A exposição ‘A peça em falta’ agrupa Elisa Vieira, Carolina Kneipp, Léonore Jouanno, Lili Pernin e Mathi, estudantes do primeiro ano do Mestrado em Artes Plásticas (MAP), na especialização em Intermedia.
Nos percursos e lugares de encontro há interesses e perdas que se soltam, mas também podemos descobrir assuntos e motivos que se podem guardar. Estas artistas, mulheres, partem das suas intenções, instintos e discussões com o propósito de construir esferas e situações que refletem diversas exteriorizações, dos percursos dos próprios pensamentos, explorando a ligação com um lugar ... o sítio ... de encontro. Com o ónus, a sombra, com brilho ou ironia, estas linhas combinaram reunir esforços para conseguir a peça que (se encontra) em falta.
Fica patente até dia 16 de junho 2025, no Espaço AL859.
Org.: Mestrado em Artes Plásticas – Intermedia [FBAUP]
BIOs
Elisa Vieira (2001). Artista residente no Porto. Licenciada em Artes Visuais – Fotografia pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP). O seu trabalho destaca-se pela utilização de múltiplos meios de criação artística, utilizando abordagens multidisciplinares entre a fotografia e as artes plásticas. Está atualmente a frequentar o Mestrado em Artes Plásticas, na Faculdade de Belas Artes da U.Porto.
Carolina Kneipp (1996). Artista brasileira, graduada em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, está a frequentar o mestrado em Artes Plásticas na Universidade do Porto. Interessa-se pelas relações entre arte e ritualidade e explora estados de liminaridade orientada por conversas com o invisível: o campo dos sonhos, das memórias, das coincidências e intuições. Seus trabalhos transitam entre diferentes mídias e costumam partir de instruções que a artista cria a si mesma e repete por longos períodos.
Léonore Jouanno (2003). Está presentemente, a frequentar o mestrado na Escola Europeia Superior de Arte da Bretanha (EESAB), em França. Cresceu no campo, perto de Paris, mudou-se para várias cidades no oeste de França e continua agora a sua trajetória no Porto, na Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP). O seu trabalho gira em torno da memória, da família, de encontros fortuitos, das suas pessoas, dos espaços e das histórias que todos carregam. Coloca a transmissão da experiência individual no centro da sua investigação, dialogando com materiais diversos como o têxtil, a cerâmica e as técnicas de impressão.
Lili Pernin (2002). Artista de Quimper, França. Formou-se no DNA em 2024 com especialização em ‘Pensar a Exposição e a Arte e Cerâmica’. O seu trabalho centra-se na circulação do amor, das sensações e das emoções, no autossacrifício, na ironia do destino através do amor apaixonado, e na perceção do real e do irreal. Ela questiona a sinceridade do amor e os desafios que este implica. Utiliza a instalação, a pintura e a poesia como meios de expressão artística. Presentemente, está a frequentar o Mestrado em Artes Plásticas, na Faculdade de Belas Artes da U.Porto.
Mathi (2001). Jovem artista plástica e fotógrafa multidisciplinar de 24 anos, nasceu e cresceu perto de Paris. Após obter o diploma de ensino secundário em STD2A em 2018, concluiu a licenciatura em Artes Plásticas na Universidade Paris 8 Vincennes - Saint Denis em 2022. Atualmente entre Le Mans e Porto para explorar a transversalidade das suas origens, está a frequentar um DNSEP na ESAD-TALM, tendo obtido um DNA no ano anterior. Sensível ao íntimo e à ideia de contacto, a fotografia analógica surgiu para si como uma escolha óbvia. Com um olhar sarcástico e benevolente, captura a ironia e a melancolia do quotidiano. A sua prática fotográfica é acompanhada por um interesse pela edição e micro-edição, com o objetivo de tornar a imagem acessível, lúdica e interativa.