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História da Arquitectura Moderna

Código: 300302     Sigla: 300302

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2025/2026 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 150 MIARQ 2 - 9 - 243

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues Regente

Docência - Horas

Teórica: 1,50
Orientação Tutorial: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 1,50
José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues 1,50
Orientação Tutorial Totais 7 14,00
José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues 2,00

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A História da Arquitectura tem de ser entendida enquanto arte que vai serenamente assumindo corpo científico, e não como um mero relato de edifícios, cidades, humanização da paisagem natural ou um relato de tudo quanto o Homem foi construindo com a necessidade básica de se proteger, de criar o seu HABITAT.
A História da Arquitectura Moderna tem por alvo o estudo da arquitectura que é genericamente abrangida pela arquitectura clássica. Dos fins da Idade Média até ao Neo-classicismo é o período visado por esta unidade curricular.

Os documentos da História da Arquitectura Moderna são privilegiadamente os testemunhos feitos de “pedra e cal”. A montante dos artefactos, reside uma das especificidades disciplinares da História da Arquitectura: perceber como o arquitecto/construtor, correspondendo às ideologias de cada época e utilizando os meios materiais de momento, soube lidar com o confronto entre o problema e a sua resolução.

Para o conhecimento da Arquitectura concorrem também os documentos escritos e desenhados dos quais, por vezes, se relevam dados susceptíveis de levantamento de outras hipóteses interpretativas, que não as convencionadas.


Resultados de aprendizagem e competências

Ler arquitectura, para quem aspira ser projectista de arquitectura, é uma das árduas tarefas que se impõem. Nem sempre a leitura é a mesma para pessoas com a mesma formação. Interessa, pois, criarem-se critérios de leitura e reflexão, ou seja, de avaliação credível e responsável. 

Ainda que a disciplina tenha o nome de História, é sempre no sentido do conhecimento do mundo das formas e dos seus significados que o estudo de arquitectura se pode tornar mais apelativo. 


A sistematização do conhecimento alicerça-se na memória e no raciocínio, apoia-se em pontos comuns ou afins de modos díspares de arquitectar. São pontos, como que bases de partida e retorno ao exercício da concepção, “memórias colectivas” de uma história comum sem as quais a inteligência criativa não poderia desenvolver-se. A inteligência não se exerce sem o auxílio da memória. E, para nós, arquitectos, a inteligência emotiva não será, por certo, a menos importante. 

As bases de estudo serão prioritariamente as legadas por historiadores, cujo saber e métodos científicos nos continuam a ser indispensáveis. No entanto, através da História, no seu sentido mais estrito, temos por obrigação saber detectar os sinais arquitectónicos, os sinais de desenho que o homem foi deixando ao longo da sua existência. Traços que perfizeram a arquitectura que se concretizou, traços da arquitectura que quis ser e não se fez tendo ficado somente em suporte bidimensional, traços da arquitectura irrealizável à época em que foi idealizada. Assim, o Desenho, como disciplina autónoma e exacta na sua síntese única, é também o instrumento privilegiado para analisar o conteúdo e o continente das obras a estudar. 

É isto tão só o que esta unidade curricular se propõe: estimular o desejo e empenho do futuro arquitecto no estudo de Arquitectura.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Tradição construtiva Medieval e Renascimento. Moderno vs Antigo e Gótico vs «Ao Romano». Renascimento e «antiguidade» – Filarete. Renascimento e «modernidade» – Palladio
2. Filippo Brunelleschi (1337-1446). O proto-renascimento: entre a tradição medieval e o renascimento da antiguidade.
3. Alberti (1404-1472) e a arquitectura romana (I)
4. Tratadística: A teoria da Arquitectura nos Tratados (I)
5. Tratadística: A teoria da Arquitectura nos Tratados (II)
6. Tradição clássica [templos gregos e romanos; ordens clássicas]
7. Bramante (1444-1514), o arquitecto ruinante
8. Basílica de São Pedro (desde a basílica Constantiana até Michelangelo) I
9. Michelangelo (1475-1564) e os seus contemporâneos (a Basílica de São Pedro)
10. Michelangelo (1475-1564): teoria e prática da arquitectura no século XVI
11. Baldassare Peruzzi (1481-1537)
12. Giulio Romano (1499-1546)
13. Serlio e a Serliana (1475-1554)
14. Palladio I (1508-1580)
15. Palladio II (1508-1580)
16. Basílica de São Pedro (de Michelangelo até Carlo Maderno) II: Concílio de Trento e cisão na igreja.
17. Inigo Jones e o Palladianismo (1573-1652)
18. Juan de Herrera (1530-1593)
19. A ideia de Maneirismo
20. A ideia de Barroco (Classicismo em França, Barroco em Itália)
21. Bernini (1598-1680) e Borromini I (1599-1667)
22. Bernini (1598-1680) e Borromini II (1599-1667)
23. Basílica de São Pedro (desde a basílica Constantiana até Bernini) III
24. Fischer von Erlach (1656-1723)
25. Friedrich Weinbrenner (1766-1826) ou Claude-Nicolas Ledoux (1736-1806)
26. Thomas Jefferson (1743-1826) ou Karl Friedrich Schinkel (1781-1841)

