Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Início > SMI2

Seminários de Metodologias de Investigação II

Código: SMI2     Sigla: SMII

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Belas-artes

Ocorrência: 2023/2024 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Artes Plásticas
Curso/CE Responsável: Mestrado em Artes Plásticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MAP 27 Plano de Estudos do MAP_Publicação em DR de 31 de agosto de 2020 1 - 3 24 81

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade curricular "Seminários de Metodologias de Investigação II" propõe um encontro com várias intensidades artísticas, na medida em que pensar metodologias no campo da arte se faz numa aproximação à prática. A partir da discussão sobre o que poderá ser uma “metodologia prática” e o ensaio sobre os seus variados modos operativos, pretende-se desencadear a invenção de um contexto de investigação individual teórico-prático.

"Seminários de Metodologias de Investigação II" procura, de igual modo:

1) encontrar soluções para uma interligação entre esta UC e o percurso educativo dos estudantes no contexto de Mestrado. Esta comunicação procura que o material final produzido nesta unidade curricular, incorpore eventuais relatórios da unidade curricular Estúdio que os estudantes tenham de entregar no final do 1º ano do Mestrado;

2) Facultar aos estudantes um documento estruturado de apresentação de projeto plástico e de intenções de investigação para potencial criação de equipa de orientação, marcada para o início do 2º ano de Mestrado;

3) Criar um documento que se possa constituir como um ponto de partida para o trabalho a desenvolver na unidade curricular Práticas de Estúdio e de Investigação;

4) Aprendizagem e consolidação de processos, de noções e de metodologias, incorporando, simultaneamente, novas propostas e amadurecendo a capacidade de reflexão e de produção artístico-científica;

5) Envolvimento na produção de conhecimento crítico e de pensamento criativo como meio para refletir e para expressar valores culturais;

6) Fomentar a consideração e o conhecimento de processos criativos para reenquadrar a compreensão de diferentes ferramentas, tecnologias, teorias, conceitos e métodos.

Resultados de aprendizagem e competências

Compreender e ensaiar o que poderá ser uma “metodologia prática” no campo da arte.

Desenvolver o contexto individual de pesquisa na prática artística.

Desenvolver uma crítica das problemáticas contemporâneas relacionadas com a arte e a investigação.

Exercitar a capacidade de comunicação escrita e oral na argumentação da componente teórica e prática do trabalho de investigação.

Desenvolver a capacidade de discussão e de reflexão relativamente à estruturação do projeto de investigação e da prática artística individual.

Construir mapas mentais para exercitar a capacidade de organização, de estruturação e de hierarquização de conceitos pertinentes para as pesquisas dos estudantes.

Organizar sessões de mesa redonda, apresentações das intenções de plásticas e de investigação dos estudantes e de sessões de peer review (revisão por pares) entre os estudantes da UC.

Estruturar um primeiro documento escrito de transição para o segundo ano de Mestrado (2000-3000 palavras) estruturado do seguinte modo:


  1. Título provisório;

  2. Resumo/Abstract (300/500 palavras)

  3. Introdução (pergunta de investigação, apresentação do tema e metodologias/estrutura a adoptar).

  4. Enquadramento teórico e prático (Estado da Arte).

  5. Proposta de projecto (relacionamento de conceitos entre o estado da arte e o vosso trabalho prático/proposta de dissertação).

