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Intervenção Clínica com Jovens e Adultos

Código: PCS01     Sigla: ICJA

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Psicologia

Ocorrência: 2023/2024 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MPSIC 63 Plano Oficial do ano letivo 2021 1 - 6 54 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Paula Mena Matos Regente

Docência - Horas

Teórica: 1,50
Prática e Laboratorial: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 1,50
Paula Mena Matos 1,50
Prática e Laboratorial Totais 2 4,00
Paula Mena Matos 4,00

Língua de trabalho

Português

Objetivos

 

 

Esta UC pretende dotar os estudantes de conhecimentos e competências que lhes permitam intervir com jovens e adultos, atendendo não só à especificidade das problemáticas em causa, mas também à natureza das tarefas e transições desenvolvimentais em curso e à singularidade dos percursos e trajetórias de vida. Tendo por base a teoria da vinculação como paradigma integrador do desenvolvimento humano, pretende-se discutir as implicações e aplicações para (a) o conhecimento das condições e dos processos desenvolvimentais que deram origem e/ou mantêm determinadas perturbações clínicas; e (b)  a problematização das condições envolvidas na construção da relação terapêutica e na potenciação dos processos de mudança.

 

Resultados de aprendizagem e competências

 

É esperado que o estudante seja capaz de:

. delinear, implementar e avaliar processos de intervenção clínica baseados em pressupostos construtivistas e desenvolvimentais;

 

. discutir as implicações e aplicações da teoria da vinculação para o contexto clínico;

. conhecer e refletir de forma integrativa sobre as principais transições e perturbações do desenvolvimento nos jovens e adultos;

. conhecer e posicionar-se criticamente sobre o movimento das intervenções baseadas na evidência empírica;

. problematizar o desenvolvimento do psicoterapeuta enquanto fator constitutivo do processo de relação terapêutica  e de mudança;

. conhecer estratégias e mecanismos reguladores da intervenção e da mudança psicológica;

. usar competências de consulta psicológica, adaptadas à especificidade dos períodos desenvolvimentais em causa,à diversidade de problemáticas e à singularidade de cada cliente;

. discutir as implicações éticas e sociais, agindo com responsabilidade social e atendendo a critérios deontológicos;

. desenvolver uma atitude de aprendizagem ativa e autónoma ao longo da vida.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)


Não existem

Programa

 

1. Enquadramento da intervenção psicológica à luz de uma epistemologia desenvolvimental e construtivista

Implicações da teoria da vinculação para a intervenção clínica. Perspetivas construtivistas sobre a intervenção e os processos de mudança. O movimento das intervenções baseadas na evidência.

2. Princípios gerais da consulta psicológica com jovens e adultos

Elementos estruturantes do processo de intervenção; processos reguladores da mudança psicológica; a natureza da relação psicoterapêutica; o papel da linguagem e da conversação dialógica e transformacional; o desenvolvimento do psicoterapeuta; dilemas éticos.

3. Configurações psicopatológicas de organização do conhecimento e outras problemáticas

Natureza e papel das transições. Perturbações depressivas. Suicídio e tentativas de suicídio. Processos de luto e adaptação à perda. Perturbações da ansiedade (ansiedade generalizada, ansiedade social, stress pós-traumático, pânico e agorafobia).

 

Bibliografia Obrigatória

Mahoney Michael J.; Constructive psychotherapy. ISBN: 1-57230-902-4
Guidano Vittorio F.; Complexity of the self. ISBN: 0-89862-012-0
Obegi Joseph H. 340; Attachment theory and research in clinical work with adults. ISBN: 978-1-59385-998-5
Norcross John C. 340; Psychotherapy relationships that work. ISBN: 0-19-514346-9
Stroebe Margaret 340; Complicated grief. ISBN: 978-0-415-62505-0

Bibliografia Complementar

Castonguay Louis G. 340; Principles of therapeutic change that work. ISBN: 0-19-515684-6
Rholes W. Steven 340; Adult attachment. ISBN: 1-59385-047-6
Neimeyer Robert A. 340; Meaning reconstruction & the experience of loss. ISBN: 1-55798-742-4

