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Expressões, Criatividade e Educação

Código: E102     Sigla: ECE

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia da Educação

Ocorrência: 2008/2009 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCE 0 Plano de transição 1 - 3 -
LCED 105 Plano Oficial 2007/2008 1 - 3 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Organizar situações propiciadoras de comunicação entre os elementos do grupo, no sentido de iniciar a construção de uma comunidade de aprendizagem mútua;
Organizar o contacto com acontecimentos culturais que tenham lugar na cidade do Porto, os quais permitam estimular reflexões sobre si próprio, o mundo, a educação e os outros;
Aproveitar momentos significativos do quotidiano para estimular reflexões sobre si próprio, o mundo, a educação e os outros;
Confrontar os estudantes com situações capazes de provocar novos olhares e outras leituras sobre factos e instrumentos do quotidiano cuja aceitação tácita os transforma em factos entendidos como evidentes;
Estimular o desenvolvimento de competências de escrita a partir da produção de vários tipos de textos que se justificam em função das experiências formativas vividas no seio do grupo de trabalho;
Estimular o desenvolvimento de competências de comunicação que possam ocorrer através de uma multiplicidade de instrumentos e de meios expressivos (corpo, música, plástica, etc.)
Propiciar a criação de momentos de cooperação, de interpelação e de partilha que confiram sentido e significado a todas as actividades que tenham lugar no âmbito da disciplina em questão
Contribuir para uma sensibilização à abordagem da vida quotidiana enquanto processo de conhecimento de si e do outro
Contribuir para a construção do processo de auto-conhecimento e de auto-formação dos formandos
Desenvolver competências de expressão, compreensão e análise das dinâmicas formativas presentes no discurso e na narrativa de si próprio e do outro, tendo por base testemunhos de vivências experienciais
Proporcionar espaços/situações de expressão/individuação e de auto e hetero-conhecimento, apelando para as vivências, o imaginário e o sensível.
Reconhecer a participação essencial do corpo e da emoção nos processos de raciocínio, conhecimento e tomada de decisão.
Aprofundar os processos da expressão corporal e dramática, e da comunicação com o outro, privilegiando as metodologias interactivas.

Programa

Esta unidade curricular visa promover, num primeiro momento, o contacto entre os estudantes e a realidade humana, cultural e social mais próxima que os envolve. É a partir desse contacto, seleccionado em função da sua aproximação ao campo das Ciências da Educação, que se espera que esses estudantes beneficiem de um conjunto de experiências pessoais e sociais que possam ser assumidas como oportunidades de formação, no momento em que permitam quer o desenvolvimento de competências de comunicação que se estabelecem a partir de diferentes tipos de instrumentos comunicacionais, quer o desenvolvimento de uma relação mais criativa com o mundo e com os outros. Mais do que a apropriação de conceitos nos domínios das expressões e da criatividade, enquanto fenómenos educativos, importa utilizar as vivências dos estudantes, neste âmbito, como recursos formativos que, por um lado, possam suscitar a utilização de outros instrumentos de análise capazes de potenciar a sua capacidade de ler e de interpretar o mundo e, por outro, que possam compreender as possibilidades educativas da utilização de dispositivos de formação que tendam a valorizar o protagonismo dos aprendentes. Neste sentido, esta unidade curricular constitui-se, também, como uma oportunidade de socialização académica de estudantes que ingressam no curso de Ciências da Educação.
Neste sentido privilegia-se o trabalho com e sobre as dinâmicas relacionais e emocionais, entre outros, segundo um pendor rogeriano (alteração construtiva, aprendizagem significativa, congruência, empatia e consideração positiva e incondicional). Trabalham-se, também, as atitudes e efeitos de interacção comunicacional e focalizam-se alguns dos aspectos relevantes presentes na dinâmica da entrevista.
O Jogo Dramático enquanto abordagem pedagógica, apresenta-se como instrumento de conhecimento de nós mesmos e dos outros, como instrumento Pedagógico capaz de nos conduzir da participação à animação, à composição e à expressão da nossa criatividade, e, finalmente como instrumento de comunicação que nos transporta desde o nosso corpo à personagem.

Bibliografia Obrigatória

Haetinger, Max; Criatividade:Criando Arte e Comportamento, 1998
Ferreira, Sueki; O Ensino das Artes, Papirus Editora, 2004
Alencar Eunice M. L. Soriano de; Psicologia da criatividade
Frois João Pedro; Educação Estética e Artística, Fundação Calouste gulbenkian, 2000
ROGERS, Carl ; Tornar-se Pessoa, Moraes Editores, 1961
LEAL, Isabel; Entrevista clínica e Psicoterapia de Apoio., Lisboa: ISPA, 1999
NÓVOA, António (Org.); O método (auto)biográfico e a formação. , Lisboa: Ministério da Saúde. Departamento de Recursos Humanos e da Saúde., 1998

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Metodologias de ensino e aprendizagem nas horas de contacto:
Palestras
Acontecimentos culturais e visitas de estudo
Actividades em grupo na sala de aula-
Apresentação de conferências ou de trabalhos
Debates na sala de aula
Modos de aprendizagem nas horas de trabalho autónomo:
Realização de um trabalho de reflexão final
Preparação das conferências e da apresentação dos trabalhos
Elaboração de textos de reflexão relativas às visitas, aos debates, à apresentação dos trabalhos e às palestras e às actividades em grupo

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Aulas da disciplina (estimativa) Participação presencial 28,00
Trabalho de grupos em sala de aula Teste 40,00
Participações em debates e no programa de actividades Teste 13,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

A unidade curricular «Expressões, criatividade e educação», dados os objectivos que a norteiam, bem como a natureza das actividades que aí têm lugar obriga à presença dos estudantes em 75% das aulas dadas e e ao respeito pelas normas previstas quanto à assiduidade discente.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será calculada em função dos trabalhos, individuais ou de grupo, a realizar, a produção de materiais de avaliação , bem como a participação dos alunos nalguns dos debates e no programa de actividades previstas e desenvovidas. Cada um dos trabalhos será cotado, no máximo com 10 valores, atribuindo-se, aos debates e à participação no programa de actividades a restante cotação, consoante o número de trabalhos e participações.

Provas e trabalhos especiais

Não estão previstos.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Admitindo-se a possibilidade de configurar programas de trabalho singulares para os estudantes que possam usufruir de condições de frequência especiais, não se admite, contudo, que tais programas possam ocorrer de forma absolutamente dissociada do programa genérico de actividades previsto para o grande grupo. Qualquer projecto de avaliação distinta terá de ser objecto de negociação com a docente da unidade curricular no decurso das duas primeiras semanas de aulas ou posteriormente, caso haja razões que o justifiquem e os estudantes tenham uma presença assídua nas sessões lectivas.

Melhoria de classificação

Qualquer estudante pode requerer a melhoria da classificação obtida, nos termos do regulamneto de avaliação dos discentes (Capítulo 13, artigo 11) . Os alunos podem requerer essa melhoria solicitando, conforme os casos, a revisão dos trabalhos ou do diário de bordo, uma decisão que cabe à docente sancionar. Os estudantes poderão cumprir, então, uma das duas alternativa, conforme decisão que compete à docente assumir: (i) rever o(s) trabalho e defendê-lo(s) numa prova oral; (ii) rever o(s) trabalho, dispensando o seu autor dessa mesma prova.

Qualquer aluno pode requerer a revisão das suas provas, através da apresentação de um recurso a apresentar para o efeito. Neste caso, o professor deverá cumprir os requisitos a que a legislação em vigor o obriga.
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