  6. Bibliografia, mínimo 10 referências, norma APA.

  7. Anexos (se necessário).

Modo de trabalho

Presencial

Programa

O programa de “Seminários de Metodologias de Investigação II” será desenvolvido a partir das aulas com o docente e de encontros com artistas, sempre que possível: encontros directos, e encontros com várias intensidades metodológicas atevés de documentação diversa. Estes momentos serão entendidos como desafios que desencadeiam por si uma experiência de contacto (ou impacto) com aquilo que se pretende discutir: o que poderá ser uma “metodologia prática”. No intervalo entre estes encontros serão esboçadas várias hipóteses, tendo em conta a relação do trabalho da arte com o espaço e com os objectos, podendo ser considerada uma relação própria e plástica, ou uma relação que comporta  algo de fundamental ao trabalho da arte:  suspeitamos que o espaço (concreto e abstracto) e a “metodologia prática” possam eventualmente coincidir. Serão testadas ferramentas práticas que impulsionam o desenvolvimento do contexto de pesquisa individual, tais como: o encontro da palavra-chave que potencia uma metodologia prática; a lista de objectos-referências como sequência de um argumento; os fragmentos teórico-visuais como formato crítico e reflexivo da experiência dos encontros. A convocação dos artistas para o interior desta UC, torna operativas algumas destas ferramentas.

Bibliografia Obrigatória

Campenhoudt, Luc Van; Manual de Investigação em Ciências Sociais, Gradiva, 1992
Coutinho, Clara Pereira; Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas, Leya, 2014
Umberto Eco; Como se faz uma tese em ciências humanas. ISBN: 972-23-1351-7
Barnet, Sylvan; A Short Guide to Writing about Art, Brown, 1985
John Berger; Ways of seeing
Hatt, Michael and Charlotte Klonk; Art History: A critical introduction to its methods., Manchester University Press, 2006
Gilda Williams; How to write about Contemporary Art, Thames & Hudson, 2014

Bibliografia Complementar

Lundin, Iraê Baptista; Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais, Escolar Editora, 2016
Godfrey, J; Writing for the University, Red Globe Press, 2016
Cottrell, S; Critical thinking skills, 2005

Observações Bibliográficas

(algumas leituras a fazer)
Agamben, Giorgio. “Arte, Inoperatividade e Política”, in Crítica do Contemporâneo — Conferências Internacionais Serralves: Política, Porto: Fundação Serralves, pp. 39-49, 2008.

Baudrillard, Jean. "Simulacros e Simulação". Lisboa: Relógio d' Água, 1991.
Benjamin, Walter, Rua de Sentido Único, in Imagens de Pensamento, tradução de João Barreto, Lisboa: Assírio & Alvim, [1928] 2004.
Belting, Hans. “Antropologia da Imagem”. Lisboa: KKYM, 2014.
Bishop, Claire, “Installation Art. A Critical History”. London: Tate Publishing, 2005.
Bridle, James. "New Dark Age: Technology and the End of the Future”. New York: Verso (2018).
Buren, Daniel “The Function of the studio”, trad. de Thomas Repensek, in October  v.10 (Autumn, 79). The MIT Press, pp. 51-58, 1971.
Cubitt, Sean & Thomas, Paul. "Relive: Media Art Histories". Cambridge (MA): The MIT Press, 2013.
Cruz, Maria Teresa, “Cultura, Media e Espaço - A Instalação da Experiência e das Artes”, in Working Pappers, CECL, 2007.
Dean, Tacita. An Aside. Tacita Dean. London: Hayward Gallery Publishing.
Didi-Huberman, G. Être Crâne. Lieu, contact, pensée, sculpture. Paris, Les Éditions Minuit, 2000.
(cont. versão inlges)

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As referências e os materiais serão actualizados e adequados ao desenvolvimento da UC, mencionados e cedidos nas aulas.

Esta unidade curricular será desenvolvida através de aulas onde serão expostos os materiais, seguidas de exigido debate com os alunos; Serão realizadas apresentações orais por parte dos estudantes assim como a realização de um trabalho escrito sobre o contexto de pesquisa individual a estruturar o projeto de investigação.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 40,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Frequência das aulas 50,00
Trabalho de campo 50,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

Pelo resultado da avaliação distribuida.

Para estar apto à avaliação, é obrigatório o cumprimento do mínimo de 75% das aulas, caso contrário o aluno será reprovado automaticamente.

Fórmula de cálculo da classificação final

Participação e envolvimento: 40%
Proposta de trabalho:  60%

Sem exame. Avaliação contínua e presencial.
Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-08-15 às 05:20:27 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias