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Pódio do Prémio de Arte Edifício dos Leões é dominado pela FBAUP

A FBAUP conquistou dois prémios


  • Francisca Aires Mateus é a grande vencedora do Prémio de Arte Edifício dos Leões'21, com a obra “Música Humana”, uma instalação sonora que apresenta vinte e quatro composições musicais realizadas a partir das características emocionais e dos traços de personalidade de várias pessoas.
  • Rute Pereira, estudante do 4º ano da Licenciatura em Artes Plásticas – Ramo Pintura da FBAUP, é a segunda classificada com a obra “Las Meninas, after Velázquez”, uma pintura que parte de uma interpretação pessoal da famosa e enigmática obra de Velázquez.
  • O terceiro lugar foi atribuído a João Puig, alumnus do Mestrado em Pintura da FBAUP, com a obra MA-TU-RI-DA-DE, uma alegoria ao processo de desenvolvimento humano sob a aparência da imaturidade musical de uma criança.


O Santander lançou, este ano, o Prémio de Arte Edifício dos Leões, que tem como finalidade promover e apoiar a produção e a inovação artística. Foram rececionadas 50 candidaturas das áreas de artes plásticas, design e cinema, apresentando uma obra a concurso, subordinada ao tema “A Representação Humana”.

O Júri do Prémio apurou os 3 vencedores, baseando-se nos critérios de originalidade e inovação, qualidade técnica da obra, qualidade criativa, ligação à realidade e atualidade nacional/internacional e impacto do trabalho na sociedade e na opinião pública.

Para além do prémio monetário no valor de 5.000 euros (3.000¤ para o 1º classificado e 1.000¤ para o 2º e 3º classificados), os projetos vencedores estarão patentes no Edifício dos Leões em Lisboa, integrando a exposição de Retratos “Em Boa Memória”, aberta ao público a partir de 18 de dezembro 2021.

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Saiba mais sobre os vencedores:

Francisca Aires Mateus, 29 anos, concluiu o Mestrado em Fine Art Media na Slade School of Fine Art, UCL, em 2017. Em 2015, licenciou-se em Pintura pela FBAUL e concluiu também um LRSM: Licenciatura em Violino pelo Associated Board of the Royal Schools of Music. Mais recentemente, completou uma Pós-graduação em Arte Sonora na FBAUL. O projeto “Música Humana” começou com a realização de vinte e quatro entrevistas com perguntas inspiradas no Questionário de Proust - uma série de perguntas popularizadas por Marcel Proust que acreditava que, através das respostas, qualquer pessoa revelava a sua verdadeira natureza - mas também em perguntas habitualmente usadas em entrevistas de emprego: Onde é que mais gostavas de viver?; Qual é o teu maior medo?; Qual é o teu estado de espirito atual?; etc. Paralelamente, foi pré-definida uma relação entre as qualidades pessoais reveladas nas entrevistas e propriedades musicais específicas. A partir destes dados, produziram-se várias composições.

Rute Pereira, 21 anos, frequenta o 4º ano da Licenciatura em Artes Plásticas – Ramo Pintura na FBAUP, especializando-se na técnica de pintura a óleo. Com o seu percurso artístico procura explorar a relação entre o individuo e o espaço, bem como a natureza humana, revelando interesses, não só no ramo de pintura, mas também em áreas como a fotografia, o desenho e a escultura. A obra “Las Meninas, after Velázquez” assume Velázquez como um protagonista disfarçado na sua própria obra. O artista parece servir-se da família real que o acompanha em cena e do próprio ambiente nobre, para afirmar a sua posição a nível social e artístico, enquanto artista de sucesso e estatuto elevado. Partindo dessa perspetiva, a interpretação debruça-se sobre essa projeção na sua obra. Por isto, procurando ecoar a composição de Velázquez, mas contrastar com a sua ostentação, a artista serviu-se da sua própria figura e de um espaço que é mais íntimo e, de certo modo, mais precário, tendo como objetivo exibir um caráter reflexivo acerca da identidade e papel do artista na realidade atual.

Pintura "Las Meninas, after Velázquez"(2021) de Rute Pereira, óleo sobre tela, 67x100cm (Foto DR)
João Puig, 28 anos, pintor natural de Viana do Castelo, é licenciado em Design pela Universidade de Aveiro e tem Mestrado em Pintura pela FBAUPA obra MA-TU-RI-DA-DE foi realizada em óleo sobre tela e é uma alegoria ao processo de desenvolvimento humano sob a aparência da imaturidade musical de uma criança. A representação do progresso por passos desorientados. A frieza e nervosismo de tomada de decisões e as expectativas das consequências de uma visão a longo prazo. Nisto se tenta representar o subconsciente sob movimentos corporais dinâmicos em monocromático em contraste com uma figura real.
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