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

 

Exposição e discussão dos temas programáticos com incentivo à participação ativa dos estudantes;

Sistematização e integração dos conhecimentos a partir de literatura aconselhada e de pesquisa autónoma;

Aprofundamento de estudos de caso;

Organização da informação relativamente a processos de intervenção psicoterapêutica em pequenos grupos e comunicação da informação ao grupo turma;

Recurso a exemplos práticos da experiência clínica da docente, imagens, metáforas e cartoons humorísticos;

Visualização e discussão de vídeos relacionados com problemáticas da unidade curricular;

Situações de role-playing para exercício de competências de consulta psicológica;

Diálogo com psicólogos convidados a partilhar a sua experiência do domínio da intervenção psicoterapêutica;

Confronto com dilemas éticos;

Apresentação pelos estudantes de um trabalho sobre estratégias e recursos de intervenção psicoterapêutica ao grupo turma;

 

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia
Ciências Sociais
Ciências Sociais > Ciências psicológicas
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicologia clínica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 50,00
Trabalho escrito 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 6,00
Estudo autónomo 87,00
Frequência das aulas 54,00
Trabalho escrito 15,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

 

A obtenção de frequência envolve a participação dos alunos em 3/4 das aulas práticas efetivamente lecionadas. Para a obtenção de aprovação na UC, o estudante deverá obter uma classificação mínima de 10 valores, sendo que em cada uma das componentes de avaliação distribuída (trabalho de grupo e trabalho individual) terá de obter um mínimo de 9 valores. 
O trabalho de grupo contempla a realização, apresentação oral e discussão de um trabalho organizado em pequenos grupos (3/4 elementos) sobre um tema relativo a recursos, estratégias e processos de intervenção psicoterapêutica e constante de uma lista apresentada no primeiro dia de aulas. Para além de uma revisão teórico-conceptual e empírica sobre o tema, a apresentação, que se pretende substantiva, criativa e dinâmica, deverá também envolver os colegas na aprendizagem e na discussão de competências específicas. É igualmente solicitado um sumário da apresentação, onde deverão constar (a) a identificação dos principais conteúdos, (b) os objetivos a atingir, (c) as competências a adquirir, e (d) a bibliografia consultada. Os documentos relativos às apresentações dos estudantes (sumário e apresentação power-point) são colocados na pasta documentos da UC (Sigarra).
O trabalho individual diz respeito a uma elaboração escrita, crítica e fundamentada a partir de um estímulo a anunciar pela docente relacionado com a integração dos conteúdos programáticos desenvolvidos nas aulas.

 

Fórmula de cálculo da classificação final

 

A avaliação segue um regime de avaliação distribuida com exame e consiste num trabalho de grupo (50%; componente de avaliação distribuída) e num trabalho individual (50%; componente de exame final). A nota final da UC resulta da média aritmética das notas obtidas no exame final e na avaliação distribuída e será expressa numa escala de 0 a 20.

 

Avaliação especial (TE, DA, ...)

 

Segue o regulamento geral da FPCEUP (cf. art.º 9º). Saliente-se que, apesar de não se aplicar o pré-requisito de assiduidade, os TE não ficam isentos de realizar as demais atividades que integram a unidade curricular. Para tal, deverão contactar no início do semestre a docente responsável.

 

Melhoria de classificação

 

Segue o regulamento geral da FPCEUP (cf. art.º 11º). A melhoria da classificação final é possível mediante o aprefeiçoamento do trabalho individual escrito para melhoria de nota da componente de exame final. Esta poderá ser realizada até à época de recurso do ano imediatamente subsequente aquele em que foi obtida a aprovação.
Não há lugar a melhoria da componente distribuída ao longo do ano (trabalho de grupo). 

 

Observações

Em algumas situações, especialmente com convidados estrangeiros, as aulas poderão ocorrer a distância.
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