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Memória U.Porto

Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto

José Luís Borges Coelho


Fotografia de José Luís Borges Coelho

Proposta: Universidade do Porto
Data: 3 de julho de 2017

Imagem que indica a ligação a um vídeo na página


José Luís Borges Coelho nasceu no concelho de Murça em 1940.

Concluiu o Curso Superior de Canto do Conservatório de Música do Porto (classe da professora Fernanda Correia), onde estudou Composição com Jorge Peixinho (1940-1995) e Filipe Pires (1934-2015), e licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1968).

No seu percurso de vida e de trabalho têm-se cruzado a música, a história, o ensino e a intervenção cívica. Lecionou História da Música, Composição, Canto, Técnica Vocal, Direção Coral e Prática Coral em vários estabelecimentos de ensino especializado da Música e do Teatro e foi professor de Português, História, Introdução à Sociologia e Introdução à Política em escolas preparatórias e secundárias da área do Grande Porto.

Borges Coelho foi presidente do Conselho Diretivo do Liceu Alexandre Herculano, no Porto, e do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga; Diretor Pedagógico da Academia de Música de Viana do Castelo e da Cooperativa de Ensino Superior Artístico Árvore (Porto). Presidiu ao Conselho Científico da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE). Fez parte do primeiro Núcleo de Inspeção da Zona Norte do Ensino Secundário (1975-80) e desempenhou funções de técnico do Ministério da Educação para a área da música, no Gabinete do Ensino Técnico, Artístico e Profissional (GETAP), sendo responsável pela fundação de escolas profissionais de música.

Coral de Letras (foto Casa da Música) / Coral de Letras (photo House of Music)É maestro fundador e diretor do Coral de Letras da Universidade do Porto criado em 1966, e foi diretor do Coro Misto Sacro de S. Tarcísio, do Orfeão do Porto e do Coro do Círculo Portuense de Ópera (1983-1994). Orientou ateliês de música de autores portugueses na Semana Coral Internacional de Lisboa, na II Semana Coral Internacional de Évora, no Festival Internacional "Costa Azul" e nas Jornadas Eborae Musica.

José Luís Borges Coelho foi, ainda investigador, tendo contribuído para a divulgação da Música Portuguesa, em especial a Música Coral do compositor e musicólogo Fernando Lopes Graça (1906-1994).
Colaborou com grupos teatrais como o Teatro Experimental e a Seiva Trupe, compondo música para as peças Frei Luís de Sousa, Os Amores de D. Perlimplim com Belisa em Seu Jardim e Morgado de Fafe Amoroso e para o cinema escreveu o arranjo para piano do principal tema do filme Inquietude, e a música original de Cristóvão Colombo, o Enigma, do realizador Manoel de Oliveira.
Participou, durante vários anos, no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim e colaborou, ocasionalmente, com outras entidades, como o Centro Cultural de Belém, o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Matosinhos, o Auditório de Serralves e o Festival dos Capuchos.

Cartaz Aquela nuvem e as outras / Poster Aquela nuvem e as outrasBorges Coelho traduziu Erasmo, de Johan Huizinga (editado pela Portugália Editora (Lisboa), Autómatos, Automatismo, Automação, de Pierre Deveux, e Didáctica da Escola Activa, de Francesco da Bartolomeis (Editora Livros Horizonte, Lisboa).
Foi responsável pela revisão da edição da Fermata, das 24 Séries de Canções Regionais Portuguesas e da Primeira e da Segunda Cantata do Natal de Fernando Lopes Graça.
Participou na edição de Aquela Nuvem e Outras, um livro com poemas de Eugénio de Andrade e música de Fernando Lopes Graça, com ilustrações de Rogério Ribeiro e interpretação de Beatriz Cunha e Jaime Mota, editado pela Casa da Música com a colaboração da Editora Campo das Letras.

Enquanto ativista político, sindical e cívico foi membro do Grupo de Estudos do Pessoal Docente, depois convertido no Sindicato dos Professores da Zona Norte, de que é membro fundador, e a cuja Mesa da Assembleia-Geral pertenceu durante vários anos. É membro fundador e 1º Vice-Presidente da Associação dos Profissionais do Ensino da Música (APEM).
Foi Membro do Gabinete de Imprensa do MDP/CDE em 1973, candidato a deputado pelas listas da APU e da CDU e membro da Assembleia Municipal de Murça, pela APU (anos 80). Foi delegado a congressos do PCP, membro do setor intelectual da DORP do PCP, membro do Conselho Regional do PCP e membro da Assembleia Municipal de Porto, na bancada da CDU.
Integrou os Conselhos Gerais da Culturporto, da Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto (em representação da Assembleia Municipal), do Instituto Politécnico do Porto e do Conservatório de Música do Porto (em representação da Fundação Casa da Música) e ainda da Cooperativa Árvore. Fez também parte do Conselho de Administração da Sociedade Porto 2001 e do Conselho de Administração da Fundação Casa da Música (2006-2013).

Ao longo da vida tem sido agraciado com inúmeras distinções, como o Galardão de Mérito Associativo, da Associação das Coletividades do Concelho do Porto, e a Medalha de Mérito, Grau Ouro, da Câmara Municipal do Porto.
A 3 de julho de 2017 foi-lhe concedido o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto. Paulo Vaz de Carvalho, guitarrista e professor do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, foi o seu elogiador, e o diretor da Faculdade de Belas Artes da U.Porto, José Paiva, o padrinho.
(Universidade Digital / Gestão de Documentação e Informação, 2017)

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