História da Arquitetura Paisagista
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Arquitetura Paisagista |
Ocorrência: 2023/2024 - 2S 
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
L:AP |
29 |
Plano de Estudos Oficial |
3 |
- |
6 |
56 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Com esta unidade curricular pretende-se dar a conhecer e debater os momentos fundamentais da evolução do desenho do espaço exterior/paisagens de amenidade em relação com os diferentes contextos geográficos e culturais. Para além do interesse para o entendimento da história da profissão, é objetivo desta disciplina constituir-se como uma base fundamental de conhecimento, necessário para o desenvolvimento de competências para o projeto, para a crítica da paisagem e para a intervenção em paisagens de valor histórico-cultural.
Resultados de aprendizagem e competências
Espera-se que os estudantes sejam capazes de conhecer e identificar as diferentes etapas da história da Arquitetura Paisagista, protagonistas e obras paradigmáticas. Espera-se que sejam capazes de reconhecer as linguagens e tipologias formais da arte paisagista nos diferentes períodos da história e saibam identificar o contexto geográfico, social, económico e cultural que está na base dessas formas, nomeando eventuais heranças recebidas de períodos anteriores e as produzidas posteriormente.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
ORIGENS
- Arquitetura Paisagista: arte e profissão. Relação do Homem com a Natureza ao longo dos tempos e em diferentes geografias e civilizações.
- Primeiras expressões artísticas do homem na paisagem e origens do jardim.
CIVILIZAÇÕES CENTRAIS
- A arte paisagista na Mesopotâmia: Sumérios, Assírios e Persas. Islão: origens e expansão para Ocidente e para Oriente, até à Índia Mogol.
CIVILIZAÇÕES DO OCIDENTE
- Idade Antiga. Paisagem e jardins no Egito Antigo. Civilizações da Antiguidade Clássica: Grécia e Roma. Paisagem natural, espaço público e jardim doméstico.
- Idade Média no Ocidente Europeu. O jardim laico e as cercas conventuais. Produção, recolhimento e recreio.
- Idade Moderna no Ocidente Europeu. O renascimento dos ideais humanistas. Avanços científicos e uma nova concepção cosmológica. Coleções e jardins botânicos. Villae italianas e o jardim do Renascimento e do Maneirismo. Do jardim renascentista ao jardim barroco. O século XVII em França: aplicação de princípios científicos e matemáticos à Natureza.
- Na transição para a Idade Contemporânea. A reação ao jardim formal: o jardim paisagista inglês. O século XIX na Europa. Do pitoresco ao jardim ecléctico. O jardim público. Implantação da Arquitetura Paisagista como profissão e arte social.
Bibliografia Obrigatória
Araújo Ilídio Alves de;
Arte paisagista e arte dos jardins em Portugal
Goode Patrick 340;
The Oxford companion to gardens. ISBN: 978-0-19-860440-2
Gothein Marie Luise 1863-1931;
A history of garden art. ISBN: 9781108076142 v. 1
Jellicoe Geoffrey;
The landscape of man. ISBN: 978-0-500-27819-2
John Dixon Hunt;
The genius of the place. ISBN: 9780262580922
Alan Tate;
Great city parks. ISBN: 978-0-415-30636-2
Ribeiro Orlando;
Portugal, o mediterrâneo e o Atlântico. ISBN: 972-9230-39-0
Pregill Philip 1944-;
Landscapes in history. ISBN: 978-0-471-29328-6
Andresen Teresa;
Jardins históricos do Porto. ISBN: 978-972-8387-95-2
Charles E. Beveridge;
Frederick Law Olmsted. ISBN: 978-0-8478-1842-6
Cabral Francisco Caldeira;
Fundamentos da arquitectura paisagista. ISBN: 978-972-775-123-5
Teresa Dulce Portela Marques;
Jardins do Palácio de Cristal. ISBN: 978-972-9147-98-2
Conway, Hazel; Rabbitts, Paul ; People's Parks - The Design and Development of Public Parks in Britain, John Hudson Publishing , 2023. ISBN: 978-1739822989
Bibliografia Complementar
Hunt John Dixon;
A world of gardens. ISBN: 9781861898807
Araújo, Ilídio Alves de; Jardins, Parques e Quintas de Recreio no aro do Porto, Comunicação no colóquio ‘O Porto na época moderna’, Sep. Revista de História, Vol. II, Porto: FLUP, 1979, 17 p.
Helder Carita;
Tratado da grandeza dos jardins em Portugal ou da originalidade e desaires desta arte
Thierry Mariage;
The world of André Le Nôtre. ISBN: 9780812234688
Filippo Pizzoni;
The^garden. ISBN: 978-1-85410-655-1
Turner, Tom; Twenty four Historic Styles of Garden Design, Garden visit.com, 2008. ISBN: 0954230639
Pinto Coelho, Clara; Castel-Branco, Cristina ; Os Quatro Rios do Paraíso, Ed. D. Quixote, 1995
Turner Tom; European Gardens History, Philosophy and Design, Routedge Taylor and Francis, 2011. ISBN: 978-0-415-49684-1
Thompson, Ian; Landscape Architecture: A Very Short Introduction , Oxford University Press , 2014. ISBN: 9780199681204
Araújo, Ilídio Alves de; Quintas de recreio: breve introdução ao seu estudo, com especial consideração das que em Portugal foram ordenadas durante o século XVIII, in ‘A Arte em Portugal no Século XVIII. Congresso Internacional de Estudos em Homenagem a André Soares, Sep. Bracara Augusta, Vol. 27, Fasc. 63 (75), Braga: Câmara Municipal, 1974, 15 p., 1974
Mohammed El Faiz;
Jardins du Maroc, d.Espagne et du Portugal. ISBN: 9954-0-3744-6
Observações Bibliográficas
Outros textos considerados de leitura fundamental, entre os quais artigos científicos e excertos de monografias, serão disponibilizados ao longo do semestre pelos docentes.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As aulas teóricas terão um carácter maioritariamente expositivo, com ampla apresentação e análise de imagens, recorrendo a meios audiovisuais. Os estudantes são chamados a intervir e a participar ativamente no debate sobre as ideias e formas da arte paisagista.
Nas aulas práticas os estudantes são convidados a preparar um trabalho prático.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
70,00 |
Trabalho prático ou de projeto |
30,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
106,00 |
Frequência das aulas |
56,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Para obtenção de frequência, o discente deverá obrigatoriamente garantir:
(1) a presença obrigatória em 75% das aulas;
(2) a participação em eventuais aulas de campo/visitas de estudo; (3) a nota minima no trabalho prático de 9,5 valores
Fórmula de cálculo da classificação final
Exame (70%) + Trabalho prático (30%)
É exigida uma classificação mínima de 9,5 valores a cada componente de avaliação para aprovação à unidade curricular.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os discentes que gozem de estatuto especial devem reunir, no início da UC, com a regente da unidade curricular para discussão da avaliação.
Melhoria de classificação
Não será considerada a possibilidade de melhoria de classificação na componente 'Trabalho Prático'.