Expressões, Criatividade e Educação
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia da Educação |
Ocorrência: 2007/2008 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
• Organizar situações propiciadoras de comunicação entre os elementos do grupo, no sentido de iniciar a construção de uma comunidade de aprendizagem mútua;
• Organizar o contacto com acontecimentos culturais que tenham lugar na cidade do Porto, os quais permitam estimular reflexões sobre si próprio, o mundo, a educação e os outros;
• Aproveitar momentos significativos do quotidiano para estimular reflexões sobre si próprio, o mundo, a educação e os outros;
• Confrontar os estudantes com situações capazes de provocar novos olhares e outras leituras sobre factos e instrumentos do quotidiano cuja aceitação tácita os transforma em factos entendidos como evidentes;
• Estimular o desenvolvimento de competências de escrita a partir da produção de vários tipos de textos que se justificam em função das experiências formativas vividas no seio do grupo de trabalho;
• Estimular o desenvolvimento de competências de comunicação que possam ocorrer através de uma multiplicidade de instrumentos e de meios expressivos (corpo, música, plástica, etc.)
• Propiciar a criação de momentos de cooperação, de interpelação e de partilha que confiram sentido e significado a todas as actividades que tenham lugar no âmbito da disciplina em questão
Programa
Esta unidade curricular visa promover, num primeiro momento, o contacto entre os estudantes e a realidade humana, cultural e social mais próxima que os envolve. É a partir desse contacto, seleccionado em função da sua aproximação ao campo das Ciências da Educação, que se espera que esses estudantes beneficiem de um conjunto de experiências pessoais e sociais que possam ser assumidas como oportunidades de formação, no momento em que permitam quer o desenvolvimento de competências de comunicação que se estabelecem a partir de diferentes tipos de instrumentos comunicacionais, quer o desenvolvimento de uma relação mais criativa com o mundo e com os outros. Mais do que a apropriação de conceitos nos domínios das expressões e da criatividade, enquanto fenómenos educativos, importa utilizar as vivências dos estudantes, neste âmbito, como recursos formativos que, por um lado, possam suscitar a utilização de outros instrumentos de análise capazes de potenciar a sua capacidade de ler e de interpretar o mundo e, por outro, que possam compreender as possibilidades educativas da utilização de dispositivos de formação que tendam a valorizar o protagonismo dos aprendentes. Neste sentido, esta unidade curricular constitui-se, também, como uma oportunidade de socialização académica de estudantes que ingressam no curso de Ciências da Educação.
Bibliografia Obrigatória
Alencar Eunice M. L. Soriano de;
Psicologia da criatividade
Ferreira, Sueki; O Ensino das Artes, Papirus Editora, 2004
Frois João Pedro; Educação Estética e Artística, Fundação Calouste gulbenkian, 2000
Haetinger, Max; Criatividade:Criando Arte e Comportamento, 1998
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Metodologias de ensino e aprendizagem nas horas de contacto:
Palestras-8 h
Acontecimentos culturais e visitas de estudo-8 h
Actividades em grupo na sala de aula-12 h
Apresentação de conferências ou de trabalhos-8 h.
Debates na sala de aula-6 h
Modos de aprendizagem nas horas de trabalho autónomo:
Realização de um trabalho de reflexão final-4 h
Preparação das conferências e da apresentação dos trabalhos-6 h
Elaboração de textos de reflexão relativas às visitas, aos debates, à apresentação dos trabalhos e às palestras e às actividades em grupo-29 h
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Aulas da disciplina (estimativa) |
Participação presencial |
28,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
A unidade curricular «Expressões, criatividade e educação», dados os objectivos que a norteiam, bem como a natureza das actividades que aí têm lugar obriga à presença dos estudantes e ao respeito pelas normas previstas quanto à assiduidade discente.
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação final será calculada em função dos trabalhos, individuais ou de grupo, a realizar, a produção de um «Diário de Bordo», bem como a participação dos alunos nalguns dos debates e no programa de actividades previstas. Cada um dos trabalhos será cotado, no máximo com 2,5 valores, atribuindo-se ao «Diário de Bordo», aos debates e à participação no programa de actividades a restante cotação, a qual deverá variar entre os 15 e os 10 valores, consoante o número de trabalhos produzidos.
Provas e trabalhos especiais
Não estão previstos.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Admitindo-se a possibilidade de configurar programas de trabalho singulares para os estudantes que possam usufruir de condições de frequência especiais, não se admite, contudo, que tais programas possam ocorrer de forma absolutamente dissociada do programa genérico de actividades previsto para o grande grupo. Qualquer projecto de avaliação distinta terá de ser objecto de negociação com a docente da unidade curricular no decurso das duas primeiras semanas de aulas ou posteriormente, caso haja razões que o justifiquem e os estudantes tenham uma presença assídua nas sessões lectivas.
Melhoria de classificação
Qualquer estudante pode requerer a melhoria da classificação obtida, nos períodos que o nº 1 do artº 11º da Deliberação nº 1536/2005 (D.R. – II Série, nº225 de 23.11.05) consagra. Os alunos podem requerer essa melhoria solicitando, conforme os casos, a revisão dos trabalhos ou do diário de bordo, uma decisão que cabe à docente sancionar. Os estudantes poderão cumprir, então, uma das duas alternativa, conforme decisão que compete à docente assumir: (i) rever o(s) trabalho e defendê-lo(s) numa prova oral; (ii) rever o(s) trabalho, dispensando o seu autor dessa mesma prova.
Qualquer aluno pode requerer a revisão das suas provas, através da apresentação de um recurso a apresentar para o efeito. Neste caso, o professor deverá cumprir os requisitos a que a legislação em vigor o obriga.