| Código: | P306 | Sigla: | DG |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Psicologia |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Psicologia |
| Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Psicologia |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MIPSI | 133 | Plano Oficial | 2 | - | 3 | 30 | 81 |
Com esta unidade curricular os estudantes têm a experiência de integrar um grupo de desenvolvimento (T-group), enquanto membros participantes, permitindo que as noções teóricas necessárias sejam assimiladas pela prática. Genericamente, pretende-se que os estudantes desenvolvam competências ao nível da intervenção psicológica em grupos. Para tal, são abordados os principais fenómenos grupais, interligando a exposição teórica com a análise de situações práticas que se geram na sala de aula, decorrentes da implementação estratégias de intervenção no próprio grupo.
A experiência enquanto membros participantes permite que os estudantes desenvolvam competências de comunicação, essenciais na condução de um grupo. Adicionalmente, esta unidade curricular permite que os estudantes adquiram competências práticas na liderança de um grupo, tais como saber selecionar e implementar dinâmicas adequadas às fases de desenvolvimento do grupo e aos objetivos específicos de intervenção.
Esta unidade curricular aborda os seguintes tópicos: - As potencialidades da intervenção em grupo - Análise dos diferentes tipos de grupos; análise da nomenclatura “Grupos terapêuticos vs não-terapêuticos” (Guerra & Lima, 2005) - A importância do feedback na mudança pessoal e social - As fases previsíveis no desenvolvimento do pequeno grupo; análise da perspetiva de Tuckman (1977) - A comunicação no seio do grupo (barreiras à comunicação, linguagem não-verbal, redes de comunicação) - Liderança (fatores implicados no comportamento de liderança, aprofundamento da Grid Gerencial de Blake & Mouton, 1985) - Coesão (impacto positivo e negativo da coesão no grupo) - O papel do líder/terapeuta - Especificidades na utilização de técnicas de dinamização grupal - Aprendizagem de técnicas de dinâmica de grupos
As aulas são teórico-práticas. É privilegiada a metodologia de participação ativa. Os estudantes integram, enquanto membros participantes, um grupo de desenvolvimento orientado para o conhecimento dos principais fenómenos grupais. A vivência prática constitui o ponto de partida para a aquisição de conhecimentos sobre os principais fenómenos grupais (e.g. feedback, comunicação, coesão, liderança). A partir da experiência de participação nas técnicas, os estudantes são estimulados a analisar, em grande grupo, o impacto das atividades realizadas tanto ao nível pessoal como grupal. Esta discussão permite gerar novos conhecimentos sobre a intervenção psicológica em grupos. Estes conhecimentos são teoricamente contextualizados pelo docente na aula, à luz das mais recentes perspetivas neste domínio. Em paralelo, esta metodologia de participação ativa estimula o desenvolvimento pessoal dos estudantes e, sobretudo, o treino de competências de comunicação que constitui uma competência central na condução dos grupos. Para complementar a experiência de ser membro participante, os estudantes têm a possibilidade de assumir o papel de líder na dinamização de uma técnica selecionada pelos próprios, com base num tema previamente definido pelo docente (e.g. autoconhecimento, discussão de valores, comunicação, liderança, coesão, avaliação e despedida do grupo).
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Exame | 70,00 |
| Participação presencial | 10,00 |
| Trabalho de campo | 20,00 |
| Total: | 100,00 |
As aulas são de frequência obrigatória. Obrigatória a presença em 75% das aulas lecionadas.
A classificação final resulta da nota obtida nas seguintes componentes: 1) postura participativa nas dinâmicas propostas (10%); 2) dinamização de uma técnica de intervenção grupal (20%); 2) realização do exame final (70%) (10%+ 20% + 70% = 100%). A admissão ao exame requer a realização e a aprovação da componente prática, ou seja, uma classificação mínima de 10 valores no trabalho prático. Para obter aprovação na disciplina os estudantes terão de ter uma classificação mínima de 8 valores no exame.
Não aplicável
Os estudantes com estatuto especial que optem pelo regime de não frequência terão que realizar o exame final e apresentar um trabalho escrito no qual conste uma proposta de intervenção grupal, de acordo com orientações dadas pelo respetivo docente. O trabalho prático tem a ponderação de 30%, e o exame de 70%, na nota final (30% + 70% = 100%). A admissão ao exame requer a realização e a aprovação da componente prática, ou seja, uma classificação mínima de 10 valores no trabalho prático. Para obter aprovação na disciplina os estudantes terão de ter uma classificação mínima de 8 valores no exame.
A melhoria de nota consiste na realização de um exame escrito (com a ponderação de 70% na nota final). Não é possível repetir o trabalho prático.