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Psicossociologia das Organizações

Código: LP402     Sigla: PO

Ocorrência: 2006/2007 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Instituição Responsável: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LPSI 171 Plano oficial a partir de 2001/02 4 6 11 -

Objetivos

Conhecimento dos fundamentos históricos do quadro teórico da psicossociologia das organizações;
Conhecimento de diferentes pontos de vista sobre a psicossociologia das organizações e o agir organizacional; os seus fundamentos epistemológicos; as suas relações com a psicologia e outras ciências sociais.
Conhecimento e exercício de técnicas de análise das organizações;
Conhecimento de análises relativas ao papel / aos efeitos das relações que os indivíduos estabelecem com as organizações no quadro duma determinada sociedade a partir das funções instrumentais (significados) do trabalho/emprego;
Integração e desenvolvimento da psicossociologia das organizações em alguns campos de intervenção.

Programa

1. Histórias das organizações
§ As raízes da “organização” na história da sociedade industrial;
§ A primeira abordagem teórica da Psicossociologia das organizações: a análise da empresa;
§ As evoluções da organização do trabalho na empresa e dos modos de regulação da sociedade industrial
§ O contributo de Yves Schwartz: os valores que orientam a organização - entre os valores mercantis e os valores “sem dimensão”;
§ Quando a organização não é uma empresa à procura de lucros: o exemplo das organizações internacionais;
§ O contributo de Gérard Mendel;
§ O contributo de Christophe Dejours.
2. Teoria da actividade e as organizações
§ A perspectiva histórico-cultural de Vygotski;
§ A teoria de actividade de Leontiev;
§ Engestrom e a terceira geração da teoria da actividade;
§ Um exemplo prático de aplicação da teoria da actividade nas organizações: o stress profissional.
3. A organização qualificante
§ Os pontos de vista da gestão, da ergonomia e da economia;
§ Características da organização qualificante: organização qualificante/organização qualificada; princípios de funcionamento; conteúdo do trabalho; comunicação; hierarquia e liderança; modelos de gestão e estrutura;
§ A noção de trabalho em vários autores e o significado do trabalho para o indivíduo;
§ Dificuldades e limites da organização qualificante: dificuldades técnico-organizacionais; dificuldades relacionadas com os colectivos de trabalho; flexibilidade da relação de trabalho; uma relação de emprego “sem futuro”.
4. O agir organizacional
§ A teoria do agir organizacional: Um ponto de vista sobre os fenómenos organizacionais
§ O bem-estar e a regulação dos processos de trabalho
§ As concepções da formação
§ Análise do trabalho e aprendizagem organizacional
§ Formação e competências para a mudança organizacional: Alguns exemplos.

Bibliografia Principal

Bernoux, P. (2002). A sociologia das organizações (trad., 3ª ed.), Porto: Rés.
Cunha, M., Rego, A Cunha, R., Cardoso, C. (2003). Manual de comportamento organizacional e gestão. Lisboa: Editora RH, Lda.
Dejours, Ch. (2005). O fator humano. Rio de Janeiro : Fundação Getulio Vargas Editora.
Durkheim, E. (1893/1977). A Divisão do Trabalho Social. Lisboa: Editorial Presença.
Engeström, Y. (1987). Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Helsinki: Orienta-Konsultit.
Hoc, J. M., & Amalberti, R. (1999). Analyse des activités cognitives en situation dynamique: d’un cadre théorique a une méthode. Le Travail Humain, 62 (2), 97-129.
Lacomblez, M. & Maggi, B. (2000) Prendre le temps de lire le temps dans les recherches de Hawthorne. In G. Terssac & D.G. Tremblay (Dir), Où va le temps de travail? (pp. 49-64). Toulouse: Octarès. 49-64.
Launis, K., Kantola, T & Niemelä, A.-L. (1998). Organisations et unités de production : entre l’ancien et le nouveau. Une approche du changement selon la théorie de l’activité. Performances Humaines & Techniques. Nº hors série. Dec.1998. 34-39
Leontiev, A. N. (1978). Activity, cousciousness, and personality. Englewood Cliffs.
Loriol, M. (2003). La construction sociale de la fatigue au travail: l’exemple du burn out des infirmières. Travail et emploi, 94, 65-73.

Maggi, B. (1996). Les conceptions de la formation. Économies et Sociétés, série «Économie du travail», 11-12, pp.151-177.
Maggi, B. (2005). Do agir organizacional: Um ponto de vista sobre o trabalho, o bem-estar, a aprendizagem. (L. Sznelwar, coord. trad.). São Paulo: Edgard Blucher.
Mäkitalo, J., Launis, K. Palonen, J. Korhonen, M. (1998). Au-delà des modèles Homme – Environnement : approche de la santé au travail selon la théorie de l’activité. Performances Humaines & Techniques. Nº hors série. Dec.1998. 40-43.
Meda, D. (2000). Travail et temps sociaux: pour une nouvelle articulation. In G. Terssac & D.G. Tremblay (Dir.), Oú va le temps de travail? (pp.65-81). Toulouse: Octares Editions
Mendel, G. (1985). La crise est politique : la politique est en crise : de l'autorité traditionnelle à l'actepouvoir autogestionnaire. Paris : Payot.
Mintzberg, H. (2004). Estrutura e dinâmica das organizações (3ª edição). Lisboa : Dom Quixote.
Salanova, M., Gracia,, F., & Peiró, J. (1996). Significado del trabajo y valores laborales. In Peiró & Prieto (Eds), Tratado de Psicologia del trabajo: Aspectos psicosociales del trabajo, pp. 35-63. Madrid: Sintesis Psicologia.

Schwartz, Y. (2002). Disciplina epistémica, disciplina ergológica: paideia e
politeia. Pro-posições, 37, 13, 126-149.
Smouts, M.C. (1995). Les organisations internationales. Paris: Armand Colin.
Vasconcelos, R. & Lacomblez, M. (2005). Redescubramo-nos na sua experiência: O desafio que nos lança Ivar Oddone. Laboreal, 1, (1), 38-51. http://laboreal.up.pt/revista/artigo.php?id=37t45nSU547112264 7:5:23351
Vygotski, L. (1934/1997). Pensée & langage. (3e édition) (F. Séve, trad.). Paris : La Dispute.
Zarifian, P. (1992). Acquisition et reconnaissance des compétences dans une organisation qualifiante. Education Permanente, 112, 15-22.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas teóricas da disciplina serão essencialmente do tipo expositivo.
As aulas práticas são de três tipos: a) expositivo, b) de acompanhamento e orientação dos trabalhos práticos e
c) de apresentação oral dos trabalhos de investigação.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

Para obtenção de frequência às aulas práticas da disciplina aplica-se o regime de faltas vigente para as aulas práticas, ou seja, a obtenção de frequência exige que o aluno esteja presente em, pelo menos, três quartos das aulas previstas.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final obtida na disciplina, expressa numa escala de 0-20 valores, é em qualquer circunstância, a nota resultante da ponderação da nota do exame teórico (60%) com a nota obtida nas aulas práticas (40%).

Provas e trabalhos especiais

Análise de uma organização real, em pequenos grupos, a partir de um quadro de
análise exposto pelo docente da turma;
Apresentação oral e escrita do trabalho realizado.

Melhoria de classificação

Para melhoria da classificação final obtida na disciplina o aluno poderá repetir apenas uma vez, a prova de avaliação final numa das duas épocas de avaliação seguintes à que a realizou. A classificação final será de novo calculada considerando as ponderações acordadas para as duas vertentes de avaliação da disciplina - teórica e prática.
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