Psicologia Diferencial
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2005/2006 - A
Ciclos de Estudo/Cursos
Objetivos
1.Fornecer um conjunto de conhecimentos básicos no estudo das diferenças psicológicas entre indivíduos e grupos e dos seus determinantes;
2.Favorecer a tomada de consciência da evolução dos conhecimentos neste domínio;
3.Desenvolver a capacidade de avaliação crítica da informação disponível a partir do conhecimento dos critérios de qualidade da investigação no domínio.
Programa
Introdução: objecto, objectivo, origem, método, evolução.
Parte I: As diferenças psicológicas
Capítulo I - A inteligência: definição do conceito.
1.Diferenças intra e interindividuais: perspectiva psicométrica e cognitivista.
2.Diferenças entre grupos: estatuto social, do sexo;
3.Evolução com o tempo: evolução com a idade e diferenças geracionais.
Capítulo II - A personalidade: definição do conceito; personalismo/situacionismo.
1.Diferenças intra e inter-individuais: perspectivas tipológicas, psicométricas e cognitivistas.
2. Diferenças entre grupos: sexo; estatuto social (ex. a agressividade; dominância-submissão; liderança).
3. Estilos cognitivos: perspectiva integradora (ex. dependência-independência do campo, "mental self government").
Capítulo III - A motivação: delimitação do conceito.
1. Diferenças inter-individuais: teorias da motivação - evolução, objectivos e resultados.
2. Diferenças entre grupos: sexo; estatuto social.
Parte II: Origens das diferenças
Capítulo IV - Factores biológicos
1.Hereditariedade - influências genéticas e das estruturas cerebrais sobre as características intelectuais e da personalidade: principais resultados.
Capítulo V - O meio familiar: especificidade metodológica.
1. Práticas educativas: diferenças interindividuais e entre grupos
2.Impacto sobre o desenvolvimento psicológico
Capítulo VI - O meio escolar
1. Influências gerais
2. Educação pré-escolar: Desenvolvimento intelectual e da personalidade
3. Escolaridade obrigatória: Estruturas de ensino; relação educativa - Impacto sobre a motivação; as representações; as realizações
4. Relação escola-família: Programas de envolvimento familiar
Bibliografia Principal
COWAN, P & HETHERINGTON, E. (1991). Advances in family research. Hillsdale, NJ: Erlbaum.
DWECK, C. (1999). Self theories: their role in motivation, personality, and development. Philadelphia: Psychology Press
EAGLY, A. H. (1987). Sex differences in social behaviour. Hillsdale, NJ: Erlbaum.
FARIA, L. (1998). Desenvolvimento diferencial das concepções pessoais de inteligência durante a adolescência. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian e JNICT.
FONTAINE, A.M. (1998). Motivation . In A. Demetriou, W. Doise & C. Van Lieshout (Eds.). Life-span Developmental Psychology (pp. 351-398). Chichester: Wiley.
HUTEAU, M. (1985). Les conceptions cognitives de la personnalité. Paris: PUF.
REUCHLIN, M. (1991). Les différences individuelles à l'école. Paris: PUF.
European Bulletin of Cognitive Psychology (1990), nº 10, (special issue on genetic and behavior).
STERNBERG, R. J. (1985). Beyond I. Q. - A triarchic theory of human intelligence. Cambridge: Cambridge U. P.
WEINER, B. (1992). Human motivation: Metaphors, theories and research. London: Sage.
Bibliografia Complementar
HALPERN, D. F. (1986). Sex differences in cognitive abilities. Hillsdale: Elrbaum, 45-66.
HARTER,S. (1983) Developmental perspectives on the self-system. In P.M. Mussen (Ed.) Hanbook of Child Psychology, NY: Wiley, 305-309, 314-316.
MACCOBY, E. E. (1992). The role of parents in the socialization of children: an historical overview. Developmental Psycchology, 28, 1006-1017.
NEISSER, U., BOODOO, G., BOUCHARD, T.J., BOYKIN, A.W., BRODY, N., CECI, S.J., HALPERN, D.F., LOEHLIN, J.C., PERLOFF, R., STERNBRG, R.J. & URBINA, S. (1996). Intelligence: Knowns and unknowns. American Psychologist, 51, 77-101.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas teóricas e aulas práticas
Aulas práticas: participação a um pequeno projecto de investigação realizado em grupo com exigência de coordenação, troca de informação e cooperação entre grupos.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Obtenção de frequência
Frequência às aulas práticas: 75 % das aulas previstas.
A nota final só será lançada quando o(a) aluno(a) tiver realizado ambas as avaliações (prática e teórica).
Fórmula de cálculo da classificação final
O resultado final resulta da média ponderada entre a nota “teórica” (75%) a nota “prática” (25%). Contudo, uma nota “teórica” inferior a 7 valores (sobre 20) exige a repetição da prova de avaliação teórica, qualquer que seja a nota “prática” obtida e vice-versa (uma nota “prática” inferior a 7 valores exige a repetição dos trabalhos práticos, qualquer que seja a nota “teórica” obtida)
Provas e trabalhos especiais
Relatório de actividades (1.º semestre) e artigo científico ou poster e relatório de actividades (2.º semestre).
Melhoria de classificação
Normas gerais para melhoria de nota.
Observações
A ponderação da avaliação das aulas práticas na nota final, no caso de o(a) aluno(a) efectuar o exame teórico em anos posteriores, manter-se-á, para ele(a), idêntica àquela decidida no ano de realização dos seus trabalhos práticos.