Imagens contidas, leves, reduzidas a elementos visuais mínimos, sedutoras pela eficácia, seja de um puxador, de um espelho, de um limpa‑pára‑brisas, conferem às pinturas de Isabel Cabral uma qualidade notável de silêncio contemplativo que alude a uma saída possível de carácter pós‑pop para a prática da figuração.
Rodrigo Cabral transporta a pintura para o campo de uma sinalização expressiva da vida quotidiana para, na década de 80, passar a fazer das referências às imagens da História da arte e da cultura portuguesa o seu campo de intervenção e de manobras, com maior ou menor ironia, mas sempre fiel à linguagem Pop.
Bernardo Pinto de Almeida
MEMÓRIAS DO PRESENTE — Passagem de Isabel
e Rodrigo Cabral na Arte Portuguesa
Edições Afrontamento, 2017
Entrada Livre
Ter — Sáb | 14:30 — 18:30
A exposição encerra durante o mês de agosto.
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14 julho a 28 outubro 2017
Pavilhão de Exposições
Inauguração 13 julho às 18:00