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Consulta Psicológica de Orientação Vocacional

Código: P702     Sigla: CPOV

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2007/2008 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 46 Plano Oficial 2007/2008 4 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Relativamente aos processos gerais de desenvolvimento vocacional e de consulta psicológica de orientação vocacional, os estudantes devem ser capazes de:

1.Questionar as concepções de senso comum e das teorias pessoais implícitas, resultantes do processo de socialização;

2.Fazer a leitura interpretativa e crítica de produção teórica e empírica, de desenvolver raciocínios e juízos mais complexos, de produzir um discurso diferenciado e coerente e de mobilizar saberes para o planeamento de intervenções profissionais, como Psicólogo;

3.Caracterizar e fundamentar a perspectiva desenvolvimentista , ecológica e constructivista e a correspondente metodologia de exploração reconstrutiva do investimento vocacional, pelo recurso à estratégia de acção – integração no contexto de relações interpessoais significativas, comparando-as criticamente com outras existentes;

4. Seleccionar, adaptar ou desenvolver instrumentos e actividades estrategicamente articulados com os problemas vocacionais identificados e com as mudanças a promover, tendo em conta as respectivas vantagens, limitações e eficácia diferencial;

5. Construir uma síntese pessoal integradora das aprendizagens realizadas, organizando-as numa estrutura que possa constituir, no futuro, referencial, em permanente reconstrução, para a prática profissional.

Programa

- Definição do processo de orientação vocacional a analisar e a promover (“Direcção e significado da relação das pessoas com a aprendizagem e o trabalho, ao longo da vida, em articulação integrada com as outras dimensões da sua existência”) e análise de diferentes modos de o formular e de nele intervir, ao longo do século XX; opção por uma perspectiva psicológica desenvolvimentista, ecológica e constructivista;

- Contributos da psicologia vocacional para a análise e promoção do processo de exploração reconstrutiva do investimento vocacional pela metodologia da acção – integração: abordagem sócio-cognitiva do comportamento vocacional (Lent, Brown & Hacket); teorias da construção da identidade vocacional (E. Erickson e J. Marcia; J. Bowlby e M. Ainsworth); estruturas cognitivas vocacionais (L. Knefelkamp e R. Slepitza; E. Welfel); estádios de desenvolvimento vocacional (D. Super e L. Seligman); modelo da circunscrição e compromisso (L. Gottfredson); perspectivas construtivistas, construtivistas sociais e narrativas; desenvolvimento vocacional em contexto social (família, escola, ...);

- Principais dimensões e processos estruturantes de intervenções de Consultoria e Consulta Psicológica de Orientação Vocacional; construção da relação; exploração contextualizada do problema; estabelecimento do contrato e definição dos objectivos da intervenção; confronto com motivos, valores, interesses, gostos, preferências e significado; confronto com oportunidades de formação e de exercício profissional; confronto com a capacitação para a acção; compromisso vocacional pela construção de um novo equilíbrio entre desejos pessoais, exigências, oportunidades e barreiras ambientais.


Bibliografia Obrigatória

Brown, D. & Brooks, L.; Career choice and development (4.ª Ed.), San Francisco: Jossey Bass, 2002
Campos, B. P. ; A orientação vocacional numa perspectiva de desenvolvimento psicológico., Revista Portuguesa de Pedagogia, XIV, 195-230, 1980
Campos, B.P., & Coimbra, J.L. ; Consulta psicológica e exploração do investimento vocacional, Cadernos de Consulta Psicológica, 7, 11-19, 1991
Campos, B. ; Educação e desenvolvimento pessoal e social (pp.133-141). (2.ª Ed.) , Porto: Afrontamento, 1997
Coimbra, J.L., Campos, B.P., & Imaginário, L. ; Career intervention from a psychological perspective: Definition of the main ingredients of an ecological-developmental methodology, Paper presented at the 23rd International Congress of Applied Psychology , 1994
Guichard, J. & Huteau, M. ; Psychology de l' Orientation, Paris: Dunod, 2001
Leitão, L. M. (coord.); Avaliação psicológica em orientação escolar e profissional, Coimbra: Quarteto, 2004
Watts, A., G, Law, B., Killeen, J., Kidd, J., Hawthorn, R. & Watts, T. ; Rethinking Careers Education and Guidance: Theory, Policy and Practice, London: Routledge, 1996

Observações Bibliográficas

Alguns capítulos de cada uma uma destas obras servem para uma primeira aproximação às perspectivas existentes em quatro países diferentes (USA, UK, França e Portugal); a maior parte da bibliografia é, no entanto, constituída por artigos, uma vez que, tratando-se de aprendizagem a nível de mestrado, esta não se pode centrar exclusivamente no estudo de manuais. Os artigos mais importantes aparecem mencionados nos sumários sendo alguns deles disponibilizados on-line no sigarra.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

