Código: | AST4001 | Sigla: | AST4001 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Astronomia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Física e Astronomia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Astronomia e Astrofísica |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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M:A_ASTR | 10 | Plano de Estudos oficial desde_2013/14 | 1 | - | 6 | 42 | 162 |
Pretende-se com esta disciplina que os alunos adquiram um conhecimento aprofundado sobre diferentes tipos de galáxias, sua composição e mecanismos físicos responsáveis pela variedade de propriedades observadas e respectiva evolução em diferentes ambientes. Paralelamente à abordagem teórica será apresentada a evidência observacional existente, fazendo-se igualmente menção aos grandes projectos em curso e futuros com impacto nesta área científica.
Pretende-se que os alunos adquiram um conhecimento aprofundado sobre diferentes tipos de galáxias, sua composição e mecanismos físicos responsáveis pela variedade de propriedades observadas e respectiva evolução em diferentes ambientes. Pretende-se ainda que desenvolvam competências de raciocínio e compreensão, análise crítica e exposição de diferentes resultados disponíveis na literatura, e façam uma breve abordagem à investigação neste tema.
I. Galáxias: tipos e constituição I.1 A Galáxia e o Grupo Local de galáxias. I.2 Esquemas de classificação baseados na morfologia e nos espectros. I.3 O perfil de luminosidade das galáxias. Populações estelares e cores. Distribuição espectral de energia dos diferente tipos de galáxias: efeito do desvio para o vermelho no espectro (correcções -K e -E). A taxa de formação estelar nos diferentes tipos morfológicos. I.4 O meio interestelar nas galáxias: as componentes ionizada, atómica e molecular do gás galáctico - detecção, propriedades e correlações observadas. Poeira e extinção. I.5 Dinâmica e distribuição de massa em galáxias. Cálculo de massas totais. I.6 Funções de luminosidade. Relações entre massa e luminosidade: Tully-Fisher; Faber-Jackson; plano fundamental para galáxias elípticas. II. Evolução de galáxias II.1 Grupos e enxames de galáxias: constituintes, modos de detecção e cálculo de massa. II.2 Segregação morfológica de galáxias em função da densidade do meio. II.3 Mecanismos físicos responsáveis pela evolução galáctica em grupos e enxames: fricção dinâmica, ram-pressure stripping, tidal stripping e fusão. Consequências da acção destes mecanismos para as propriedades das galáxias e a função de luminosidade. Relação morfologia-densidade. II.4 Classes de côr e espectrais como indicadores da evolução de galáxias: o efeito Butcher-Oemler; as galáxias K+A; a relação côr-magnitude; taxa de fusão entre galáxias; transformações morfológicas e espectrais. II.5 Técnicas e resultados principais da procura de galáxias distantes. II.6 Modelos espectro-fotométricos. O efeito do feedback na formação estelar. III. Núcleos activos de galáxias III.1 Introdução. Propriedades básicas das galáxias com actividade nuclear. III.2 Taxonomia e propriedades observacionais: Seyferts, LINERS, Rádio-Galáxias, Quasars e Blazares. As distribuições espectrais de energia - emissão de sincrotrão, corpo negro e Compton inverso. III.3 Descrição esquemática de uma galáxia activa e esquema de unificação. O motor central: buraco negro e disco de acreção. Estimativas da massa do buraco negro através de vários métodos.
Ao longo do ano serão indicados artigos científicos a consultar, que versam sobre as matérias leccionadas.
As aulas consistem na exposição dos conteúdos do programa - incluindo a discussão de resultados científicos com base em artigos relevantes e/ou recentes -, com a ajuda de meios multimédia, seguida de exemplificação de aplicação e resolução de problemas quando adequado. Atribuição a cada aluno de dois trabalhos, a determinar no início do ano: (1) análise de um artigo científico recente, sua exposição para colegas e júri da UC com respetiva discussão; (2) trabalho prático sobre uma amostra de galáxias, com apresentação de um breve relatório escrito.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 50,00 |
Participação presencial | 5,00 |
Prova oral | 25,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 20,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 80,00 |
Frequência das aulas | 42,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 10,00 |
Elaboração de relatório/dissertação/tese | 30,00 |
Total: | 162,00 |
A avaliação na disciplina é composta por um exame final - obrigatório - que contribui com um peso de 50% para a classificação final, por um trabalho oral que contribui com 25% para a classificação final, um trabalho prático com relatório que contribui com 20% para a classificação final, e por exercícios a resolver extra-aula e a apresentar pelos estudantes que contribuem 5%. O cálculo da classificação final é então obtido da seguinte forma: Nf=Ex+TP1+TP2+Q onde Nf é a nota final, Ex é a nota do exame (cotado de 0 a 10, tendo a nota de ser não inferior a 4 valores), TP1 é a nota do trabalho oral (cotado de 0 a 5), TP2 é a nota do trabalho prático (cotado de 0 a 4), Q são os exercícios(valendo 1 valor).
Para os alunos que estão a frequentar a disciplina (inscritos), a melhoria de classificação é passível de ser feita apenas na componente do exame (na época de recurso), que continuará a ter um peso de 50% na classificação final. Para os alunos que já fizeram a disciplina no ano letivo anterior, a melhoria é feita unicamente por exame - cotado de 0 a 20 valores, sendo a nota final aquela obtida no exame -, a menos que, atempadamente, manifestem vontade em realizar os trabalhos práticos (TP1 e TP2), nas mesmas condições que os colegas inscritos na disciplina e que a estão a frequentar neste ano letivo. Neste caso, a nota final é calculada por: Nf=Ex+TP1+TP2 onde Nf é a nota final, Ex é a nota do exame (cotado de 0 a 11, tendo a nota de ser não inferior a 5 valores), TP1 é a nota do trabalho prático oral (cotado de 0 a 5), TP2 é a nota do trabalho escrito (cotado de 0 a 4).