A área que hoje engloba o Palácio da Justiça e a Praça de Parada Leitão foi, durante a Idade Média, ocupada pela Cordoaria do Bispo e pela Cordoaria Nova, aqui se fabricando os cabos para os navios.
No reinado de Filipe II, foi transformada na Alameda do Olival, primeiro espaço ajardinado do Porto, mais tarde convertido num jardim oitocentista ("Jardim de João Chagas").
A Alameda do Olival albergou feiras, como a de S. Miguel, instituída em 1682 e realizada a 29 de Setembro, mais tarde substituída por um arruamento de barracas defronte da Cadeia da Relação, o qual desapareceu com a criação do
Mercado do Anjo.
Esta alameda foi palco, em 1757, do epílogo do Motim dos Taberneiros e, em 1809, assistiu ao assassinato do brigadeiro Luís de Oliveira da Costa, acusado de ser Jacobino.
A designação de Campo dos Mártires da Pátria, adquirida em 1835, ficou a dever-se, segundo consta, aos portuenses sentenciados à forca em 1757.