O pressuposto básico é o de que a prossecução dos objectivos da disciplina reside na quantidade e qualidade do trabalho dos estudantes, ainda que orientados e apoiados pelos docentes. A organização das oportunidades de aprendizagem por parte dos docentes privilegia uma metodologia semelhante à que é esperado enquadrar a prática da intervenção psicológica quando esta tem como principal objectivo a promoção do desenvolvimento psicológico, nomeadamente a que é aqui proposta para a promoção do desenvolvimento vocacional. Assim, para além de procurar favorecer a aquisição e apropriação de conhecimentos teórico-conceptuais específicos (finalidade para a qual certas actividades estão mais vocacionadas), procura criar condições para que os futuros psicólogos se capacitem no domínio dos principais meios e modalidades de intervenção para o desenvolvimento vocacional através de oportunidades concretas de acção e de exploração directa e indirecta dos mesmos. Além disso, estas experiências de formação são objecto de discussão e reflexão pelos estudantes com vista a fomentar a respectiva integração (cognitiva, emocional e comportamental) na sua competência profissional, a construir e a desenvolver progressivamente ao longo da sua carreira como psicólogos no domínio da Consulta Psicológica de Orientação Vocacional.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Aulas da disciplina (estimativa) Participação presencial 56,00
Realização de uma actividade prática (Menu de Experiências) Trabalho escrito 8,00
Total: - 0,00

Componentes de Ocupação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Data Conclusão
Participação nas aulas Frequência das aulas 28
Síntese, apresentação e debate de um conjunto de textos (Fórum) Estudo autónomo 6
Total: 34,00

Obtenção de frequência

A obtenção de frequência (e aprovação) pressupõe que o estudante satisfaça os requisitos mínimos ao nível da assiduidade, da qualidade de participação nas aulas e de sucesso na totalidade das actividades de aprendizagem previstas.

O sistema de aprendizagem/avaliação adoptado contempla duas componentes:

1. Assiduidade e grau de motivação, envolvimento e competência manifestados pelo estudante nas várias oportunidades de aprendizagem;

2. Realização das duas actividades de aprendizagem que a seguir se descrevem.

A. Actividade de Aprendizagem I: Fórum (ponderação de 50%)

Trata-se de uma actividade obrigatória para todos os estudantes que consiste na leitura e discussão na aula de temas do programa da disciplina. Serão constituídos dois grupos de estudantes a quem serão indicados textos (em número variável conforme o tema em causa) relacionados com um determinado conteúdo programático. Cada grupo participará em duas aulas, assumindo em cada uma delas uma condição diferente. A saber:

Condição A (Síntese): Grupo responsável pela leitura e análise dos textos a quem cabe fazer uma sistematização oral que destaque os pontos essenciais desses textos, focando-se nas articulações entre os textos mais do que no conteúdo de cada texto isoladamente.

Condição B (Crítica): Grupo responsável por comentar criticamente os mesmos textos e por seleccionar um conjunto de tópicos entre os tratados nos textos para submeter a discussão/debate na turma.

Os estudantes não integrados em nenhum dos grupos, para além de participarem na discussão, deverão elaborar, no tempo da própria aula, uma acta personalizada que sintetize as principais aprendizagens/conclusões acerca do tema abordado.

No final do semestre deverá ser entregue à docente uma cópia do conjunto das Actas produzidas pelo estudante. A esse documento deverá ser anexado um texto de integração pessoal do conteúdo das referidas actas (documento com 2 páginas no máximo) e os produtos da actividade seguinte.

B. Actividade de Aprendizagem II: Menu de experiências (ponderação de 45%)

Também obrigatória, esta actividade distingue-se da anterior pelo facto de poder ser escolhida pelo estudante entre duas hipóteses possíveis, previamente emparelhadas (num total de 14 propostas a ser submetidas a escolha por cada estudante em 2 rondas). Algumas hipóteses dizem respeito a actividades de natureza individual; outras poderão admitir o trabalho em grupo.

Exemplo de emparelhamento: Proposta 3. Preparação de uma workshop sobre metodologias de intervenção em Consulta Psicológica de OrientaçãoVocacional OU Divulgação de um projecto de intervenção inovador do SCPOV


Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final resultará do somatório das classificações ponderadas de cada uma das componentes de avaliação, como se segue:

1. Assiduidade, motivação, envolvimento e competência nas várias oportunidades de aprendizagem - ponderação de 5%

NOTA: O cumprimento da assiduidade é um pré-requisito para a aprovação na disciplina (apenas são admissíveis 3 faltas)

2. Actividades de aprendizagem específicas:

2.1. Actividade de Aprendizagem I: Fórum - ponderação de 50%

2.2. Actividade de Aprendizagem II: Menu de experiências - ponderação de 45%

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes nesta condição (i.e., que beneficiam de dispensa das aulas), estão sujeitos ao mesmo plano de actividades, regime de avaliação e sistema de recurso/melhoria de nota dos restantes estudantes.

Melhoria de classificação

Apenas será possível efectuar recurso/melhoria relativamente à classificação final já que a melhoria da classificação distribuída pressuporia a reinscrição na disciplina num outro ano lectivo para a repetição das actividades lectivas.

Sempre que se justifique o recurso ou a melhoria de nota o estudante será solicitado a realizar um trabalho escrito (sob a forma de ensaio ou projecto de intervenção) acerca de um tema ou problema específico relacionado com os conteúdos programáticos da disciplina através do qual deverá demonstrar as aprendizagens realizadas na disciplina.

Observações

Todos os documentos de apoio às actividades lectivas serão disponibilizados na página da disciplina existente no Sigarra.
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