Genética Médica II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Biologia |
Ocorrência: 2012/2013 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Fornecer capacidade de diagnóstico e prevenção da doença ao médico dentista, de forma a identificar os indivíduos de risco. Adquirir os conhecimentos fundamentais da etiopatogenia das doenças genéticas. Para alcançar estes objetivos major serão abordados os seguintes pontos chave:
- principais doenças genéticas que se conhecem nos indivíduos e nas populações.
- base genética das doenças e o seu diagnóstico molecular.
- conceito de diagnóstico precoce.
- o diagnóstico pré-natal e o diagnóstico pré-sintomático.
Administração de competências ao médico dentista para que possa compreender as aplicações da genética e de novas terapias.
Programa
1. Malformações congénitas. Origem e principais fatores etiológicos. Possibilidades profiláticas e aconselhamento genético.
Síndromes cromossómicos. Trissomias 21, 13, 18. Outros síndromes cromossómicos.
Síndromes resultantes das anomalias dos heterossomas. Síndromes resultantes de microdeleções.
Síndromes monogénicos mais frequentes.
2. Fibrose Cística. Manifestações clínicas. Principais mutações. Variabilidade da expressão clínica. Tratamento.
3. Doenças neurodegenerativas e neuromusculares. Distrofias musculares de Duchenne e Becker. Manifestações clínicas. Mutações associadas. Tratamento.
4. Alterações lipídicas, genes e ambiente. Doença cardiovascular. Hipercolesteremia familiar. Hiperlipidemia familiar combinada.
5. Mucopolissacaridoses. Síndromes de Hurler, Scheie, Hunter, Sanfilippo, Morquio, Maroteaux-Lamy, Sly.
6. Doenças genéticas de manifestação tardia.
7. Alterações do metabolismo dos aminoácidos.
8. Doença de Fabry. Hemocromatose. Doença renal policística. Otosclerose. Hemoglobinopatias.
9. Rastreio Neo-natal. Hipotiroidismo e fenilcetonúria.
10. Genética do cancro. Alterações cromossómicas no cancro (primárias, secundárias, inespecíficas). Oncogenes, genes oncosupressores, genes de reparação do ADN.
11. Diagnóstico pré-natal. Métodos de diagnóstico não-invasivos e invasivos.
12. Infertilidade de causa genética. Tecnologias de reprodução assistida. Microinjeção intracitoplasmática. Diagnóstico genético pré-implantação. Implicações genéticas.
13. Aconselhamento genético. Definição e princípios. Ética na intervenção do Geneticista. Eugenia. O valor da pessoa.
Bibliografia Obrigatória
Lewis Ricki;
Human genetics
Peter Turnpenny, Sian Ellard; Emery's Elements of Medical Genetics , Elsevier, 2007
Jorde, Carey, Bamshad, White; Medical Genetics , Mosby, 2006
Thompson & Thompson; Genetics in Medicine , Saunders, 2001
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aprendizagem teórica
- 1 aula T semanal - 1 hora.
Aprendizagem teórico-prática
- 1 aula TP semanal - 1,5 horas.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Obtenção de frequência
Vigora o regulamento de obtenção de frequência da FMDUP.
Fórmula de cálculo da classificação final
AVALIAÇÃO
Avaliação Teórica (T)
Efetuada através de um exame composto por perguntas de escolha múltipla com 5 ou mais alíneas e por 1 a 6 perguntas de desenvolvimento.
O aluno deve assinalar todas as alíneas com V ou F, mas estando informado, que cada alínea assinalada erradamente desconta 1/2 do valor da alínea. Este exame será cotado de 0 a 20 valores.
Avaliação Teórico-prática (TP)
Atribuída pelo docente responsável em função do trabalho desenvolvido.
A nota atribuída é de 0 a 20 valores e obtida através da seguinte fórmula:
Avaliação contínua (25%) + Avaliação apresentação oral (20%)
Assiduidade
Vigora o regime geral de assiduidade vigiente na FMDUP.
NOTA FINAL
A nota é obtida através da seguinte fórmula:
Avaliação T (45%) + Avaliação TP (45 %) + Assiduidade (10%)
A aprovação à unidade curricular só é efetuada com uma nota mínima de 9 valores na avaliação T e com nota mínima de 9 valores na avaliação TP.
A admissão a exame final ou a de recurso só é possível após a realização de um componente teórico-prático.
CONTESTAÇÃO E REVISÃO DE PROVAS
Após a realização de cada prova T e TP, será disponibilizada a nota final obtida por cada aluno. Os alunos que desejarem contestar a nota deverão fazê-lo na data e hora indicada pelo corpo docente.
Provas e trabalhos especiais
Os estudantes cujo estatuto permita o regime de frequência e /ou avaliação especial poderão solicitar provas complementares de avaliação.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os estudantes cujo estatuto permita o regime de avaliação especial poderão solicitar a avaliação fora do calendário normal, sendo salvaguardadas as componentes da avaliação.
Melhoria de classificação
Para obtenção de melhoria de nota é obrigatorio efetuar um exame com as componentes T e TP da unidade curricular, mantendo-se o mesmo critério de avaliação aplicado à época de recurso.