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História do Design

Código: HD102     Sigla: HD

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Arte

Ocorrência: 2015/2016 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Ciências da Arte e do Design
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Design de Comunicação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
DC 56 Licenciatura em Design de Comunicação 2 - 3 30 81

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Objectivos: Os alunos alcançarão um conhecimento operativo e crítico da história do design gráfico.

Resultados de aprendizagem e competências

Resultados: Espera-se que o aluno conheça de modo fluente as tendências e a história do design, bem como as suas metodologias, conseguindo aplicar este conhecimento de modo dinâmico enquanto designer, enquanto investigador e enquanto editor ou comissário.

Competências: escrita e argumentação crítica sobre a história do design gráfico.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

n/a

Programa

1. A história na prática do design contemporâneo 


Introdução crítica às diferentes funções que a história desempenha dentro do design gráfico: legitimação, reclamação e administração de um património e de uma área de influência. Relação da história com a prática do design, com ênfase nesta última como múltipla, incluindo várias especialidades, identidades, funções, por vezes mutuamente exclusivas. Um dos propósitos desta unidade curricular será mapear a interacção destes elementos ao longo do tempo.

Justificação dos limites temporais escolhidos para a matéria dada (desde 1850 até à actualidade): argumentar-se-á que o design enquanto disciplina identificável começou a definir-se em meados do século XIX, durante a Revolução Industrial. Por disciplina, usar-se-á a definição de Foucault, de um campo definido por um discurso que inclui práticas, instituições, um património, etc. Assumir-se-á que, embora havendo práticas anteriores a este período que habitualmente são reclamadas como fazendo parte da história do design (desde estratégias de composição básicas usadas na Arte Rupestre até à Tipografia), estas são incorporações dentro de uma área disciplinar que só se começou a definir no século XIX.

Apresentação da etimologia e diferentes conotações da palavra “design”.

2. O começo do design. A revolução industrial. Design e política. Arts & Crafts. 1850-1900 

Traçar-se-á o começo do design enquanto disciplina comentando as relações entre os avanços técnicos, as alterações sociais e económicas, a aparição de novos formatos e meios de comunicação. Argumentar-se-á que o design nasceu de um compromisso entre a necessidade de uma racionalização estética da produção industrial e a urgência de resolver ou pelo menos minimizar as consequências da revolução industrial. Expor-se-ão as condições económicas, técnicas e sociais durante o período estudado. Traçar-se-á a evolução do movimento Arts & Crafts, seus antecedentes e suas consequências.

3. Arte Nova, Private Press, Art Deco 1900-1920

Arte Nova, o Cartaz, a Publicidade durante a Grande Guerra. A Art Deco. Iniciativas para incentivar a investigação e ensino do design. O Movimento Private Press e as suas ligações à indústria de impressão. A sistematização da identidade empresarial. A Opinião Pública e a Engenharia do Consenso (Novos Métodos de Persuasão). 

3. Vanguardas. Futurismo. Dada. 1900-1920 

O Design como agente de mudança social e de ruptura com a tradição. O funcionalismo, formalismo geométrico e a estética da máquina. A ligação entre as vanguardas e a aplicação comercial e pedagógica dos seus ensinamentos.

4. Modernismo: Design como engenharia social e política. Bauhaus. Wpa. Ulm e Suíços. 1920 - 1950

O design ao serviço de causas sociais e políticas. A institucionalização do design (profissionalização e ensino). Sistemas gráficos de informação pública.


5. Design e cultura de massas: 1920 - 1974 

O design gráfico e cultura de consumo. O modernismo como objecto de consumo. A engenharia do consumo enquanto produção de estatuto social. O nascimento da marca enquanto mercadoria. Novos formatos de consumo. A revista, o genérico. O design e a guerra fria.


6. Design e Contracultura: 1960 – 2015

O design como parte de uma cultura de resistência aos valores dominantes. O reaproveitamento dos formatos experimentais das vanguardas para nova intervenção política e social (surrealistas, letristas, situacionistas, punk, adbusting). O design contra o consumo. O design e a ecologia.

7. O Pós-Modernismo no Design Gráfico 1974-2000

Durante o capitalismo tardio, o design abandona quase por completo os seus ideais sociais e políticos, reutilizando as ferramentas e conceitos do modernismo em contextos empresariais e comerciais. O modernismo é relançado como um estilo histórico que pode ser empregue com mais ou menos ironia ou saudosismo. A sociedade de consumo vai dando lugar lentamente a uma sociedade neoliberal, onde é preferível o empreendedorismo ao consumo, e onde o design gráfico vai perdendo a sua ligação prioritária à publicidade para se concentrar na produção de identidades empresariais públicas.


8. Design como serviço: 1990-2015

Com o advento do computador pessoal e mais tarde da internet, o design gráfico vai sofrer uma mudança dramática: de uma gestão estética e social da produção industrial passa-se repentinamente a uma actividade maioritariamente de escritório, produzindo e gerindo as identidades e a comunicação gráfica interna e externas de entidades que vão desde o indivíduo ao país. Surgem novos formatos, tecnologias e identidades para o design. Os antigos modos de praticar a profissão e a carreira de designer são encenados como formas institucionalizadas de precarização e de incentivo ao empreendedorismo.

Bibliografia Obrigatória

Drucker, Johanna McVarish, Emily; Graphic Design History : A Critical Guide, Prentice Hall, 2008. ISBN: 9780132410755
Eskilson, Stephen; Graphic Design : A New History, Yale University Press, 2012. ISBN: 9780300172607
Flusser Vilém; The^shape of things. ISBN: 1-86189-055-9
Loos Adolf; Ornamento e crime. ISBN: 972-795-101-5 oferta
Pevsner Nikolaus; Pioneiros do desenho moderno
Marx Karl; O^Capital
Bierut Michael 340; Looking closer 3. ISBN: 1-58115-022-9
Armstrong, Helen; Graphic Design Theory : Readings from the Field, Princeton Architectural Press, 2009. ISBN: 9781568987729
Benjamin Walter; Sobre arte, técnica, linguagem e política. ISBN: 972-708-1770
Tschichold Jan; The^new typography. ISBN: 0-520-07146-8

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas de exposição e discussão sobre cada um dos temas.

Palavras Chave

Humanidades > Artes > Artes visuais > Artes gráficas
Humanidades > História > História da arte

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 100,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

Nota do exame final positiva.

Fórmula de cálculo da classificação final

O exame final corresponde a 100% da nota da cadeira.

Provas e trabalhos especiais

n/a

Trabalho de estágio/projeto

n/a

Avaliação especial (TE, DA, ...)

n/a

Melhoria de classificação

Exame.

Observações

Devido ao número elevado de alunos e à língua de ensino ser o português não serão aceites alunos de mobilidade. Devido à natureza teórica da unidade, bem como ao facto de 60% da sua avaliação ser dependente de trabalhos de grupo a serem acompanhados em tempo de aula, não será possível acompanhar via mail o trabalho de alunos em mobilidade no exterior.

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