| Código: | PCS09 | Sigla: | IECA |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| CNAEF | Psicologia |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Psicologia |
| Curso/CE Responsável: | Mestrado em Psicologia |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MPSI | 17 | Plano de Estudos 2021 | 1 | - | 6 | 54 | 162 |
| Docente | Responsabilidade |
|---|---|
| Margarida Isabel Rangel Santos Henriques | Regente |
| Teorico-Prática: | 3,50 |
| Tipo | Docente | Turmas | Horas |
|---|---|---|---|
| Teorico-Prática | Totais | 1 | 3,50 |
| Inês Maria Soares Areal Rothes | 1,50 | ||
| Margarida Isabel Rangel Santos Henriques | 2,00 |
O objetivo geral desta UC é proporcionar aos estudantes a oportunidade de contacto com casos reais em clínica de crianças e adolescentes, incluído a participação no acompanhamento de um caso. Constituem objetivos específicos, conhecer as várias fases de um processo de acompanhamento psicológico de crianças e adolescentes, bem como aspetos práticos da gestão dos casos, de finalização dos mesmos e de elaboração de relatórios. Outro objetivo específico foca-se na conceptualização teórica da prática e no aprofundamento de modelos específicos, como o modelo teórico da Reautoria aplicado a crianças e adolescentes e o Modelo de Play Therapy Humanista com criança. Pretende-se que o estudante tenha contacto com diversas situações clínicas, acompanhado pelo docente na sua análise e reflexão.
No final desta UC, é esperado que o estudante:
1. Obtenha um contacto direto com as várias etapas de acompanhamento de um caso clínico, ficando a conhecer o processo; 2. Adquira competências básicas de iniciar um processo de consulta psicológica com crianças ou adolescentes; 3. Aprofunde capacidades de avaliação clínica de uma caso; 4. Ganhe alguma famiamiliariedade com a realização de registos de processo e relatórios de um caso clínico; 5. Tenha contacto aprofundado com algumas técnicas de intervenção. 6. Explore capacidade da escrita de um caso com respetiva conceptualização.
1. Aspectos centrais no atendimento, registos e organização do processo de consulta com crianças e adolescentes. 2. Apresentação de alguns modelos específicos de intervenção a. Associados a temáticas de grande incidência na consulta psicológica com crianças. b. Recentes e com grande impacto na clínica com crianças, com ênfase no Modelo Narrativo da Reautoria; 3. Participação no acompanhamento de um caso: análise e planeamento das sessões. 4. Apresentação de casos. 5. Discussão de casos. BIBLIOGRAFIA: Baker, L.; Dreher, M. J. & Gutherie, J. T. (2000). Engaging Young Readers: Promoting Achievement and Motivation. New York: The Guilford Press. Castro, S. L. & Gomes, I. (2000). Dificuldades de Aprendizagem da Língua Materna. Lisboa: Universidade Aberta. Chazan, S.E.(2002). Profiles of play: assessing and observing structure and process in play therapy. London: Jessica Kingsley. Cormier, S. & Hackney, H. (2005).Counseling Strategies and Interventions. Pearson. NY. Gomez, F. J., Quintana, P. O., Sutil, C. R. (1992). Evaluación en psicologia clínica I: Proceso, método y estrategias psicométricas. Salamanca: Amarú Ediciones. Kaduson, H.G (2004). 101 favorites play therapy techniques .London:Rowan & Lttelfield. Lopes, J. A. (2001). Problemas de Comportamento, Problemas de Aprendizagem e Problemas de Ensinagem. Coimbra: Quarteto Editora. Lopes, J. A. (2005). Dificuldades de Aprendizagem da leitura e da escrita. Perspectivas de avaliação e intervenção. Porto: Asas Editora. Henriques, M. R., Gonçalves, M., & Freitas, J. (2005). Pôr o medo a fugir: As tuas aventuras contra o medo - bloco de actividades, 3ª Edição (1ª Ed. em 2000). Coimbra: Quarteto Editora. Gonçalves, M., & Henriques, M. R. (2005). Terapia narrativa da ansiedade: Manual terapêutico para crianças e adolescentes. 