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Intervenção em Agressores

Código: PJD05     Sigla: IA

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Psicologia

Ocorrência: 2022/2023 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MPSIC 19 Plano de Estudos 2021 1 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

No final desta UC, é de esperar que os/as estudantes:

- Conheçam as principais teorias explicativas, as dimensões interacionais, as causas, dinâmicas e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de agressores / ofensores (jovens e adultos), seja ao nível da intervenção psicoeducacional e psicossocial, seja ao nível da psicoterapia.

- Dominem alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Medicina Legal).

- Conheçam os principais modelos de avaliação e gestão do risco e de intervenção psicológica usados com agressores.

- Dominem os conhecimentos e estratégias básicos / adquiram as competências mínimas para a avaliação e intervenção psicológica e/ou psicossocial junto de agressores (de violência física, psicológica, sexual, etc.); e saibam aplicá-los, quer em casos de violência intrafamiliar quer em casos de violência extrafamiliar.

- Compreendam a interrelação entre a intervenção com agressores e a intervenção com vítimas e a importância da intervenção em rede e interdisciplinar. Compreendam as relações entre prevenção, intervenção, diferentes modelos de justiça, de punição e de reinserção.

Resultados de aprendizagem e competências

No final da UC os/as estudantes deverão:

1. Dominar as principais teorias explicativas e modelos de intervenção que lhe permitam avaliar e intervir junto de agressores (jovens e adultos), seja ao nível da intervenção psicoeducacional e psicossocial, seja ao nível da psicoterapia.


2. Possuir competências básicas para:

a) avaliar e intervir em contextos profissionais diversos (e.g serviços prisionais, instituições de intervenção e/ou de reeducação de menores, serviços de consulta psicológica, instituições policiais, sistema judicial ou projetos comunitários), assim como competências de integração em equipas multidisciplinares.

b) avaliar e intervir em diferentes situações de violência / crime, sejam situações de apoio psicológico pontual ou de intervenção continuada / programas psicoeducacionais / terapia (individual ou grupal).

c) elaborar relatórios de acompanhamento e intervir em processos judiciais que envolvam ofensores / agressores (incluindo o testemunhar em tribunal). 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

- Violência, agressão e vitimação. Principais correntes teóricas psicológicas, psicossociais e criminológicas explicativas da violência e da agressão.

- Tipos de violência, de crime e de vitimação; contextos e formas de vitimação.

- Violência de género, violência nas relações de intimidade, violência no namoro, violência doméstica e conjugal. 

- Maus-tratos a crianças e jovens (e.g., negligência, maus-tratos físicos e psicológicos, abuso sexual).

- Crimes sexuais, em particular a violação e o abuso sexual. Abuso sexual vs pedofilia.

- Modelos e estratégias de avaliação e de intervenção psicológica, psicoeducacional e psicossocial em agressores (jovens e adultos) – realidade internacional e nacional.

- Especificidades da intervenção em agressores de violência doméstica/conjugal e em agressores sexuais.

- Especificidades da intervenção junto de jovens que cometeram delitos / atos violentos, designadamente ofensas corporais graves e crimes sexuais.

- Diferentes modelos de intervenção judicial e psicojudicial; Punição, psicoterapia e reinserção social.

Bibliografia Obrigatória

Marshall, W. L., Marshall, L. E., G. A. Serran, & Fernandez, Y. M. ; Treating sexual offenders: An integrated approach., New York, NY: Taylor & Francis., 2006
Sani, A. I. & Caridade, S. (Coord.), ; Práticas de Intervenção na Violência e no Crime. , Lisboa: PACTOR, 2016
Aldarondo, E. & Mederos, F. (Eds.) (2002).; Programs for Men Who Batter. Intervention and prevention strategies in a diverse society. , Kingston: Civic Research Institute., 2002
Barbaree, H. & Marshall, W. ; The juvenile sex offender. , New York: Guildford Press (second edition)., 2008
Lee, M.Y; Sebold, J. & Uken, A.; Solution-focused treatment of domestic violence offenders, New York: Oxford University Press, 2003
L. A. Craig, L. Dixon, & T. A. Gannon (Eds.) ; What works in offender rehabilitation: An evidence-based approach to assessment and treatment. , New York: Wiley., 2013
Lehmann, P., & Simmons, C. (Eds, 2009). ; Strengths-Based Batterer Intervention: New Paradigm in Ending Family Violence., New York: Springer., 2009

