Código: | BIOL4004 | Sigla: | BIOL4004 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Biologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Biologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Biologia Funcional e Biotecnologia de Plantas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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M:BFBP | 17 | Plano de Estudos M:BFBP_2015_2016 | 1 | - | 3 | 21 | 81 |
Docente | Responsabilidade |
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Maria Fernanda da Silva Fidalgo Ferro de Beça | Regente |
Teorico-Prática: | 1,62 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teorico-Prática | Totais | 1 | 1,62 |
Cristiano Fortuna Soares | 0,538 | ||
Maria Fernanda da Silva Fidalgo Ferro de Beça | 0,077 |
Objetivos - aquisição de conhecimentos sobre os processos fisiológicos e bioquímicos subjacentes aos danos causados por stresses abióticos e bióticos e sobre as respostas de aclimatação e de adaptação das plantas; identificar estratégias para aumentar a tolerância das plantas a diferentes tipos de stress.
Após conclusão da UC, o estudante deverá ser capaz de:
- compreender aspetos da fisiologia das plantas envolvidos nas interações planta-meio
- reconhecer a influência do clima e solo nas plantas
- explicar como fatores ambientais podem ser responsáveis por graves situações de stress
- reconhecer as principais respostas e adaptações das plantas a diferentes situações de stress
- conhecer os principais mecanismos fisiológicos e bioquímicos que protegem as plantas contra stresses
- compreender a importância da UC para a resolução de problemas ambientais no atual contexto de alterações climáticas
Nesta UC salienta-se como as plantas respondem e interagem com condições ambientais adversas ao seu crescimento e desenvolvimento. O programa da UC inicia-se com o realçar da importância dos fatores ambientais no crescimento e desenvolvimento das plantas e como se podem tornar em fatores de stress e as implicações que essas condições adversas podem ter no crescimento e produtividade vegetal, no sentido de que o estudante compreenda a importância do seu estudo. Deste modo, os estudantes estudam o impacto dos stresses na fisiologia das plantas bem como as respostas e estratégias fisiológicas e de desenvolvimento das plantas a essas situações adversas.
A compreensão dos mecanismos de resposta das plantas a poluentes orgânicos, desde a sua absorção à sua destoxificação, bem como dos processos que permitem uma melhoria da eficiência dessa resposta, permitirá aos estudantes a aquisição de competências para reconhecerem estratégias de fitorremediação ambiental.
O conteúdo programático incorpora o conhecimento científico mais atual sobre o tema, que se integra também na área de investigação desenvolvida pelos docentes, refletindo a experiência e o saber pedagógico e científico dos docentes envolvidos na lecionação da UC. Os conteúdos programáticos conferem ao estudante um conjunto de conhecimentos e competências que, em interligação com outras UCs, proporcionam um sólido conhecimento teórico sobre a área da fisiologia do stress, assim como conhecimento prático de técnicas e métodos adequados para o seu estudo.
Stress em plantas: conceito. Mecanismos de resposta das plantas a alterações no ambiente: adaptação e aclimatação. Ambiente abiótico e impacto biológico nas plantas. Alterações nos fatores abióticos e efeitos primários e secundários nas plantas.
Perturbações fisiológicas e bioquímicas causadas pelo deficit de água, salinidade e por temperaturas extremas.
Mecanismos fisiológicos e de desenvolvimento que protegem as plantas contra situações ambientais extremas. Complexidade da resposta das plantas aos stresses abióticos e mecanismos de deteção do stresse. Combinação de stresses.
Exposição das plantas a stresses e alteração da homeostasia redox da célula. Espécies reativas de oxigénio (ROS) e stress oxidativo. Produção de ROS em diferentes organelos. Condições que levam à sua formação e consequências a nível celular. ROS como moléculas sinal.
Sistema de defesa antioxidante: componente enzimática e não enzimática. Rede antioxidante.
Xenobióticos, caracterização, mecanismos de absorção e perceção. Mecanismos de destoxificação.
Interações bióticas e mecanismos de respostas das plantas.
Aulas serão TP, sendo apresentados de forma interativa os temas a abordar nesta UC, sendo incentivada a participação dos estudantes através de uma componente de discussão. Aulas práticas de índole laboratorial, proporcionando a aquisição de competências específicas, designadamente as que resultam da execução de trabalhos práticos experimentais.
Condições de Frequência: aulas teórico-práticas obrigatórias.
Tipo de Avaliação: Avaliação distribuída com exame final.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 3,00 |
Estudo autónomo | 57,00 |
Frequência das aulas | 21,00 |
Total: | 81,00 |
Um estudante obtém frequência se:
1. Tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas.
2. Integrando um grupo de trabalho, fazer a apresentação oral de um artigo científico.