3ª Edição (1ª Ed. em 2000). Coimbra: Quarteto Editora. Gouveia, P. (2000). Ansiedade social: da timidez à fobia social. Quarteto Editora. Coimbra. Marsh, J. (1995). Anxiety disorders in children and adolescents. The Guilford Press. NY. McHenry, B. and McHenry. (2007). What therapists say and why they say it. Effective therapeutic responses and techniques. Pearson. NY. Morais, J. (1997). A Arte de Ler: Psicologia cognitiva da leitura. Lisboa: Edições Cosmos. Rebelo, J. A. (1993). Dificuldades da Leitura e da Escrita em Alunos do Ensino Básico. Porto: Edições Asa. Rhem, L. & Cárter, A. (1990). Cognitive components of depression. In M. Lewis & S. Miller (Eds). Handbook of developmental psychopathology. Plenum Press. NY. Scott, R. (2004). Dyslexia and Counselling. London: Whurr Pyblishers. Soares, I. (2000). Psicopatologia do desenvolvimento : trajectórias (in)adaptativas ao longo da vida. Quarteto Editora.
1. Apresentação expositiva de modelos de intervenção clínica específicos, ilustrados com exemplos de casos reais.
2. Acompanhamento de um caso com uma psicóloga do Serviço de Consultas da FPCEUP. 3. Análise de relatórios detalhados do acompanhamento de um caso de consulta com crianças/adolescentes. 4. Exercício de discussão de casos clínicos apresentado. 5. Apresentação de casos à turma. 6. Discussão de casos na turma. Organização: Sessões com toda a turma, trabalhos em pequenos grupos e desenvolvimento de questões individuais.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Participação presencial | 5,00 |
| Teste | 10,00 |
| Trabalho de campo | 60,00 |
| Trabalho escrito | 25,00 |
| Total: | 100,00 |
| Designação | Tempo (Horas) |
|---|---|
| Estudo autónomo | 30,00 |
| Frequência das aulas | 54,00 |
| Trabalho de campo | 36,00 |
| Trabalho escrito | 42,00 |
| Total: | 162,00 |
A obtenção de frequência envolve um participação em 75% das aulas e realização de exercícios práticos durante as mesmas, bem como, a realização de todas as atividades incluídas na avaliação.
Apresentações de um trabalho em grupo de síntese de um caso descrito num relatório;
Acompanhamento em grupo de um caso, implicando a presença em todas as sessões e respectivo relatório;
Apresentação do caso que acompanharam e sua discussão em grande grupo;
Avaliação individual: teste de conhecimentos.
Nos casos em que o estatuto do estudante lhe permita não frequentar as aulas (TE, AAC...), o estudante poderá usufruir desse direito em relação à participação presencial nas aulas. Contudo, tendo em consideração as características das componentes de avaliação desta unidade curricular, o estudante terá de realizar individualmente as actividades e tarefas que estão sujeitas a avaliação e para além disso submeter-se à realização de um exame prático, que contemple os conteúdos das aulas que não presenciou. Os prazos definidos para entrega dos trabalhos serão comuns a todos os estudantes inscritos na unidade curricular. Qualquer situação que implique uma avaliação especial será apresentada pelo estudante e analisada pelos docentes no início do semestre.
O estudante poderá efetuar melhoria de classificação por frequência da unidade curricular no ano seguinte àquele em que tiver obtido aproveitamento, se a unidade curricular estiver em funcionamento no ano letivo em que é requerida a melhoria por frequência, nos termos do artigo 11º do Regulamento Geral para Avaliação dos discentes de primeiros ciclos, de ciclos de estudos integrados de mestrado e de segundos ciclos da Universidade do Porto.