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Arte e Espaço

Código: AE311     Sigla: AE

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Artes Plásticas/Escultura

Ocorrência: 2012/2013 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Artes Plásticas
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Artes Plásticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
AP 26 Plano de estudos oficial 2011 3 - 4,5 64 121,5

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Contexto geral da Unidade Curricular
Consolidar e focalizar os conhecimentos já adquiridos pelos alunos nos anos anteriores, no âmbito da escultura, trabalhando especificamente a intervenção no espaço e a construção de volumes/volumetrias a partir do espaço, em consequência de uma prática projectual.
Promover o confronto com o espaço enquanto essência da arte, descobrindo as diferenças conceptuais na aplicação e desenvolvimento dos processos projectuais, bem como dos processos técnicos implicados.
Estar familiarizado com metodologias e processos de realização da escultura enquanto processo projectual e técnico específico de construção/intervenção de/no espaço, conhecendo os meios, as matérias e as linguagens expressivas envolvidas, denotar disponibilidade para experimentar e inovar tendo capacidade para concretizar os projectos enunciados, potenciando uma linguagem formal individual.

Contexto específico da Unidade Curricular
Ser capaz de interpretar e analisar um espaço público de pequena ou média escala e definir as suas características como lugar.

Saber utilizar os meios, os processos e os conteúdos leccionados, no desenvolvimento de projectos artísticos endereçados ao lugar, tendo em conta as dimensões físicas, conceptuais, contextuais (implicações de âmbito artístico e de transversalidade disciplinar) e temporais, criando e produzindo trabalhos individuais ou de equipa.

Programa

Resumo
A Unidade Curricular de Arte e Espaço fundamenta-se no espaço como essência da arte. A descoberta do espaço como qualidade artística, no alvor do Século XX, e as reorientações históricas a que deu origem, no decorrer de todo este século, estabeleceram novas relações entre o espaço e a escultura, entre o espaço e a arquitectura e uma nova condição para a relação da escultura com a arquitectura e ainda com outras disciplinas, das quais se destaca a Arquitectura Paisagista.

Síntese de conteúdos

1 – Arte e Espaço
1.1 – Contexto
1.2 – Redefinição do conceito de escultura
1.3 – De Auguste Rodin a Robert Smitshon

2 – Processos e metodologias operativos
2.1 – Do talhe e do modelar ao projecto
2.2 – O projecto, a escala e o processo construtivo
2.3 – A escultura no campo expandido e a operatividade trans/interdisciplinar

3 – Site, lugar e urbanscape
3.1 – Site e Non-Site
2.1.1 – Robert Smithson e o conceito de Site e Non-Site
2.1.2 – Genealogia do Site Specificity
2.1.3 – Acção, desenvolvimento e consequências do Site Specificity
3.2 – Lugar
3.2.1 – Os sentidos do lugar
3.2.2 – Genius Locci e o jardim como arte
3.2.3 – Do jardim como arte à escultura no campo expandido
3.3 –Em louvor do anacronismo
3.3.1 – A grelha analítica de Rosalind krauss
3.3.2 – o Jardim e o conceito de Gesamtkunstwerk
3.3.3 – Os jardins da história foram tomados pelos sítios do tempo
3.4 – Território(s) e paisagem

Bibliografia Obrigatória

Javier Maderuelo; LA IDEIA DE ESPAÇO EN LA ARQUITECTURA Y EL ARTE CONTEMPORÁNEOS, AKAL, 2009. ISBN: 978-84-460-1261-0

Bibliografia Complementar

WEISS, A.; Unnatural horizons: paradox and contradition in landscape architecture. New York:., Princeton Architectural Press, 1998. ISBN: 1-56898-139-2 (A restante bibliografia necessária ao apoio do desenvolvimento dos trabalho da UC será facultada aos alunos em suporte de papel, no inicio do Semestre.)