Bibliografia Complementar

Manita, C. & Matias, M.; Programas para Agressores: Modificar Comportamentos Abusivos no Âmbito das Relações de Intimidade e Prevenir a Reincidência. , In Sani, A. I. & Caridade, S. (Coord.), Práticas de Intervenção na Violência e no Crime. Lisboa: PACTOR, 2016
Hasselt Vincent B. Van ed. lit.; Handbook of family violence. ISBN: ISBN 0-306-42648-X
Bloomquist Michael L.; Helping children with aggression and conduct problems. ISBN: 1-57230-748-X
Geffner, R.A & Rosenbaum, A. (Eds.); Domestic Violence Offenders. Current Interventions, Research, and Implications for Policies and Standards, New York: The Haworth Press., 2001
Paymar, M.; Violent No More. Helping Men End Domestic Violence, Alameda: Hunter House., 2000
Budrionis Rita; The^sexual abuse victim and sexual offender treatment planner. ISBN: 0-471-21979-7
Briggs David; Managing men who sexuality abuse. ISBN: 1-85302-807-X
Berry, D.B.; The Domestic Violence Sourcebook., Los Angeles: Lowell House (3ª Edição), 2000

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

- Aulas teóricas, de carácter mais expositivo.

- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos/das estudantes, individualmente e em grupos.

- Aulas com convidados/as, que virão partilhar com os/as estudantes as suas experiências ao nível da intervenção com agressores / ofensores.

- Discussão de casos práticos.

- Visionamento e discussão de vídeos (ou outros materiais) com conteúdos relativos aos comportamentos violentos e à intervenção em agressores.
- Quando possível (dependerá sempre da obtenção da autorização por parte de agressores em acompanhamento), observação ao vivo de uma consulta com um/a agressor/a em acompanhamento no GEAV - Gabinete de Estudos e de Atendimento a Agressores e Vítimas da UP, através da sala de espelho unidirecional do Serviço de Consulta da FPCEUP.

- Orientação tutorial dos trabalhos a desenvolver pelos/as estudantes.

- Elaboração de revisões bibliográficas (individuais) e de um trabalho prático pelos/as estudantes, em pequenos grupos, trabalho que envolve a planificação e descrição de um caso de agressão / violência / crime e a planificação e simulação (role-play) de uma situação de avaliação e intervenção para esse caso. Este tipo de trabalho exige análise e partilha de conteúdos bibliográficos e, sobretudo, reflexão crítica sobre conhecimentos e práticas, além de um exercício de aplicação prática dos conhecimentos e competências adquiridos.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho escrito 25,00
Trabalho prático ou de projeto 20,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 30,00
Participação presencial 5,00
Trabalho de campo 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 25,00
Frequência das aulas 42,00
Trabalho de campo 40,00
Trabalho escrito 30,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 25,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

- Através do controlo de assiduidade dos/das estudantes. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas. Em casos excecionais previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos práticos/de investigação. 

- De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação, os/as estudantes terão de ter uma classificação mínima de 10 valores para obterem aprovação (nenhuma das componentes da avaliação poderá ter uma nota inferior a 8 valores). A não obtenção da nota mínima de 10 valores implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação. 


Fórmula de cálculo da classificação final

Nota final numa escala de 0 a 20.

A. 65% da nota final na UC resulta da avaliação do trabalho teórico-prático elaborado em pequeno grupo pelos/as estudantes ao longo do semestre - um trabalho no qual, como já referido, terão de proceder à planificação e descrição de uma intervenção junto de um/a agressor/a ou grupo de agressores/as (incluindo a conceção do caso, a avaliação do/a agressor/a(s) e as etapas e estratégias de intervenção para aquele caso concreto), que será apresentado em formato de role-play. Este role-play em grupo é preparado ao longo do semestre e apresentado no final das aulas, sendo complementado com uma breve síntese escrita / sinopse do caso.

[Este trabalho engloba as componentes de avaliação: “Trabalho de campo” (20%), “Trabalho prático ou de projeto” (20%) e “Trabalho escrito” (25%)].


B. 30% do valor da nota final na UC resulta da elaboração de 2 pequenos trabalhos escritos, realizados individualmente - o/a estudante terá de preencher 2 breves fichas de avaliação (uma a meio do semestre e outra no final do semestre) com questões relativas à descrição e enquadramento teórico de uma das modalidades, programas ou estratégias de intervenção com agressores / ofensores.

[Este trabalho corresponde à componente de avaliação "Apresentação/ discussão de um trabalho científico"].


C. 5% do valor da nota final resulta da presença e participação nas aulas ao longo do semestre.
[Corresponde à componente de avaliação "Participação presencial"].

Provas e trabalhos especiais

Nas situações legalmente previstas, em que os/as estudantes não possam realizar os trabalhos de avaliação previstos nos mesmos moldes dos colegas, deverão negociar com a docente responsável a entrega de um trabalho alternativo, com os mesmos objetivos e um teor equivalente.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram para avaliação das componentes prática e teórica.

Nestes casos, o/a estudante deverá contactar a docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.

Melhoria de classificação

Possibilidade de realização de um novo trabalho individual, para melhoria de nota, uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a UC tenha exame previsto.
Não há possibilidade de repetição, para melhoria da avaliação, do trabalho prático / role-playing em grupo.

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