Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Início > Publicações > Visualização > Território de Fronteira, Lugar de Encontro

Publicações

Território de Fronteira, Lugar de Encontro

Título
Território de Fronteira, Lugar de Encontro
Tipo
Tese
Ano
2025-07-09
Autores
Soraia Patrícia Antunes dos Reis
(Autor)
FAUP
Ver página pessoal Sem permissões para visualizar e-mail institucional Pesquisar Publicações do Participante Sem AUTHENTICUS Sem ORCID
Tese
Classificação Científica
FOS: Humanidades > Artes
Instituições Associadas
FAUP - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Outras Informações
Resumo (PT): Os territórios de fronteira partem da raia seca, no Noroeste Peninsular, para a reflexão sobre a importância dos lugares de encontro. Mais do que uma linha acutilante, a fronteira é entendida como um espaço permeável, de proximidade e solidariedade. Entre pontes, portelas, rios, caminhos e terreiros, revelam-se formas de habitar que resistem às políticas centralizadas, desenhando possibilidades para um futuro mais colaborativo. A investigação estuda três casos: o Couto Misto e Tourém; os Povos Promíscuos; e Rio de Onor e Rihonor de Castilla — lugares que estruturam quotidianos históricos de cooperação. Aqui, a fronteira atravessou e é atravessada, pela paisagem, pela comunidade, pela economia e pela língua, desafiando a ordem instituída e o limite implementado. A visão descolonizada da fronteira permite à arquitetura — na prática, na investigação e na pedagogia — ultrapassar a abstração dos mecanismos de separação, promovendo uma desconstrução de barreiras — físicas, culturais, sociais ou simbólicas. Nesta perspetiva, a investigação propõe a análise do território a partir da arquitetura, reconhecendo a sua necessária articulação disciplinar com outras áreas de estudo — como a antropologia, a geografia e a biologia, com as comunidades local, internacional e científica, de diversas natureza, como a Fundación RIA. A dissertação constrói a narrativa em quatro partes — territórios, fronteira, lugares e encontro — sustentando a hipótese de que a cooperação transfronteiriça, enquanto prática local e não programa institucional, pode ser a chave para (re)pensar o planeamento e a arquitetura dos territórios nas margens. Habitar a fronteira é, assim, criar lugares de encontro — mais justos, partilhados e equilibrados —, como forma de resistência às lógicas de separação e desagregação, na procura (contínua e ativa) de práticas de cooperação.
Abstract (EN): The border territories extend from the 'raia seca'1 in the north-west of the Iberian Peninsula, inviting reflection on the significance of places of encounter. Rather than a sharp line, the border is conceived as a permeable space of proximity and solidarity. Amid bridges, gates, rivers, paths, and terraces, ways of life emerge that resist centralized policies, and suggest more collaborative future. This research analyzes three cases: the Couto Misto and Tourém; the Povos Promíscuos; and Rio de Onor and Rihonor de Castilla — places where historical, everyday practices of cooperation shape the local landscape. Here, the border is crossed by landscape, community, economy, and language, challenging imposed order and questioning the legitimacy of the defined limit. A decolonized understanding of the border enables architecture — in practice, research, and pedagogy — to move beyond the abstraction of separation mechanisms and toward the dismantling of barriers — whether physical, cultural, social or symbolic. From this perspective, the research approaches the territory through architecture, while recognizing the essential need for disciplinary articulation with other fields — such as anthropology, geography, and biology — with the local, international and scientific community, as well as institutions of different kinds, for example, Fundación RIA. The dissertation is structured in four parts — territories, border, places, encounter — supporting the hypothesis that cross-border cooperation, understood as a local practice rather than an institutional program, can be key to (re)thinking planning and architecture in border regions. To inhabit the border is to create places of encounter — fairer, more inclusive, and more balanced spaces — as a form of resistance to separation and disaggregation, in an ongoing and active search for cooperative practices.
Idioma: Português
Documentos
Não foi encontrado nenhum documento associado à publicação com acesso permitido.
Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2025 © Faculdade de Direito da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z
Página gerada em: 2025-09-27 às 11:46:24 | Política de Privacidade | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias | Livro Amarelo Eletrónico