História Contemporânea de Portugal

Código:

CC023

Sigla:

HCPORT

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	História

Ocorrência: 2014/2015 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Departamento de Jornalismo e Ciências da Comunicação
Curso/CE Responsável:	Licenciatura em Ciências da Comunicação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
CC	129	CC - Plano de Estudos	1	-	3	27	81

Língua de trabalho

English, Français, Español, Italiano

Objetivos

No final do semestre, os alunos devem ser capazes de:

1. Reconhecer a necessidade de análise científica da realidade histórica recente para a compreensão da realidade social.

2. Organizar histórica e cronologicamente os grandes ciclos da história contemporânea portuguesa.

3.Identificar elementos explicativos da emergência e da crise dos regimes políticos portugueses da segunda metade do séc. XX.

4. Descrever os aspetos estruturais da evolução socioeconómica portuguesa ao longo dos últimos 70 anos.

5. Analisar criticamente, através da realização de um exame escrito, dois problemas relevantes da história portuguesa dos últimos 90 anos.

Resultados de aprendizagem e competências

1. Saber articular instrumentos básicos de análise científica da realidade histórica recente para a compreensão da realidade social.

2. Saber identificar e usar elementos básicos de explicação causal da emergência e da crise dos regimes políticos.

3. Identificar aspetos estruturais da evolução socioeconómica portuguesa ao longo dos último 70 anos.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. INTRODUÇÃO: o papel da História Contemporânea na formação em Jornalismo e Comunicação: as expectativas dos estudantes e o significado histórico do século XX.

2. O SALAZARISMO E A NOVA ORDEM AUTORITÁRIA (1926-45): da transição autoritária (1926-33) à fascização (1933-43/45).

3. DITADURA, MODERNIZAÇÃO AUTORITÁRIA E GUERRA (1945-74): 3.1 A inevitável modernização do pósguerra e a incipiente abertura da economia portuguesa (OECE e EFTA). 3.2 A contraofensiva política, cultural e ideológica da oposição: a reorganização do PCP e o ciclo da unidade antifascista (1943-49); do refluxo (1949-58) à grande contestação (1958-62); a radicalização dos anos 60 e 70. 3.3 Colonialismo e Guerra Colonial: do Império retórico à preparação para a guerra (1943-61); Goa (1961), a guerra em África (1961-74) e o seu impacto (emigração, exaustão, deserção, contestação). 3.4 O marcelismo (1968-74): a primavera abortada e as contradições internas do regime.

4. DA REVOLUÇÃO DE ABRIL DE 1974 À DÉCADA PERDIDA (2002-15): 4.1 Revolução, democratização e descolonização (1974-76): um modelo português de democracia. 4.2 A normalização da democracia portuguesa (1976-86): crise, contra-revolução e opção europeia. 4.3 Da integração europeia ao desmantelamento do Estado de Bem-Estar (1986-2013): liberalização económica, crise estrutural da economia, recessão. 4.4 Uma nova identidade portuguesa: pluralismo cultural e étnico, laicização, persistências tradicionais.

Bibliografia Obrigatória

Reis, António (coord.); Portugal Contemporâneo, Publicações Alfa, 1989 (Obra coletiva que oferece panorâmica geral da história de Portugal desde a Revolução Liberal de 1820 até à entrada de Portugal na Comunidade Europeia (1986).)

Observações Bibliográficas

Consulte lista completa da Biliografia nos DOCUMENTOS anexos a esta Ficha de Unidade Curricular!

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas Teórico-Práticas (TP) constarão de um conjunto de atividades letivas que incluem exposição de conjuntos de informação, eventualmente incluída em textos previamente disponibilizados aos alunos, análise de documentos escritos ou videográficos apresentados por via multimédia, e discussão aberta dos grandes temas.
Nas atividades de Orientação Tutorial (OT), os estudantes que optem pela preparação de uma recensão crítica como modalidade de avaliação deverão apresentar e discutir com o docente um conjunto de tarefas de preparação dessa recensão crítica de livro, artigo ou capítulo de obra coletiva relevante no âmbito temático da disciplina, proposto pelos estudantes e aprovado pelo docente. Tais tarefas e o respetivo calendário estão fixados em documento anexo à Ficha da Disciplina.
O docente agrupará os estudantes em três grupos pela simples ordem alfabética do primeiro nome. Cada grupo reunirá uma vez cada três semanas (ver calendário anexo a esta Ficha de UC). Assim, o Grupo A incluirá todos os estudantes cujo nome figure entre Adriana Fangueiro e Filipe Balreira; o Grupo B, entre Francisco Pinto e Mariana Ferreira; e o Grupo C, entre Mariana Soares e Vanessa Dias.

