| Código: | P847 | Sigla: | ISSC |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Psicologia |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Psicologia |
| Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MIPSI | 28 | Plano Oficial | 4 | - | 6 | 54 | 162 |
| Plano Oficial 2012-4 (Plano apenas para estudantes que vão inscrever-se no 5º. ano em 2013) | 4 | - | 6 | 54 | 162 |
É esperado que o estudante seja capaz de:
- integrar diversos conceitos e diferentes modelos teóricos que contribuem para a análise das relações conjugais;
- perceber a relação do subsistema conjugal com os restantes subsistemas familiares;
- integrar os diversos fatores (individuais, relacionais e contextuais) na analise de situações especificas, numa perspectiva desenvolvimental, ecológica e sistémica;
- conhecer diferentes técnicas de avaliação e estratégias de intervenção, inserindo-as em processos de intervenção psicoterapêutica coerentes e justificados face à diversidade de problemáticas emergentes no domínio da conjugalidade;
- refletir criticamente acerca de diferentes propostas de intervenção;
- reconhecer a relevância do trabalho multidisciplinar e de equipa, atendendo às questões éticas, legais e sociais que atravessam a ação do trabalho psicoterapêutico.
- reconhecer, no exercício da pratica clínica, a necessidade continua de questionamento, busca e partilha de conhecimento.
Esta UC pretende consolidar conhecimentos já adquiridos em unidades curriculares anteriores e especificamente capacitar os estudantes para compreenderem as idiossincrasias do sistema conjugal na atualidade. Privilegiamos uma perspetiva sistémico e desenvolvimental (ainda que destacando os modelos construtivistas e da vinculação) que destacam a unicidade das trajectórias individuais e conjugais que se cruzam no subsistema conjugal. A possibilidade de observar, refletir e discutir situações clínicas reais permite ao estudante capacitar-se para a intervenção clínica neste domínio específico aprofundando temáticas centrais na vida dos indivíduos ao longo do seu ciclo vital (por exemplo, a emergência de conflitos ou questões relativas à sexualidade do casal) e, essencialmente, ser capaz de levantar hipóteses, planificar e implementar estratégias de intervenção adequadas.
As relações conjugais numa perpectiva sócio-histórica: considerando a conjugalidade como relações de intimidade (seja de indivíduos em união de facto ou efetivamente casados) e ainda que a maior parte da investigação se debruce sobre relações heterossexuais, sempre que possível falamos das relações homossexuais.
Perspectivas teóricas e de intervenção ao longo do ciclo vital do casal: dos modelos psicodinâmicos aos sistémicos e desenvolvimentais. O paradigma conjugal actual: de uma proposta integrativa da intimidade aos conceitos de amor, satisfação conjugal, funcionalidade, investimento, expectativas,cognições,…
3. Situações específicas da vivência conjugal: dos conflitos relacionais à emergência de violência: modelos explicativos e intervenção.
4. A sexualidade: o desenvolvimento psicossexual, questões de identidade de género, homossexualidade, programas de educação sexual; disfunções sexuais; intervenção e investigação em sexologia clínica.
5.Metodologias de avaliação e programas de educação psicológica para o desenvolvimento conjugal. A terapia de casal.
Apresentação e discussão dos conteúdos programáticos incentivando a participação ativa dos estudantes;
- Discussão e aprofundamento de casos clínicos da experiencia do docente, de outros docentes/psicólogos convidados ou visionados;
- Visualização e discussão de vídeos de processos psicoterapêuticos com diferentes problemáticas e segundo diferentes modelos de intervenção
- Contacto com programas de intervenção conjugal: elaboração, implementação, avaliação e discussão crítica dos mesmos;
- Uso de situações de rôle-playing para reflexão sobre o exercício da prática psicológica, atendendo à especificidade das questões de co-terapia;
- Discussão de dilemas éticos associados à intervenção clínica;
- Contacto com psicólogos que apresentam temáticas relacionadas com a intervenção neste domínio;
- Apresentação pelos estudantes de um trabalho ao grupo turma;
A avaliação é distribuída (trabalho sobre caso clínico, 40%) com exame final (60%).
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Exame | 60,00 |
| Trabalho escrito | 40,00 |
| Total: | 100,00 |
0,6 (nota de exame) + 0,4 (nota de trabalho)