Questões Aprofundadas de Psicologia II
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2010/2011 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| MTP |
8 |
Plano Oficial até 2013 |
1 |
- |
10 |
90 |
270 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
O objectivo geral é promover a integração de experiências e a modos centrados no agir, no domínio da intervenção psicológica vocacional, nomeadamente no âmbito das diferentes dimensões das relações do sujeito com a aprendizagem e o trabalho.
Objectivos específicos:
• A concepção da Intervenção Psicológica enquanto exercício profissional da Psicologia que envolve uma diversidade de objectivos, alvos e estratégias, centrada numa multiplicidade de modalidades de intervenção possíveis em face de diferentes temáticas e populações-alvo, num enfoque desenvolvimental ao longo da vida;
• Exposição a módulos que se consubstanciam na conceptualização do agir, reflectindo diferentes dimensões (de avaliação, de intervenção e da avaliação da intervenção);
• Promoção do desenvolvimento da capacidade de integração e reflexão crítica das temáticas subjacentes à Unidade Curricular, através da leitura de obras e através da experienciação de intervenção em contexto.
• Apresentação e discussão de investigação sobre a intervenção psicológica.
Programa
Este consiste na apresentação de diferentes módulos com as seguintes temáticas:
17/02: Apresentação da UC pelos responsáveis: Prof. Coimbra e Prof. Carlos Gonçalves
Módulo I:
24/02: Modalidades Directas e indirectas de Orientação Vocacional: Prof. J. Luís Coimbra
Módulo II
3/03: Metodologia de construção, implementação e avaliação de Projectos de Investigação e intervenção: Prof. Carlos Gonçalves
Módulo III
10/03 e 17/03: Formação sobre Metodologias de investigação: Análise de Conteúdo I e II: Doutora Paula Oliveira.
Módulo IV
24/03 e 31/03: Formação sobre Metodologias de investigação: NVIVO I e II: Doutora Paula Oliveira.
7/04 a 28/04: Intervenção em contexto
12/05: Supervisão da intervenção em contexto.
19/05: Intervenção em contexto
26/05: Intervenção em contexto
02/06: Apresentação e discussão pública do Trabalho de intervenção em contexto.
Bibliografia
Módulo I
Campos, B.P. Consulta Psicológica e projectos de desenvolvimento humano. Cadernos de Consulta Psicológica,1985, Vol. I, 5-8.
Campos, B.P. (2002). Políticas de formação de profissionais de ensino em escolas autónomas. Porto: Edições Afrontamento.
Coimbra, J.L. O psicólogo face aos outros profissionais da Educação: Reflexões sobre a Consulta Psicológica. Cadernos de Consulta Psicológica, 1991, Vol. 7, 21-26.
Coimbra, J.L (1991). Desenvolvimento de estruturas cognitivas da compreensão e acção interpessoal. Tese de Doutoramento. Universidade do Porto: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.
Coimbra, J.L., Campos, B.P., & Imaginário,L. (1994). Career Intervention from a Psychological Perspective: Definition of the Main Ingredients of an Ecological developmental Methodology. Paper presented at the 23rd International Congress of Applied Psychology, Madrid (17-22 July , l994) in the Symposium on "Recent Evolutions and Contributions of/for the Practices of Career Psychological Intervention".
Sprinthall, N. A. (1984). Primary Prevention: A Road Paved with a Plethora of Promises and Procrastinations. Personnel & Guidance Journal, 62(8), 491.
Módulo II
Martin-Baró, I (1996). O papel do Psicólogo. Estudos de Psicologia, 2,7-27.
Menezes, I. (2010). Intervenção comunitária: Uma perspectiva psicológica (cap 1 , 2, 3). Porto: LivrPsic.
Tebes, J. K. (2005). Community science, philosophy of science, and the practice of research. American Journal of Community Psychology, 35, ¾, 213-230.
Trickett, E. J. (2009). Community psychology: Individuals and interventions in community contexts. Annual Review of Psychology, 60, 395-419.
Módulo III e IV
Darlington, Y. & Scott, D. (2002). Qualitative research in practice: Stories from the field. Australia: Allen & Unwin.
Flick, U. (1998). An introduction to qualitative research. London: Sage Publications.
