i. Participação nas tarefas distribuídas nas sessões
ii. Produção de um artigo, com um máximo de 3000 palavras (com referências bibliográficas), com as seguintes características:
- identificação de uma problemática (introdução teórica com revisão da literatura)
- identificação e justificação da metodologia de análise política
- análise de uma dada política ou corpus de textos de política
- discussão dos resultados da análise e conclusão
A classificação da unidade curricular é expressa numa escala inteira de 0 a 20. Terá em consideração o envolvimento dos estudantes nas tarefas respeitantes ao ponto i. A classificação deste envolvimento será calculada a partir de uma ponderação máxima de 25% numa escala inteira de 0 a 20. O artigo, ponto ii., avaliado a partir das características especificadas, terão uma ponderação de 75% numa escala inteira de 0 a 20. A classificação final da unidade curricular resultará da soma das duas componentes. No entanto, a participação nas tarefas distribuídas nas sessões e a elaboração de um esquema de desenvolvimento para o artigo, sem a consecução do mesmo e respectiva entrega ao docente, não tem classificação. Nestes casos, os estudantes terão de usar as formas de avaliação de recurso da unidade curricular.
Os estudantes, em situações previstas pela legislação e pelos regulamentos em vigor, que não frequentem as aulas terão, além do artigo acima referido, de entregar duas fichas de leitura (em datas a combinar o docente), uma, com base nas leituras recomendadas para o ponto I do programa e, outra, sobre textos recomendados para o ponto II do programa.
Para efeitos de melhoria de classificação, sem nova frequência da unidade curricular, ou como recurso, os estudantes terão ou de (re)escrever o artigo acima caracterizado ou de fazer a sua discussão/defesa oral.