Código: | G213 | Sigla: | G213 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Geologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Geologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L:G | 42 | P.E - estudantes com 1ª matricula anterior a 09/10 | 2 | - | 5 | - | |
P.E - estudantes com 1ª matricula em 09/10 | 2 | - | 5 | - |
A Geologia Estrutural é a ciência (ramo da Geologia) que tem como objectivo o estudo das estruturas (forma e geometria interna e externa) adquiridas pelos corpos rochosos após a sua formação, as suas causas e distribuição geográfica. A Geologia Estrutural avança, não só pela mera descrição das estruturas, mas através da análise rigorosa dessas estruturas e dos mecanismos que as geram. Para se conseguir isto, é necessário recorrer à quantificação, à formulação matemática e ao estabelecimento de modelos físicos. Os objectivos da Geologia Estrutural incluem dois pontos fundamentais: • Definição, caracterização e relação das estruturas observadas e os episódios de deformação; • Caracterização do estado de tensão dominante em cada fase de deformação.
Conhecimento e compreensão dos conceitos fundamentais de geologia estrutural e suas aplicações. Desenvolvimento de competências práticas no dominio da cartografia estrutural e das técnicas gráficas de representação e análise de dados estruturais.
Programa teórico PARTE I – INTRODUÇÃO 1. A Geologia Estrutural como Ciência 2. Objectivos da Geologia Estrutural 3. Estruturas: alguns exemplos 4. Importância da escala de observação 5. Análise estrutural: análise descritiva, cinemática e dinâmica PARTE II – TENSÃO 1. Estado de tensão 1.1 Definição e notação das componentes de tensão 1.2 Tensões principais. Tensor das tensões 1.3 Sinais Convencionais das tensões 2. Estado de tensão bidimensional 2.1 Diagrama de Mohr a duas dimensões 3. Estado de tensão triaxial 4. Planos de máxima tensão de corte 5. Estados de tensão uniaxial, biaxial, de corte puro e hidrostático 6. Tensão média e tensão deviatórica 7. Tensão litostática 8. Exercícios de aplicação PARTE III – DEFORMAÇÃO 1. Conceito de deformação. Transporte e distorção 2. Parâmetros de deformação 2.1 Extensão de Cauchy. Extensão de Hencky. Extensão quadrática 2.2 Ângulo de cisalhamento. Deformação de corte 3. Deformação homogénea e deformação heterogénea 4. Deformação homogénea a duas dimensões 4.1 Elipse de deformação finita. Direcções principais. Extensões principais 4.2 Deformação rotacional / irrotacional e coaxial/não-coaxial 4.3 Diagrama de Mohr para deformação a duas dimensões 4.4 Direcção de deformação longitudinal nula. Direcções de cisalhamento máximo 4.5 Extensão uniaxial. Extensão biaxial. Cisalhamento puro e cisalhamento simples 5. Determinação da elipse de deformação finita em rochas deformadas 5.1 Reconhecimento das direcções principais de deformação finita 5.2 Determinação das extensões principais 5.3 Determinação do ângulo de cisalhamento 5.4 Métodos da determinação da elipse de deformação finita 5.5 Exercícios de aplicação 6. Deformação a três dimensões 7. A deformação como fenómeno progressivo 7.1 Velocidade de deformação geológica PARTE IV – ESTRUTURAS 1.Dobras 1.1 Descrição geométrica das dobras 1.1.1 Perfil de uma dobra 1.1.2 Linha de charneira e de inflexão. Flancos 1.1.3 Dobras cilíndricas. Diagrama π e diagrama β 1.1.4 Abertura de uma dobra 1.1.5 Antiforma, sinforma e dobra neutra. Plano Axial. 1.1.6 Ordens de dobramento. Dobras menores e maiores 1.1.7 Vergência das dobras menores 1.2 Anticlinal e sinclinal 1.3 Classificação das dobras 1.4 Modelos clássicos de dobramento 2. Estruturas Planares (Foliações) 2.1 Tipos de Foliação 2.1.1 Bandagem de diferenciação 2.1.2 Clivagem de fractura 2.1.3 Clivagem de crenulação 2.1.4 Clivagem ardosífera e xistosidade 2.2 Relações da orientação da xistosidade nas dobras. Flanco normal e flanco inverso 3. Falhas 3.1 Classificação de Anderson 3.2 Nomenclatura das falhas 3.3 Determinação do sentido de movimento numa falha 3.4 Produtos das falhas 3.5 Geometria rampa-plataforma 3.6 Terminações das falhas 3.7 Falhas normais. 3.8 Falhas inversas e carreamentos 3.9 Desligamentos. 4. Zonas de cisalhamento (ZC) 4.1 Importância do estudo das ZC 4.2 Tipos de ZC (frágeis, frágeis-dúcteis e dúcteis) 4.3 Deformação numa ZC 4.2.1 Cisalhamento simples heterogéneo 4.3 Zonas de cisalhamento frágil-dúctil 4.4 Zonas de cisalhamento dúctil 4.5 Determinação do deslocamento numa ZC 4.6 Determinação do sentido do cisalhamento numa ZC 5. Lineações 5.1 Tipo de lineações Programa teórico-prático Parte I: Geometria Descritiva (método de desenho cotado) Parte II: Projecção estereográfica Parte III: Blocos-diagrama (BD)
Nas aulas teóricas são apresentados diapositivos (realizados na aplicação Powerpoint) onde se incluem gráficos, esquemas, imagens, fotografias, imagens de campo; estes materiais são colocados no Sigarra no início do semestre para que o aluno possa organizar com antecedência o seu dossier; São igualmente apresentados modelos animados dos processos de formação de estruturas, recorrendo para isso ao programa em Flash “An interactive course for Earth Science students” ; Observação na sala de aula de estruturas em amostra de mão; Realização de aula de campo; Em algumas aulas teóricas são realizados exercícios relacionados com conceitos teóricos. Nas aulas teórico-práticas fomenta-se o trabalho em grupo, propondo aos alunos problemas dos conteúdos programáticos (Desenho cotado, Projecção estereográfica ou Blocos-diagrama), em que a resolução é feita “passo a passo” pelo professor no quadro e pelos alunos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 100,00 |
Total: | 100,00 |
Método de avaliação adoptado • Exames finais dos conteúdos teórico e teórico-prático. Os pesos ponderados de cada elemento avaliativo são os seguintes: exame teórico vale 50%, o exame teórico-prático vale 50%. A nota mínima em cada uma das partes (teórica e prática) é de 8 em 20.