Sistemas de Emprego e Desenvolvimento Local
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2011/2012 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| MIPSI |
22 |
Plano Oficial 2007/2008 |
4 |
- |
6 |
54 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
Compreender a importância do conhecimento da evolução dos sistemas e subsistemas de emprego para a intervenção do psicólogo do trabalho, nomeadamente enquanto promotor de desenvolvimento local e regional, demonstrando capacidade de integração dos diferentes contributos teóricos e metodológicos explanados nas aulas teóricas, nos trabalhos de campo e nos exercícios teórico práticos, bem como nos momentos formais de avaliação.
Organizar com clareza, precisão e coerência a sua argumentação e a justificação das opções teóricas e metodológicas assumidas em diferentes situações.
Produzir reflexões e processos originais de abordagem às questões em análise.
Auto-crítica e compreensão do ponto de vista dos seus interlocutores (parceiros da intervenção)
Programa
Esta disciplina pretende:
Situar de forma sintética as mudanças teóricas na análise do mercado do trabalho nas economias industrializadas, frisando o contributo de outras ciências sociais, além da ciência económica;
Caracterizar as evoluções e mutações dos sistemas de emprego em Portugal, realçando, nomeadamente, as especificidades regionais e sectoriais;
Examinar as evoluções demográficas, algumas políticas públicas definidas, as perspectivas de emprego e as condições em que este pode passar a ser assumido;
Relacionar as especificidades regionais e sectoriais com projectos de intervenção para um desenvolvimento local;
Debater de novas formas de gestão territorial que procuram desencadear processos de coordenação multi-actores, integrando-os no seio de compromissos renovados entre o global e o local.
Bibliografia Obrigatória
Reis, J. ; Ensaios de economia impura. , Almedina, 2007
Naville, P. ; Le nouveau léviathan – De l’aliénation à la jouissance. , Anthropos., 1970
Bourdieu Pierre;
La^distinction. ISBN: 27073-0275-9
M. J. Rodrigues ; O sistema de emprego em Portugal., Publicações Dom Quixote., 1988
Bartoli, H. ; Repenser le développement. , Paris : UNESCO, 1999
Boyer, R. ; Théorie de la régulation: une analyse critique. , La découverte., 1986
G. S. Becker; The human capital: a theorical and empirical analysis with special reference to education. , Columbia University Press, 1964
Aglietta, M. ; Régulation et crises du capitalisme. , Paris, Calmann-Lévy., 1976
J. S. Costa (Ed.); Compêndio de Economia Regional , APDR , 2005
Piore, M. & Berger, S.; Dualism and discontinuity in industrial societies. , Cambridge University Press., 1980
A. H. Oliveira Marques; História de Portugal. , Palas Editores, Vol. III, 1984
Lopes, A.S.; Desenvolvimento regional, Gulbenkian, 2001
Bibliografia Complementar
Sem, A. ; Desenvolvimento como liberdade. , S. Paulo: Companhia das Letras., 2002
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas expositivas. Preparação, organização, apresentação e discussão de dados e textos relacionados com a temática central da disciplina. Encontros e debates com actores de alguns sectores da actividade económica portuguesa. Trabalho de campo + orientação/tutoria. Recursos online.
Palavras Chave
Ciências Sociais > Demografia
Ciências Sociais > Economia
Ciências Sociais > Geografia
Ciências Sociais
Ciências Sociais > Sociologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Obtenção de frequência
As aulas estão sujeitas à verificação da assiduidade. Os estudantes que faltarem a mais de 25% das aulas previstas não obterão frequência.
Fórmula de cálculo da classificação final
Na avaliação são ponderadas as seguintes componentes:
Trabalhos práticos realizados no âmbito das aulas 20%
Pesquisa de terreno (em pequenos grupos) e sua apresentação em aulas 40%
Síntese escrita de reflexão teórica (5 pág. _ individual) 40%
As classificações em cada uma das componentes e a classificação final serão comunicadas aos estudantes na escala de 0 a 20 valores.
A não realização de uma componente de avaliação implica uma classificação de 0 valores nessa componente e, conforme regulamentado, a classificação mínima exigida é de 8 valores em todos os componentes.
O recurso das classificações parciais é possível mediante a realização de novos trabalhos equivalentes àqueles cujas classificações são alvo de recurso.
O recurso está circunscrito às componentes que pela sua natureza sejam passíveis de repetição e, por conseguinte, permitam a reavaliação inicialmente atribuída.
Provas e trabalhos especiais
Os trabalhadores-estudantes não estão obrigados ao cumprimento da assiduidade e à verificação da frequência nas aulas. No cálculo da sua classificação final serão ponderadas as mesmas componentes de avaliação dos demais estudantes. Sendo, portanto, que a realização dos trabalhos será regida pelas regras de funcionamento acordadas e comuns a todos os estudantes.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Situações especiais serão discutidas com a equipa docente no início da UC.
Melhoria de classificação
A melhoria das classificações parciais é possível mediante a reformulação dos trabalhos numa ou em mais componentes da avaliação. A melhoria é limitada aos elementos de avaliação que pela sua natureza possam ser repetidos e, por conseguinte, permitam a reavaliação inicialmente atribuída.