Mack, N., Woodsong, C., Macqueen, K.M., Guest, G., & Namey, E. (2005). Qualitative Research Methods: A data collector’s field guide. USA: Family Health International.
Holanda, A. (2006). Questões sobre pesquisa qualitativa e pesquisa fenomenológica. Análise Psicológica, 3(XXIV), 363-372.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
O pressuposto básico é o de que a prossecução dos objectivos da disciplina reside na quantidade e qualidade do trabalho dos estudantes, ainda que orientados e apoiados pelos docentes. A organização das oportunidades de aprendizagem por parte dos docentes privilegia uma metodologia semelhante à que é esperado enquadrar a prática da intervenção psicológica quando esta tem como principal objectivo a promoção do desenvolvimento psicológico, nomeadamente a que é aqui proposta para a promoção do desenvolvimento vocacional. Assim, para além de procurar favorecer a aquisição e apropriação de conhecimentos teórico-conceptuais específicos (finalidade para a qual certas actividades estão mais vocacionadas), procura criar condições para que os futuros psicólogos se capacitem no domínio dos principais meios e modalidades de intervenção para o desenvolvimento vocacional através de oportunidades concretas de acção e de exploração directa e indirecta dos mesmos. Além disso, estas experiências de formação são objecto de discussão e reflexão pelos estudantes com vista a fomentar a respectiva integração (cognitiva, emocional e comportamental) na sua competência profissional, a construir e a desenvolver progressivamente ao longo da sua carreira como psicólogos no domínio da Consulta Psicológica de Orientação
Vocacional.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
105,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
A obtenção de frequência (e aprovação) pressupõe que o estudante satisfaça os requisitos mínimos ao nível da
assiduidade, da qualidade de participação nas aulas e de sucesso na totalidade das actividades de prendizagem previstas.
O sistema de aprendizagem/avaliação adoptado contempla duas componentes:
1. Assiduidade e grau de motivação, envolvimento e competência manifestados pelo estudante nas várias
oportunidades de aprendizagem;
2. Apresentação e discussão com o grupo de pares e professores da experiência de intervenção psicológica em contexto, com entrega posterior do relatório descritivo e integrativo da experiência
Contextos de intervenção:
Faculdade de Direito da UP - Gabinete de Inserção na Vida Activa (GIVA): Dra Marianela Oliveira Santos Silva.
Faculdade de Economia da UP. Serviço de Relações Externas e Integração Académica (SEREIA): Dra Sofia Veiga;
Universidade Católica do Porto (Pólo da Foz): Estudantes e Empregabilidade: Dra Lara Pacheco
Casa da Juventude de Satã Cruz do Bispo: Dra Bebiana Cunha;
CICCOPN: Dra Mariana Paterna
Centro de Dia de Lordelo: Dra Joana Roncón
Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG)- Dra Bárbara Veloso
Cidade Das Profissões: Dra Carolina Ferreira
Centro Comunitário de Vila D’Este: Dra Sofia Rodrigues
Escola Secundária Rocha Peixoto – Póvoa de Varzim: Dra Manuela Prisco.
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação final resultará do somatório das classificações ponderadas de cada uma das componentes de
avaliação, como se segue:
1. Assiduidade, motivação, envolvimento e competência nas várias oportunidades de aprendizagem.
NOTA: O cumprimento da assiduidade é um pré-requisito para a aprovação na disciplina (apenas são admissíveis 3 faltas)
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os estudantes nesta condição (i.e., que beneficiam de dispensa das aulas), estão sujeitos ao mesmo plano de actividades, regime de avaliação e sistema de recurso/melhoria de nota dos restantes estudantes.
Melhoria de classificação
Apenas será possível efectuar recurso/melhoria relativamente à classificação final já que a melhoria da
classificação distribuída pressuporia a reinscrição na disciplina num outro ano lectivo para a repetição das
actividades lectivas.
Sempre que se justifique o recurso ou a melhoria de nota o estudante será solicitado a realizar um trabalho escrito (sob a forma de ensaio ou projecto de intervenção) acerca de um tema ou problema específico relacionado com os conteúdos programáticos da disciplina através do qual deverá demonstrar as aprendizagens realizadas na disciplina.
Observações
Todos os documentos de apoio às actividades lectivas serão disponibilizados na página da disciplina existente no Sigarra.