Software

Projetor multimédia

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências políticas
Ciências Sociais > Sociologia
Humanidades > História > História contemporânea
Humanidades > História > História social
Humanidades > História > História política
Humanidades > História > História económica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Exame	50,00
Trabalho escrito	50,00
Total:	100,00

Obtenção de frequência

A frequência é obtida reunindo-se:

(i) a presença em 75% das sessões de OT previstas para os estudantes que optarem pela preparação de uma recensão crítica como modalidade de avaliação;

(ii) uma média mínima de dez valores na avaliação de Exame Final, ou, em alternativa, de uma recensão crítica.

Os estudantes deverão escolher uma de duas formas de avaliação: (i) Exame Final (realizado nas datas estabelecidas pela Direção do Curso) ou (ii) preparação de uma recensão crítica de livro, artigo ou capítulo de obra coletiva relevante no âmbito temático da disciplina. Os estudantes interessados em serem avaliados por esta segunda modalidade deverão propor ao docente (em declaração enviada por correio eletrónico) impreterivelmente até ao dia 6 de março de 2015 um livro, artigo, capítulo de obra coletiva ou filme documental relevante no âmbito temático da disciplina, de acordo com as normas fixadas no documento anexado à Ficha da Unidade Curricular (UC). Tanto o docente como cada estudante podem solicitar discussão oral da recensão crítica, cuja avaliação contará para 50% da classificação final. Inserido cada estudante num grupo de atividades de OT, o processo de aprovação definitiva das propostas de OT deverá estar concluída até 48 horas depois da 1ª reunião do grupo de OT de que faz parte (ver calendário anexado à Ficha da UC). Todos os estudantes que até ao dia 6 de março não proponham a realização de uma recensão crítica e/ou que até ao final dos prazos previstos para cada um dos grupos de OT não tenham visto aprovada nenhuma proposta de recensão crítica realizarão o Exame Final.

Aqueles que desistam até à 3ª reunião desta modalidade de avaliação passarão a ser avaliados em Exame Final.

Os estudantes que preparem recensões críticas e pretendam usar (e a tal tenham direito) a Época Especial de setembro, deverão realizar ao longo da interrupção letiva de julho/agosto as mesmas tarefas de OT previstas para o 2º semestre, em calendário que será oportunamente comunicado aos estudantes. Não se realizarão quaisquer sessões presenciais nesses meses de verão, e a recensão crítica deverá ser entregue dentro de um prazo especificamente fixado para o efeito.

Os estudantes reprovados poderão repetir as provas de avaliação na modalidade que tiverem escolhido, isto é, Exame Final ou recensão crítica, podendo, neste segundo caso, optar pela melhoria da sua versão escrita ou solicitar apenas a sua discussão oral.

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame Final: 100%

OU

15% = participação nas sessões de Orientação Tutorial
24% = 1ª parte da recensão crítica (entregue em diferentes prazos de março e abril)
51% = 2ª parte da recensão crítica (entregue em diferentes prazos de maio e junho)

10% = outros aspetos de avaliação da versão final da recensão crítica

Melhoria de classificação

Ver OBTENÇÃO DE FREQUÊNCIA

Observações

1. Todos os exames escritos poderão ser realizados com acesso a consulta bibliográfica e a materiais de estudo (mas não à Internet!), o que significa que incidirão maioritariamente sobre a resolução de problemas práticos.
2. As sessões letivas serão lecionadas em Português, mas línguas como o Inglês, o Francês, o Espanhol ou o Italiano podem ser usadas como línguas de trabalho, quer no diálogo pedagógico, quer na realização dos exames e das recensões.