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Arte e Espaço, orienta-se naturalmente para a realização de projectos criativos e de investigação, individuais e/ou de grupo, ao nível do projecto (em pequena escala e com maquete prévia) e da sua concretização à escala natural, quando possível, desenvolvendo e aprofundando a prática implicada, a partir dos enunciados específicos para e exploração de conteúdos, através de uma metodologia de ensino-aprendizagem centrado no aluno, regendo-se por uma prática de ensino directo, com a presença, efectiva, de todos os intervenientes no processo educativo, docente e discentes, no espaço de aula.
Como Unidade Curricular Teórico-prática, caracteriza as suas aulas teóricas pela apresentação e explanação dos conteúdos programáticos e as aulas práticas à concretização, desenvolvimento e exploração dos conteúdos e do(s) exercício(s) bem como à análise, à crítica e à avaliação conjunta dos resultados obtidos.
Serão ainda objecto de estudo, visitas a exposições e locais de interesse para a disciplina, a participação em seminários, workshops, assim como outras actividades que possam convergir para o apoio ao desenvolvimento dos objectivos desta Unidade Curricular.
Neste contexto, a cada discente, é também solicitada a organização de um diário de registo do trabalho desenvolvido durante todo o Semestre, em suporte papel e em suporte digital.
Os alunos que assim o desejarem, poderão ainda, produzir um diário objecto, que supere a sua dimensão documental e se constitua como um complemento aos trabalhos e projectos desenvolvidos na Unidade Curricular.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 76,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Classificação final igual ou superior a 10 (dez) valores.

Fórmula de cálculo da classificação final

Cumprimento do Plano de Estudos estabelecido e assiduidade.

Provas e trabalhos especiais

Os alunos devem realizar um único exercício, desenvolvido em várias etapas, através de processo projectual. Esse exercício, deve ser obrigatoriamente endereçado ao Jardim da FBAUP. Para iniciarem os seus trabalhos, os estudantes devem começar por fazer o levantamento dos espaços que pretendem trabalhar, através de desenho à mão livre (sem prejuízo de outros meios), estudando morfologicamente o lugar e as circunstâncias da sua futura proposta de intervenção. Nesta fase, a escala a trabalhar será reduzida relativamente a eventual projecto a conceber para esse espaço público, que incluirá a respectiva descrição ou memória descritiva suficientemente esclarecedora para que se possa aclarar do objecto/construção/intervenção a realizar em verdadeira grandeza. O projecto não dispensa maquete à escala. Os alunos elegerão os ambientes tecnológicos que melhor se adaptem à natureza e sensibilidade dos projectos a desenvolver.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A avaliação é contínua sem prejuízo de combinação com outras modalidades de avaliação, nomeadamente de dois momentos de avaliação intercalar e de um momento de avaliação final (com datas definidas de acordo com a calendarização da Faculdade). As duas avaliações intercalares são de carácter informativo e a avaliação final tem carácter vinculativo, sendo todas elas quantitativas.
A presença assídua às aulas deve assegurar informação qualitativa e quantitativa a qualquer momento, independentemente dos períodos fixados para a avaliação, sendo fundamental o desenvolvimento dos trabalhos nos espaços de aula/atelier, na FBAUP ou noutros locais entretanto para tal definidos, dentro dos períodos de aula ou fora dos mesmos. O discente é obrigado a cumprir um mínimo de 75% das aulas.
A docente fará um registo de presenças de cada aluno.
A informação qualitativa e quantitativa referida é assegurada através do desenvolvimento regular dos trabalhos práticos e do respectivo enquadramento de reflexão teórica bem como da sua discussão.
São factores de avaliação/classificação final: a participação efectiva presencial do aluno(a) nos espaços de aula/oficina; o desempenho e a capacidade de concretização ao nível do projecto e da técnica; a capacidade de experimentação e de abertura para a inovação; a qualidade do trabalho concluído; o diário de registo do trabalho desenvolvido durante todo o Semestre, em suporte papel e/ou em suporte digital; a investigação e o desenvolvimento dos conteúdos teóricos.

Melhoria de classificação

Mediante frequência no ano lectivo seguinte.

Observações

O atendimento aos alunos será à quinta-feira das 18.00h às 20.00h, no Pavilhão de Escultura (sala 201), ou noutros locais que se verifiquem oportunos, de acordo com os espaços nos quais os trabalhos se venham a desenvolver e sob combinação prévia entre a docente e o aluno (a).
Para além da presente bibliografia, serão facultados e entregues em complementaridade, mais títulos de obras durante o decurso das aulas, de forma a responder às necessidades específicas de apoio ao desenvolvimento dos trabalhos individuais de cada aluno.
Parte dos livros e documentos mencionados e a utilizar estão digitalizados e podem ser consultados no Sigarra.
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