Gestão do Projeto de Vida na Adultez Tardia

Código:

MTP15

Sigla:

GPVAT

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Psicologia

Ocorrência: 2017/2018 - 1S

Ativa?	Não
Página Web:	http://https://sigarra.up.pt/fpceup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=407606
Unidade Responsável:	Psicologia
Curso/CE Responsável:	Mestrado em Temas de Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MTP	0	Plano Oficial	1	-	6	54	162

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Promover a compreensão da adultez tardia como um período crítico no que se refere aos principais acontecimentos e transições de vida, normativos e não normativos, que o pontuam.

Facilitar a exploração de um conjunto de modelos, noções e conceitos teóricos que permitam identificar, enquadrar e dar resposta às necessidades e tarefas de estruturação do projeto de vida dos adultos tardios numa perspetiva de projeção no futuro.

Proporcionar oportunidades de contacto direto dos estudantes com diferentes contextos, respostas sociais, profissionais e práticas orientadas para o adulto tardio.

Estimular a aquisição de competências de planeamento de ações no que se refere à organização de iniciativas que visem apoiar o adulto tardio na harmonização e enriquecimento do seu projeto de vida no sentido potenciação das suas oportunidades de desenvolvimento e da diversificação das suas fontes de realização pessoal e de satisfação com a vida.

Identificar e discutir as principais questões éticas inerentes ao apoio à gestão do projeto de vida na adultez tardia.

Resultados de aprendizagem e competências

Compreender a adultez tardia como um período crítico no que se se refere aos principais acontecimentos e transições de vida, normativos e não normativos, que o pontuam.

Dominar um conjunto de modelos, noções e conceitos que permitam identificar, enquadrar e dar resposta às necessidades e tarefas de estruturação do projeto de vida dos adultos tardios numa perspetiva de projeção no futuro.

Adquirir competências de planeamento e ação no que se refere à organização de iniciativas que visem apoiar o adulto tardio na harmonização e enriquecimento do seu projeto de vida no sentido da potenciação das suas oportunidades de desenvolvimento e de diversificação suas fontes de realização pessoal e de satisfação com a vida.

Reconhecer e saber lidar com as principais questões éticas inerentes ao apoio à gestão do projeto de vida na adultez tardia.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Conhecimentos na área da gerontologia e/ou da Psicologia do (desenvolvimento do) Adulto adquiridos através da formação académica, da formação contínua e/ou da experiência profissional prévia.

Conhecimento tácito e representações subjetivas acerca do processo de envelhecer adquiridos informalmente através de experiências pessoais de vida.

Programa

1. As perspetivas do Life span e do Life course 

2. Principais acontecimentos e transições de vida na adultez tardia: reforma, avosidade, viuvez, institucionalização (cuidar e/ou ser cuidado)

3. As noções de bem estar, qualidade de vida, significado de vida e satisfação com a vida

4. Teorias psicossociais do envelhecimento bem sucedido: teoria do afastamento, teoria da atividade, teoria da continuidade, teoria SOC

5. As noções de projeto, estrutura de vida, estilo de vida, identidade e saliência de papel

6. Os modelos da Exploração Reconstrutiva dos Investimentos Vocacionais e do Life Designing

7. Projeção no futuro: a definição de objetivos e a escolha de atividades relevantes (e.g., sociais/recreativas, educativas, cívicas, desportivas, etc.)

8. Estratégias de apoio à gestão do projeto de vida na adultez tardia

9. Aspetos éticos inerentes ao apoio à gestão do projeto de vida na adultez tardia

Bibliografia Obrigatória

Cabral, A. V. (coord.); Processos de envelhecimento em Portugal. Usos do tempo, redes sociais e condições de vida., 2013
Cabral, A. V. (coord.); Envelhecimento ativo em Portugal. Trabalho, reforma, lazer e redes sociais. , 2014
Erikson, E. H.; Oito idades do Homem. Infância e Sociedade., 1976
J. Brandtstädter & R. M. Lerner (Eds.); Action and self development: theory and research through the life span., 1999
Menezes, I. ; Intervenção comunitária: Uma perspectiva psicológica., 2010
Nascimento, I. ; Tempo que Falta, Tempo que Resta, Tempo que Sobra: Dinâmicas Psicológicas da Vivência de Tempos e Ritmos na Transição para a Reforma. In Atas do X Congresso Internacional de Formação para o Trabalho - Norte de Portugal/Galiza, 2008
Ribeiro, O. & Paul, C. (coord.) ; Manual de Envelhecimento Ativo, 2011
Ribeiro, O. & Paul, C. (coord.) ; Manual de Gerontologia. Aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento., 2012
Rodriguez, A & Gamble, D. ; Dimensions of leisure for life: individuals and society. , 2010

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Será adotada uma metodologia (particip)ativa que permita a cada estudante construir novos conhecimentos partindo dos seus próprios saberes, experiências e pontos de vista em relação aos tópicos que venham a ser abordados. Algumas das aulas contarão com a presença de profissionais convidados (psicólogos e não psicólogos) a quem se solicitará o relato de aspetos específicos da sua prática com adultos tardios.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ética nas ciências sociais
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicologia do desenvolvimento
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicologia da orientação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese	10,00
Trabalho de campo	35,00
Trabalho escrito	30,00
Trabalho prático ou de projeto	25,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico	5,00
Elaboração de projeto	15,00
Elaboração de relatório/dissertação/tese	15,00
Estudo autónomo	72,00
Frequência das aulas	30,00
Trabalho de campo	25,00
Total:	162,00

Obtenção de frequência

A aprovação nesta unidade curricular depende da obtenção de uma classificação final não inferior a 10 valores. Cada estudante deve poder ser avaliado individualmente em relação a cada uma das componentes da avaliação distribuída e deve obter uma classsificação mínima em cada uma não inferior a 8 valores.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final de cada estudante será estimada a partir de quatro componentes:

1. Qualidade do desempenho do estudante na conceção e execução do trabalho de campo (35%). 

2. Qualidade do projeto desenhado a partir do trabalho de campo (25%).

3. Qualidade do desempenho do estudante na apresentação e discussão oral/pública do processo e resultados do trabalho de campo (10%).

4. Qualidade do texto escrito de integração/articulação do trabalho de campo e do trabalho de projeto (30%).


Todas as classificações serão expressas numa escala de 0 a 20 valores.

Trabalho de estágio/projeto

Cada estudante deverá elaborar um projeto que vise a introdução de algum grau de variação na vida da(s) pessoa(s) e/ou nas dinâmicas dos contextos que tenham tido a oportunidade de conhecer através do trabalho de campo realizado.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes nesta condição (i.e., que beneficiem de dispensa das aulas) estão sujeitos ao mesmo plano de atividades, regime de avaliação e sistema de recurso/melhoria de classificação dos restantes estudantes.

Melhoria de classificação

Para recurso ou melhoria de classificação, o estudante deverá realizar um trabalho escrito individual acerca de um tema a definir pela docente a partir do qual lhe será atribuída uma nova classificação global.

Observações

A componente de ocupação "Apresentação/discussão de um trabalho científico" inclui a apresentação na aula (a 12.10 e 19.10) de uma síntese da revisão da literatura sobre um dos seguintes temas à escolha dos estudantes: reforma, avosidade, viuvez, institucionalização (cuidar e/ou ser cuidado). Esta atividade será realizada em pequeno grupo constituindo-se como preliminar ao trabalho de campo.