Educação e Herança Cultural
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| CNAEF |
Ciências da educação |
Ocorrência: 2011/2012 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| MCED |
16 |
Plano Oficial |
1 |
- |
6 |
49 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Com a disciplina de Educação e Herança Cultural pretende-se:
- identificar e conhecer diferentes fontes, espólios e acervos para a investigação histórica em educação
- aprofundar o conhecimento histórico de temáticas educativas, perspectivando-as como parte da herança cultural de uma comunidade
- prospectivar hipóteses de interacção positiva de relacionamento da escola com a cultura local
- incentivar à investigação do património educativo e cultural
- promover práticas de preservação preventiva da cultura material escolar
- conhecer estratégias de animação da Herança Educativa e Cultural
Programa
I - Educação e Herança Cultural: alguns conceitos, práticas e legislação
- Herança cultural, património, cultura material, história oral, memória e museologia da educação.
- Educação, escolarização e desenvolvimento
- Espólios e acervos de interesse para a educação.
- Algumas noções práticas de preservação preventiva.
- Legislação portuguesa sobre património material e imaterial
II - O processo de escolarização em Portugal
- Dos professores régios à rede escolar
- Projectos políticos e reformas educativas (séc.XIX -XX)
- Circulação de ideias, de sujeitos, de objectos pedagógicos e suas apropriações
- Da instrução da infância e da alfabetização de adultos à educação ao longo da vida
- Actores, espaços, instrumentos e valores
III - Práticas educativas e espólios musealizáveis. Uma etnografia da escola?
- Os métodos de ensino
- As condições materiais e simbólicas para ensinar e aprender
- As memórias e os espólios escolares
- A arquitectura escolar
Bibliografia Obrigatória
Babelon, J.-P.; ChasteL, A.; La notion de patrimoine, Liana Levi, 1994
Cuche, D.; A noção de cultura nas Ciências Sociais, Fim de Século Edições, 1999
Bernet, Jaume Trilla,; Otras educaciones. Animación sociocultural, formación de adultos y ciudad educativa, Barcelona, Anthropos,, 1993
Benito, Agustín Escolano,; Tiempos y espacios para la escuela. Ensayos históricos, , Madrid: Biblioteca Nueva, 2000
Simson, Olga R. M. Von; Park, Margareth B. ; Fernandes, Renata S. (org.),; Educação Não-Formal.Cenários de criação, Campinas, Editora da UNICAMP, 2001
Beja, Filomena et alli, ; Muitos anos de escolas, vol.I,, Lisboa, Ministério da Educação,, 1990
FELGUEIRAS, Margarida Louro; VIEIRA, Carlos Eduardo (Eds.); Cultura Escolar, Migrações e Cidadania, Porto: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação,, 2010. ISBN: 9789728614140
FELGUEIRAS, Margarida Louro ; INVENTARIADO A ESCOLA NOS ARQUIVOS ESCOLARES DE GODOMAR, GODOMAR: Câmara Municipal de Gondomar, 2008. ISBN: 9759899554115
FERREIRA, António Gomes; FELGUEIRAS, Margarida Louro; Buildings telling European Heritage. Pedagogical Perspectives. Eubuildit: a proposal for teachers and students, Coimbra: Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – CEIS 20, 2008. ISBN: 978-972-8627-10-2
Certeau, Michel de ; A cultura no plural, Papirus, 2008 (5.ª ed. (1.ª edição 1993))
Burke, Peter; Cultura, tradição, Educação, EDUFU, 2007. ISBN: 987-85-7078-129-1 (In Percursos e desafios da pesquisa e do ensino de História da Educação)
Bibliografia Complementar
Saraiva, António José; O que é a cultura, Gradiva, 2003
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Exposição das grandes linhas que estruturam as temáticas do programa e de algumas noções fundamentais à compreensão da problemática da Herança Cultural. Organização do trabalho em seminário repousando sobre a participação dos/das estudantes na análise prévia de textos e de alguma pesquisa bibliográfica relativas às temáticas em estudo. Esta destina-se também à realização de um trabalho individual.
Sessões práticas e recurso a debate com especialistas convidados.
Palavras Chave
Ciências Sociais
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
52,00 |
|
|
| Roteiro Individual de Formação |
Trabalho escrito |
|
|
|
| Apresentação Oral do Roteiro Individual de Formação |
Trabalho escrito |
|
|
|
| Participação nas aulas |
Participação presencial |
|
|
|
| Training roadmap |
Trabalho escrito |
|
|
|
| Oral presentation of the Training roadmap |
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese |
|
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
| Attendance (estimated) |
Frequência das aulas |
52 |
|
|
Total: |
52,00 |
|
Obtenção de frequência
Os estudantes obtêm a frequência pela participação activa em 2/3 das aulas e pelo menos duas tutorias.
Fórmula de cálculo da classificação final
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Frequência às aulas com apresentação de pesquisa e leituras sobre a temática de cada aula .
Esta participação traduzir-se-á também na elaboração de um roteiro individual de formação.
O Roteiro Individual de Formação assume a forma de um trabalho final, escrito e discutido oralmente em seminário.
Avaliação da participação nas aulas - 15%;
Roteiro Individual de Formação - 65%;
Apresentação oral 20%.
Provas e trabalhos especiais
Roteiro Individual de Formação - Elaboração do trabalho final que será constituído por três partes:
1.ª - Deve constar da leitura e comentário crítico dos conteúdos apresentados nas aulas e de textos indicados na bibliografia.
2-ª - resulta da iniciativa pessoal na pesquisa sobre aprofundamento e alargamento das temáticas em discussão e deverá ter o formato de 1 artigo (10 a 15 páginas A4, tamanho 12, Times New Roman, com a bibliografia utilizada, apresentada segundo a Norma Portuguesa) sobre uma das temáticas do programa. O tema deve ser acordado previamente com a docente, acompanhado com a apresentação de uma planificação do trabalho. OU concepção, planificação e justificação de um projecto de intervenção cultural e educativa.
3.ª Breve reflexão pessoal sobre a Unidade de Curricular,
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os trabalhadores estudantes poderão substituir a primeira parte do "Roteiro Individual de Formação" por exame final.
Melhoria de classificação
Os estudantes podem obter uma melhoria da nota final através da reformulação do "Roteiro Individual de formação" ou por exame final.