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3.ª Conferência Aberta RDIT, 6.ª Edição do ciclo | 'DESSINE-MOI UN PAYS...', com João Carlos Garcia

[NOVA DATA] 16 de maio 2025, às 18h00 | Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende, Gondomar

TRANSPORTE GRATUITO a partir da FBAUP (saída às 17h30)

A terceira conferência aberta RDIT, integrada na 6.ª edição do ciclo, é subordinada ao tema DESSINE-MOI UN PAYS… O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA A GEÓGRAFA SUZANNE DAVEAU' e será proferida por João Carlos Garcia. 

DESSINE-MOI UN PAYS
O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA A GEÓGRAFA SUZANNE DAVEAU’
de JOÃO CARLOS GARCIA, geógrafo, investigador, académico efetivo da Academia das Ciências de Lisboa.

Para uma geógrafa formada em Paris, no final da primeira metade do século XX, desenhar era uma atividade praticada com frequência, na escola, em casa, no campo. Nos diversos níveis de ensino e em diversas matérias lecionadas, o desenho estava presente. Concretamente, nos manuais, nas paredes da sala de aula e nos exercícios práticos, com papel e lápis. Os professores desenhavam na ardósia e transmitiam os métodos de elaboração de um esboço, de um gráfico, de um croquis ou de um mapa. Na família Daveau existia o culto da Natureza, explorada em passeios e excursões e capturada e memorizada através da fotografia e do desenho. A opção pela Geografia e pela carreira de professora de Geografia, no ensino primário, no secundário e no superior, passou por investigar, ensinar e divulgar o conhecimento da relação entre a Terra e as comunidades humanas, a diversas escalas, da local à regional, da nacional à continental e global. Sejam os aspetos mais físicos, ou mais estritamente humanos, seja o cruzamento e organização destes em espaços específicos, em todos os estudos o desenho está presente: em cortes geológicos, em esboços geomorfológicos, em perfis biogeográficos, em mapas, vistas e plantas. O pays estudado, contabilizado, inquirido, levantado, esboçado e pintado, é construído e delineado no gabinete, na sala de desenho e na tipografia, antes de ser difundido ao público, que o lê e interpreta.

Consulte a PROGRAMAÇÃO AQUI da 6.ª edição do Ciclo de Conferências Abertas, no âmbito da Unidade InovPed 'Representações, Desenhos e Imagens do Território' (RDIT) e do projeto de investigação DRAWinU.


João Carlos Garcia é Geógrafo pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981), Doutor em Geografia Humana (1996) com Agregação em Geografia (2007) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). Professor da FLUP (1982-2024). Investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa (1980-2012) e do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Técnica, da Universidade de Lisboa (2013-2017). Colaborador do Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga, do Instituto de Investigação Científica Tropical (2000- 2015). Sócio efetivo da Sociedade de Geografia de Lisboa (1989-), Full Member (2008-2016) e Honorary Member (2016-) da Commission History of Geography da International Geographical Union e Académico efetivo da Academia das Ciências de Lisboa (2022-). É Soci Honorari da Societat Catalana de Geografia (2009-). Principais trabalhos publicados, no âmbito da Geografia Histórica, da Evolução do Pensamento Geográfico e da História da Cartografia: O Espaço Medieval da Reconquista no Sudoeste da Península Ibérica (1986); A Navegação no Baixo Guadiana durante o Ciclo do Minério,1857-1917 (1996); A Nova Lusitânia: imagens cartográficas do Brasil nas coleções da Biblioteca Nacional (1700-1822) coord. (2001); A Mais Dilatada Vista do Mundo: inventário da coleção cartográfica da Casa da Ínsua, coord. (2002); Álbum Cartográfico de Cabo Verde: Comissão de Cartografia (1883-1936), com M.E. Madeira Santos (2010); História da Cartografia Portuguesa: séculos XV-XVII, com M.F. Alegria, S. Daveau e F. Relaño (2012); Universal Atlas of Fernão Vaz Dourado, 1571, coord. (2013); Baçal segundo o seu Abade, com Suzanne Daveau (2017).

Conferência RDIT João Carlos Garcia

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