Análise do Trabalho e Formação Profissional
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2011/2012 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| MIPSI |
0 |
Plano Oficial 2007/2008 |
4 |
- |
6 |
54 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Conhecimento e compreensão de diferentes formas de articular a análise do trabalho com a formação profissional, demonstrando capacidade de integração dos diferentes contributos teóricos e metodológicos explanados nas aulas teóricas, nos trabalhos de campo e nos exercícios teórico práticos, bem como nos momentos formais de avaliação.
Capacidade de organizar com clareza, precisão e coerência a sua argumentação e a justificação das opções teóricas e metodológicas assumidas em diferentes situações.
Capacidade de produzir reflexões e processos originais de abordagem às questões em análise.
Capacidade de auto-crítica e de compreensão do ponto de vista dos seus interlocutores (clientes, parceiros, alvos da intervenção).
Programa
1. O quadro normativo e os instrumentos de financiamento de apoio à formação profissional na EU e em Portugal
2. Análise e discussão das práticas dominantes na concepção, implantação e avaliação de programas de formação profissional contínua
3. A análise do trabalho e a formação profissional: enquadramento histórico e projectos de intervenção contemporâneos
3.1. Articulação entre o desenvolvimento de competências e os “saberes-fazer de prudência”.
4. A didáctica e a formação profissional
4.1.Pedagogia, didáctica disciplinar e didáctica profissional
5. Engenharias da formação, métodos pedagógicos e relação pedagógica, técnicas e equipamentos de formação vistos como instrumentos mediadores nos processos de aprendizagem:
5.1 A tutoria, a “guidage” da actividade
5.2 A difusão na formação do uso de simuladores que recriem um contexto de aprendizagem próximo da actividade real de trabalho;
6. Avaliação como instrumento de regulação das intervenções formativas tendo em conta os interesses e as expectativas dos vários stakeholders envolvidos:
6.1. Finalidades, objectos e actores da avaliação;
6.2. Abordagens, instrumentos e procedimentos avaliativos.
Bibliografia Obrigatória
Carré Philippe 300;
Tratado das ciências e das técnicas da formação. ISBN: 972-771-345-9
ULL;
Education permanente. ISBN: 0339-7513
Dessaigne Marie-France ed. lit.;
Des évolutions en ergonomie. ISBN: ISBN 2-906769-46-0
Santos Marta Zulmira Carvalho dos;
O^projecto de uma sociedade do conhecimento
Bibliografia Complementar
Canario Rui;
Educaçao de adultos. ISBN: 972-8036-21-3
Alaluf Matéo;
Formation professionnelle et emploi
Correia José Alberto de Azevedo e Vasconcelos;
Formação e trabalho
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas teórico-práticas:
- exposição dos quadros teóricos
- apresentação e discussão de casos práticos
- análise e discussão de textos
- trabalho de campo com orientação/tutoria
Palavras Chave
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Obtenção de frequência
As aulas estão sujeitas à verificação da assiduidade. Os estudantes que faltarem a mais de 25% das aulas previstas não obterão frequência.
Fórmula de cálculo da classificação final
Na avaliação da unidade curricular (UC) são ponderados os seguintes componentes:
a) apresentação em sala de aula da análise realizada a um texto (trabalho realizado em grupo);
b) apresentação em sala de aula do trabalho prático/campo correspondente à elaboração do plano de formação para uma actividade de trabalho analisada (trabalho realizado em grupo);
c) Síntese escrita de reflexão teórica (trabalho escrito individual com um limite máximo de 5 páginas).
A classificação final é obtida ponderando os componentes de avaliação acima enunciados com o seguinte peso, respectivamente, a) 20%, b) 40%, e c) 40%.
As classificações em cada uma das componentes e a classificação final serão comunicadas aos estudantes na escala de 0 a 20 valores. A não realização de uma componente de avaliação implica uma classificação de 0 valores nessa componente e, conforme regulamentado, a classificação mínima exigida é de 8 valores em todos os componentes.
O recurso das classificações parciais é possível mediante a realização de novos trabalhos equivalentes àqueles cujas classificações são alvo de recurso.
O recurso está circunscrito aos componentes que pela sua natureza sejam passíveis de repetição e, por conseguinte, permitam a redefinição inicialmente atribuída.
Provas e trabalhos especiais
A apresentação e discussão de textos será feita em grupos de 3 estudantes.
O trabalho de campo será realizado pelos mesmos grupos e consistirá na elaboração de uma proposta de uma acção de formação para uma actividade de trabalho de um/a trabalhador/a de um sector de actividade definido no início do ano lectivo.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os trabalhadores-estudantes não estão obrigados ao cumprimento da assiduidade e à verificação da frequência nas aulas. No cálculo da sua classificação final serão ponderadas as mesmas componentes de avaliação dos demais estudantes. Sendo, portanto, que a realização dos trabalhos será regida pelas regras de funcionamento acordadas e comuns a todos os estudantes.
Melhoria de classificação
A melhoria das classificações parciais é possível mediante a reformulação dos trabalhos numa ou em mais componentes da avaliação. A melhoria é limitada aos elementos de avaliação que pela sua natureza possam ser repetidos e, por conseguinte, permitam a reavaliação inicialmente atribuída.
O estudante poderá submeter-se a novas avaliações para efeito de melhoria de classificação final no ano seguinte àquele em que tiver obtido aproveitamento.
Observações
Situações especiais relativas à avaliação serão discutidas com a equipa docente no início da UC.