Bibliografia Obrigatória

Alberti Leon Battista; Da arte edificatória. ISBN: 978-972-31-1374-7
Arnau Joaquin; La teoria de la arquitectura en los tratados. ISBN: 84-7360-084-3
Bacon Edmund N.; Design of cities. ISBN: 0-500-27133-X
benevolo Leonardo; História de la arquitectura del Renacimiento. ISBN: 84-306-9759-4
Fletcher Banister; A History of architecture. ISBN: 0-408-01587-X
Kostof Spiro; História de la arquitectura. ISBN: 84-206-7996-8
Kostof Spiro; A history of architecture. ISBN: 0-19-508378-4
Pevsner Nikolaus; An outline of European architecture. ISBN: 0-14-020109-2
Summerson John; The classical language of architecture
Summerson John; El lenguaje clásico de la arquitectura. ISBN: 84-252-0806-8
Palladio Andrea; The four books of architecture
Palladio Andrea; Libros I y III. ISBN: 84-600-4629-X
Polião Marco Vitrúvio; Da arquitectura. ISBN: 85-271-0506-3
Forssman Erik; Dórico, Jónico e Coríntio na arquitectura dos séculos XVI-XVIII. ISBN: 972-23-1276-6
Giedion Siegfried; Espacio, tiempo y arquitectura. ISBN: 84-237-0375-4
Le Corbusier; Vers une architecture. ISBN: 2-7003-0188-9
Silva Manuel Montenegro de Figueiredo Moreira da; Nicolau Nasoni e a arquitectura civil
Quintão José César Vasconcelos; Fachadas de igrejas portuguesas de referente clássico. ISBN: 972-9483-67-1
Rodrigues José Miguel Neto Viana Brás; O mundo ordenado e acessível das formas da arquitectura
Rogers Ernesto Nathan; Esperienza dell.architettura. ISBN: 88-8118-147-9
Summerson John; The classical language of architecture
Tavares Domingos; Miguel Ângelo. ISBN: 972-9483-60-4
Távora Fernando; Teoria geral da organização do espaço
Bacon Edmund N.; Design of cities. ISBN: 0-500-27133-X
Benevolo Leonardo; Historia de la arquitectura del renacimiento
Benevolo Leonardo; Storia della cittá
Fletcher Banister; A History of architecture. ISBN: 0-408-01587-X
Kostof Spiro; The city shaped. ISBN: 0-500-34118-4
Kostof Spiro; The city assembled. ISBN: 0-500-34124-9
Kostof Spiro; A history of architecture. ISBN: 0-19-508378-4
Patetta Luciano; História de la arquitectura
Pevsner Nikolaus; An outline of european architecture. ISBN: 978-0-500-34241-1
Tavares Domingos; Filippo Brunelleschi, o arquitecto. ISBN: 972-99019-0-2
Tavares Domingos; Donato Bramante. ISBN: 978-989-95159-2-5
Tavares Domingos; Inigo Jones. ISBN: 972-99019-6-1
Tavares Domingos; Leon Baptista Alberti. ISBN: 972-99019-3-7
Burckhardt Jacob; The architecture of the italian renaissance
Focillon Henri; A vida das formas

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

4. Componente prática de HAM (TPm), metodologia de avaliação, cálculo da classificação e calendarização


4.1 Prevê-se a realização de dois Trabalhos Práticos (TP1 e TP2) que se traduzem em dois exercícios (Exercício 1 e Exercício 2) que serão objecto de crítica, discussão, avaliação e atribuição de classificação.


4.2 A cada trabalho prático, concluído o processo de crítica, discussão e avaliação será atribuída uma avaliação numérica de 0 a 20.


4.3 A fórmula de cálculo para atribuição da classificação final à componente prática de HAM (TPm) corresponderá à média aritmética das classificações obtidas nos dois trabalhos práticos realizados: (TP1+TP2)/2


4.4 A realização, com sucesso, da componente prática de HAM está sujeita às regras de obtenção de frequência da Universidade do Porto: 75% da presença nas aulas de orientação tutorial.


4.5 Não há lugar à realização de recurso e/ou melhoria na componente prática de HAM. 


5. Componente teórica de HAM (Tm)


5.1 Prevê-se a realização de dois testes (T1 e T2) nas duas épocas de exames previstas no calendário académico da FAUP em cada semestre lectivo.


5.2 O teste 1 (T1) versa a matéria dada no primeiro semestre.


5.2 O teste 2 (T2) versa a matéria dada no segundo semestre.


5.3 A classificação final da componente teórica corresponde à média aritmética das classificações finais obtidas em T1 e T2: (T1+T2)/2.


5.4 A realização, com sucesso, da componente teórica de HAM está sujeita às regras de obtenção de frequência da Universidade do Porto: obrigatoriedade de 75% da presença nas aulas teóricas. Os estudantes que já realizaram em ano anterior a componente prática da unidade curricular e que, por razão justificada (nomeadamente, coincidência de horário), não consigam assistir às aulas teóricas, não ficam sujeitos ao regime de obtenção de frequência referido (obrigatoriedade de 75% da presença nas aulas teóricas).


