Epidemiologia e Bioestatística II

Código:

MD1205

Sigla:

EB II

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Ciências Físicas

Ocorrência: 2009/2010 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Mestrado Integrado
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Medicina Dentária

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIMD	108	PLANO OFICIAL 2007/2008 BOLONHA	1	-	5	72	135

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A transmissão dos conceitos e dos princípios que presidem ao espírito científico é a primeira das prioridades, a que se seguirá a motivação para a produção científica.

Para tal, deve a disciplina capacitar os discentes para: a pesquisa bibliográfica (metodologias e fontes), a implementação de desenhos de investigação (integração de objectivos e métodos estatísticos), a interpretação de resultados com base no cálculo matemático e a divulgação dos mesmos.

Por último, incentivar para o trabalho científico multidisciplinar e na obtenção de competências de maior transversalidade.

Programa

I. INFORMÁTICA MÉDICA

1. Aplicações Informáticas

1.1. Análise estatística – SPSS
1.1.1. Ajustamento de uma variável a uma função de distribuição de probabilidades
1.1.2. Kolmogorov – Smirnov
1.1.3. Testes T (uma e duas amostras: independentes e emparelhadas)
1.1.4. Correlação e Regressão linear de Pearson
1.1.5. Correlação de Spearman
1.1.6. Testes de X2
1.1.7. Teste do Sinal
1.1.8. Teste Kapa e McNemar
1.1.9. Testes U para amostras independentes e emparelhadas

BIBLIOGRAFIA ACESSÓRIA

[1] Excel xp com cd - rom
Suriani, Rogerio Massaro
Senac

[2] Formulas e funções com microsoft excel
Mc Fedries, Paul
Ciência moderna

[3] Excel – Fórmulas e funções
Costa, Ivete Renno
Futura

[4] Sebenta – Análise estatística em Excel e SPSS
Cerqueira, Mário

II. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA

1. Rastreios e testes de diagnóstico
2. Epidemiologia das doenças crónicas.
3. Epidemiologia Clínica
3.1. Conceitos de “Normalidade”.
3.2. Propriedades dos testes de diagnóstico: exatidão, precisão, valores preditivos
3.3. Razões de prbabilidades positiva e negativas
3.4. Análise de curvas ROC
4. Nexo de causalidade
4.1. Tipos de associações; factores de risco
4.2. Tipos de causas; factores causais
5. Epidemiologia ambiental e ocupacional

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

[6] Jekel, J. F. and Katz, D. L. and Elmore J. G., 2005. Epdemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva, 2ª ed. Tradução Jair Ferreira. Artmed, Porto Alegre.
[7] Stone, D.B. and Armstrong, R. W. and Macrina, D.M. and Pankau, J.W. Introdução à Epidemiologia. Trad. Henrique de Barros. McGraw-Hill, Portugal.
[8] Beglehole, R. and Bonita, R. and Kjellström, T. Epidemiologia Básica. Trad. portuguesa. Escola Nacional de Saúde Pública, Lisboa, Portugal.

BIBLIOGRAFIA ACESSÓRIA

[9] Mausner and Bahn, 1999. Introdução à Epidemiologia. Trad. Portuguesa. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
[10] Last, J.M., 1995. Um Dicionário de Epidemiologia. Trad. Portuguesa, 2ª Ed. Departamento de Estudos e Planeamento da Saúde, Lisboa.

III. BIOESTATÍSTICA

1. Testes para comparação de duas amostras
2. Correlação e Regressão de Pearson.
3. Distribuição de X2
4. Testes não paramétricos:
4.1. Correlação de Spearman
4.2. Χ2 para independência e bondade de ajuste
4.3. Teste U – Mann Whitney
4.4. Teste de Wilcoxon
4.5. Teste do Sinal
4.6. Teste Kapa
4.7. Teste de Mc Nemar



BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

[11] DANIEL, W.W., 2005. Biostatistics: A Foundation for Analysis in the Health Sciences, 8th Ed., John Wiley and Sons, Inc.
[6] Jekel, J. F., Katz, D. L. and Elmore J. G., 2005. Epdemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva, 2ª ed. Tradução Jair Ferreira. Artmed, Porto Alegre.

BIBLIOGRAFIA ACESSÓRIA

[12] Dawson, B. and Trapp, R.G., 2001. Bioestatística: básica e clínica; Coelho, T., Carvalho, S. B., (Ed(s)), 3ª ed. Mc Graw - Hill, Rio de Janeiro.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas ou teórico-práticas – Duas horas semanais.
Aulas práticas – Duas horas semanais.
Tempos de estudo e trabalho de investigação – Três horas e meia semanais.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

O sistema de avaliação será concretizado pelo método de avaliação processual descontínua e sumativa a realizar com um teste escrito e duas provas práticas. Estando a aprovação dependente de nota mínima de 7 valores nos diferentes momentos de avaliação. Seguir-se-á, em época específica, exame de recurso (teórico e prático) para quem necessitar, estando excluídos os discentes que possuam mais de 1/4 de faltas em relação ao número de aulas leccionadas.

Avaliação Processual

Componente teórica:
Teste escrito de 2 horas (cotação 45%);

Componente prática:
Trabalho de grupo (cotação15%)
Relatório de actividade científica sobre análise estatística (cotação 30%).

Assiduidade: (Cotação 10% da parte proporcional de presenças)

Condições de aprovação:

1. Na avaliação processual, os alunos só poderão ser aprovados com mais de 7 em 20 valores em cada uma das componentes avaliadas (teórica e prática) e atingir a média mínima de 10 valores.
2. Presenças mínimas obrigatórias nas aulas teóricas e práticas (3/4).
3. Os alunos poderão obter aprovação em exame de recurso, se cumprido o ponto anterior.
4. A aprovação no exame final dependerá de média final de 10 valores.

Fórmula de cálculo da classificação final

Fórmula de avaliação contínua:

Avaliação final = 0,45*Teste + 0,15 T grupo + 0,30 T análise estatística + 0,1* coeficiente de assiduidade

3. Após realização de avaliação anterior, os alunos poderão recorrer ao exame de recurso com duração de 2 horas (Exame teórico) e 1 hora (Exame prático) a realizar no mesmo dia.

Fórmula de avaliação em exame de recurso:

Avaliação final = 0,75 * Exame Recurso + 0,25 * Exame prático.

Melhoria de classificação

Fórmula de avaliação em exame de recurso:

Avaliação final = 0,75 * Exame teórico + 0,25 * Exame prático