Código: | THP500 | Sigla: | THP |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Artes Plásticas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Artes Plásticas |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Artes Plásticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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AP | 22 | Plano de estudos oficial 2011 | 3 | - | 3 | 34 | 81 |
4 |
Desenvolver capacidades de estudo, análise, reflexão crítica, argumentação e debate teórico.
Compreender o contexto de surgimento e a evolução estética, criativa e crítica da performance.
Adquirir capacidades de pesquisa autónoma.
Identificar as particularidades da performance entre as outras artes do séc XX e XXI.
Interrelacionar os diferentes contextos históricos, económicos, sociais, artísticos e culturais de diferentes práticas performativas.
Analisar criticamente questões específicas ligadas à prática artística de índole performativa, à sua apresentação, documentação e relação com os seus públicos.
No final da Unidade Curricular espera-se que os estudantes conheçam a história da performance e os seus temas fraturantes, bem como momentos e autores importantes da performance contemporânea. Deverão desenvolver uma compreensão teórica dos contextos históricos, sóciopolíticos e culturais de uma variedade de práticas performativas.
Espera-se igualmente que saibam pesquisar autonomamente e que reflitam criticamente sobre performances próprias e de outros, históricas e contemporâneas.
Conceito(s) de Performance: inclusões e confusões.
Antecedentes da performance. Alfred Jarri, os Futurismos, a arte sonora e o Noise. O Teatro sintético e a simultaneidade.
A encenação do corpo na performance, na fotografia e no cinema construtivista russo.
O Cabaret Voltaire, Dada e as performances dadaístas. O surrealismo no palco, e os corpos surrealistas nas imagens. A Bauhaus e Oskar Schlemmer.
O Black Mountain College, John Cage, Merce Cunnigham e Robert Rauchenberg.
A japonesa Gutai Associação de Arte.
Três performers europeus dos anos 50: Yves Klein, Piero Manzoni, Joseph Beuys.
Nova Iorque: os “happenings” e “environments” de Allan Kaprow, Claes Oldenburgh e Lucas Samarras. Os “Fluxus” e o trabalho performativo.
A dança, Anna Halprin e o Judson Church Group.
Violência, abjeção e sexualidade: Chris Burden, Vito Acconci, Carolee Schneemann. Leituras feministas, debates e contrariedades.
Artistas Latino-Americanos: a obra de Ana Mendieta e o seu “Earth Body”, Lygia Clark, Hélio Oiticica - os conceitos de “Crelazer” e “Supra-sensorial”.
As ações sobre o corpo, automutilações e ruturas.
As colaborações protocoladas. A performance duracional e a endurance.
A geração dos media, as novas tecnologias, novos suportes e temas.
O corpo como matéria, autobiografia e agência. O corpo extremo e o corpo obsoleto: desafios e estratégias de visibilidade.
O corpo no espaço, percursos, atravessamentos, arquiteturas, extensões.
Performatividades: a performance na e com as outras áreas. Extensões temáticas e cruzamentos de histórias.
Documentação em Performance. A performance e a fotografia, o filme, o vídeo. Arquivos físicos e desmaterializados. Novos públicos.
As aulas decorrem em unidades de 2 horas e são sempre de cariz teórico-prático. A componente teórica das aulas tem um carácter expositivo e demonstrativo, mas sempre com ênfase na discussão de ideias e no desenvolvimento do espírito crítico.
Os estudantes são encorajados a trazer temas e/ou trabalhos de performers contemporâneos para serem divulgados e debatidos na aula.
Serão convidados autores que partilhem em sala de aula experiências artísticas, curatoriais e de investigação.
De acordo com a pertinência da oferta disponível - institucional e alternativa -, e na base de estabelecimento de parcerias com instituições externas (nomeadamente o Teatro de São João, o Teatro Rivoli e a Fundação de Serralves) poderão ter lugar no âmbito da disciplina atividades externas tais como saídas de campo, oficinas no exterior, e a participação em leituras, conferências, e performances sonoras, teatrais ou de dança.
Designação | Peso (%) |
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Participação presencial | 20,00 |
Trabalho escrito | 80,00 |
Total: | 100,00 |
O campo anterior componente de avaliação não permite a introdução de dados relativos a um sistema de avaliação opcional (em alternativa). Segue em baixo a descrição completa da componente de avaliação desta UC.
Os estudantes podem optar por apresentar - para avaliação da UC - projeto prático e projeto teórico, ou apenas trabalho escrito teórico.
A planificação das aulas prevê tempo para acompanhamento dos projetos teóricos e práticos dos estudantes, incluindo pequenas apresentações e discussão em grupo.
Opção 1: por avaliação apenas teórica:
- Elaboração de relatório/trabalho escrito - 80%
- Apresentação e defesa do trabalho escrito - 20%
Opção 2: por avaliação com componente projetual prática:
- Projeto performativo - 50%
- Elaboração de relatório/trabaho escrito - 50%
1. Avaliação distribuída sem exame:
Participação presencial: 20%
Trabalho final: 80%
O trabalho final tem duas opções (com ponderações diferentes):
Opção 1: por avaliação apenas teórica:
- Elaboração de relatório/dissertação - 80%
- Apresentação e Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto - 20%
Opção 2: por avaliação com componente projetual prática:
- Projeto performativo - 50%
- Elaboração de relatório/dissertação - 50%