5.5 Os estudantes que não consigam alcançar classificação igual ou superior a 9,5 valores no cálculo da média da avaliação da componente teórica da unidade curricular reprovam a História da Arquitectura Moderna.


5.6 Todos os estudantes poderão realizar, na época de exames prevista no calendário académico da FAUP, um Exame final de recurso-melhoria (para efeito de melhoria deverão proceder ao pagamento de emolumentos) sujeito a pré-inscrição nos Serviços Académicos da FAUP.


5.7 O Exame final de recurso-melhoria (Erm) visa a matéria integralmente dada durante todo o ano lectivo.


5.8 No caso dos estudantes que na média dos dois testes anteriores ainda não obtiveram classificação igual ou superior a 9,5 valores, no caso de obterem uma nota superior a 9,5 valores neste Exame, a classificação final obtida substitui a média das duas anteriores para efeito de cálculo da classificação final de HAM.


5.9 No caso dos estudantes que tenham já obtido, na média dos dois testes anteriores, classificação positiva (superior a 9,5), a classificação obtida no Exame de recurso-melhoria, caso seja superior à anteriormente alcançada, substitui a média obtida. Caso a classificação desça no Erm manter-se-á sempre a mais elevada de entre a média (T1+T2)/2 ou Erm.


5.10 Os estudantes que, ainda assim, não consigam alcançar o mínimo de 9,5 valores na componente teórica da unidade curricular necessários à aprovação a HAM ficam, em caso de obtenção de média teórica (ou nota no Erm) entre 7,5 e 9,5, habilitados à realização de uma prova oral de conhecimentos mínimos para determinar a classificação mínima de 9,5 valores a HAM (a prova oral não permite alcançar mais que 9,5 valores na componente teórica de HAM).


 


 


 

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 20,00
Prova oral 20,00
Teste 30,00
Trabalho de campo 15,00
Trabalho escrito 15,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 68,50
Frequência das aulas 74,50
Trabalho de campo 50,00
Trabalho de investigação 50,00
Total: 243,00

Obtenção de frequência

É pré-requisito da unidade curricular a assiduidade de pelo menos 75% da presença nas aulas teóricas e de orientação tutorial.

Fórmula de cálculo da classificação final

6. Cálculo da classificação final


6.1 É pré-requisito da unidade curricular a assiduidade de pelo menos 75% da presença nas aulas de orientação tutorial e teóricas.


6.2 A avaliação é distribuída com exame final e reflectirá as duas partes em que se divide a uc. A avaliação da parte teórica é feita através de dois testes, escalonados no tempo de duração do período lectivo, e é traduzida por uma nota média calculada de acordo com as regras anteriormente referidas (Tm).


6.3 A avaliação da parte prática incidirá sobre dois exercícios práticos (com dois momentos de avaliação intercalares) e é traduzida por uma média calculada de acordo com as regras anteriormente referidas (TPm).


6.4 A classificação positiva em Tm e em TPm traduz-se numa nota final resultante da média aritmética das classificações obtidas (TmX50%+TPmX50%), desde que a diferença entre ambas seja igual ou inferior a 4 valores.


Caso a diferença entre a classificação positiva em Tm e em TPm seja superior a 4 valores, a classificação mais baixa contribuirá em 70% e a classificação mais elevada em 30% no cálculo da média final.


6.5 A classificação negativa em Tm e positiva em TPm permite o acesso a um exame de recurso-melhoria (cuja classificação substitui a média teórica anteriormente obtida) e, em caso de avaliação compreendida entre 7,5 e 9,5, a realização de uma prova oral, ficando reservada para ponderação final a nota em TPm.


6.6 A prova oral destina-se exclusivamente a verificar os conhecimentos mínimos na componente teórica da unidade curricular. Em caso de aprovação na prova oral a componente Tm será classificada com o máximo de 9,5 valores.


6.7 A classificação negativa em TPm, ainda que positiva em Tm ou Erm, acarreta reprovação sem qualquer recurso.


6.8 Os estudantes que, por razões justificadas em virtude da pandemia provocada pela covid-19 ou de algum evento similar que venha a ocorrer de dimensão reconhecida pela instituição, e que não puderem comparecer presencialmente nas provas previstas (teóricas ou práticas), serão submetidos a provas alternativas, em formatos compatíveis com a sua realização à distância, designadamente, provas escritas e/ou orais realizadas por meios digitais em substituição de testes e/ou exame.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com a legislação aplicável em vigor.

Melhoria de classificação

A classificação da parte teórica pode ser objecto de melhoria através de uma prova abrangendo todo o programa da unidade curricular. A classificação positiva substitui a média das notas obtidas nos testes realizados.

Observações

De acordo com a evolução que se venha a registar da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações que venham a ser emanadas pela Direcção Geral de Saúde, poderão verificar-se alterações ao regime de funcionamento dos tempos lectivos presenciais.
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