Práticas da Pintura
Ocorrência: 2010/2011 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Proporcionar novas oportunidades e aconselhamento a nível da prática da oficina de pintura, a alunos de vários anos, que desejem ampliar a sua experiência curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura.
Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação teórico/prática, a investigação, e problemas técnicos que podem advir da dualidade intrínseca entre processo/projecto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura, que propiciem, ao discente, ferramentas para uma reflexão e fundamentação consistente e objectiva, na escolha das suas metodologias práticas para o desenvolvimento de um projecto pictórico.
Programa
Tratando-se de uma unidade curricular aberta a estudantes de três anos e ramos curriculares diferentes, o programa será individualizado atendendo à especificidade de cada aluno, consistindo no entanto, dentro do âmbito geral, no aprofundar de conhecimentos e na experimentação plástica, a nível de várias técnicas no domínio da pintura. Nesta disciplina, será dado a eleger a cada estudante a opção de escolher pelo desenvolvimento de exercícios de acompanhamento/complemento à construção do seu projecto individual, a nível da unidade curricular de Atelier II ou Projecto, ou, a escolha pela realização de exercícios programados, acerca de tecnologias específicas para o desenvolvimento de conhecimentos técnicos das várias potencialidades de aplicação/utilização/manutenção dos materiais em questão.
Exemplo de algumas das possíveis técnicas a desenvolver: aguarela, guache, acrílico, óleo, pasteis secos, pasteis de óleo, têmpera, etc., paralelamente a uma abordagem teórica relativa aos suportes/superfícies, pigmentos, óleos, resinas, colas e gomas, ceras, solventes e aditivos característicos de cada técnica.
Bibliografia Complementar
Bell Julian;
What is painting ?. ISBN: 0-500-28101-7
Harrison Charles;
Conceptual art and painting. ISBN: 0-262-08302-7 50.53
Mayer Ralph;
The^artist.s handbook of materials and techniques. ISBN: 0-571-11693-0
Mayer Ralph;
Materiales y técnicas del arte. ISBN: 84-87756-17-4
Puttfarfen Thomas;
The^discovery of pictoral composition. ISBN: 0-300-08156-1
Richter Gerhard;
The daily practice of painting. ISBN: 0-500-27836-9
Ray Smith; Manual Prático do Artista, Civilização Editores, 2006. ISBN: 989-550-125-0
Betty Edwards; Color - a course in mastering the art of mixing colours, Penguin Group, 2004
Harrison Charles 340;
Art & language in practice. ISBN: 84-88786-44-1 26.90
Observações Bibliográficas
Devido ao carácter particular da disciplina, torna-se difícil a sugestão de uma bibliografia principal, e esta será indicada pelo docente de acordo com o trabalho individual de cada estudante.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
É feito pelo docente um acompanhamento individual no atelier, quer durante o período da aula, quer no período de atendimento suplementar.
Serão analisados e discutidos os propósitos de cada aluno no início e durante a execução dos trabalhos.
Haverá também um ponto de situação e de análise, no final de cada semestre.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
0,00 |
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Total: |
- |
0,00 |
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Obtenção de frequência
Na avaliação é tida em conta a assiduidade e a qualidade da participação.
É obrigatório o cumprimento de um mínimo de 75% das aulas.
É fundamental os trabalhos dos alunos serem efectuados no atelier, na Faculdade, durante e fora do período da aula.
Fórmula de cálculo da classificação final
Assiduidade e persistência no trabalho; capacidades técnicas, inventivas e culturais demonstradas por cada estudante, e capacidades de autocrítica e crítica. Tratando-se de uma unidade curricular aberta a estudantes de três anos diferentes (entre os quais o segundo ano de Design), será considerada a situação de cada aluno, não só como caso individual, mas também com referência às experiências e aos patamares de aprendizagem evidenciados e detectáveis. A importância, de cada um dos diferentes factores indicados acima, varia, caso a caso. Como é evidente, trata-se de uma actividade avaliativa que não é destituída de elementos subjectivos.