Modelos de Personalidade e de Intervenção Psicológica II
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2004/2005 - A
Ciclos de Estudo/Cursos
Objetivos
1.Possibilitar a confrontação do estudante com a pluralidade de discursos e de propostas de técnicas de intervenção psicológica no âmbito das perspectivas behavioristas, cognitivistas e sistémicas.
2.Facilitar a aquisição e análise crítica de diferentes conceptualizações de (a) personalidade, funcionamento e desenvolvimento psicológicos e de (b) mudança psicológica.
3.Permitir a aquisição de conceitos relativamente aos procedimentos de intervenção psicológica nos contextos teóricos considerados.
Programa
1.Perspectivas behavioristas: Introdução: caracterização epistemológica e metateórica. Condições históricas e científicas da emergência do paradigma behaviorista; A primeira fase do behaviorismo: o condicionamento clássico; O modelo do condicionamento operante; O modelo da aprendizagem social; O modelo do condicionamento coberto.
2.Abordagens cognitivistas: Perspectivas cognitivistas clássicas: o modelo do autocontrole; O modelo de competências para lidar com situações problemáticas (coping skills); Modelo da reestruturação cognitiva: a) Terapia racional emotiva do Ellis; b) terapia cognitiva do Beck; c) treino de auto-instrução de Meichenbaum; O cognitivismo construtivista: (Emergência do paradigma construtivista; concepções ontológicas, epistemológicas e metodológicas; A perspectiva construtivista do Centro de Terapia Cognitiva de Roma: V. Guidano & G. Liotti; O cognitivismo estrutural: pressupostos básicos; análise dos principais modelos e estratégias de intervenção para a promoção do desenvolvimento de estruturas cognitivas).
3.As perspectivas sistémicas: Pressupostos teóricos da teoria sistémica como paradigma científico; A família conceptualizada como sistema aberto; Principais abordagens sistémicas em terapia familiar: a) a terapia estrutural de S. Minuchin; b) a terapia estratégica de J. Haley; c) a Escola de Milão de Selvini Palazzoli).
4.Integração: Definição das condições para a construção de um modelo geral de intervenção psicológica directa.
Bibliografia Principal
Abreu, C. N & Roso, Miréia (2003). Psicoterapias Cognitiva e Construtivistas: Novas fronteiras da Prática Clínica. Coimbra: Editora Quarteto
Andolfi, M. (1981). A terapia Familiar. Lisboa: Vega.
Beck, A.T., Rush, A.T., Shaw, B. F. & Emery (1979). Cognitive Therapy of depression. a treatment manual. New York: The Guilford Press.
Caro, I. (1997). Manual de psicoterapias cognitivas: estado de la cuestión y procesos psicoterapéuticos. Madrid: Paidos.
Dobson, K.S. (1986). Handbook of cognitive-behavior therapies. New York: The Guilford Press.
Guidano, V. (1991). The self process: toward a post racionalist cognitive therapy. New York: Tile Guilford Press.
Joyce-Moniz (2002). Modificação do comportamento: teoria e prática da psicoterapia e psicopedagogia comportamentais. Lisboa: Livros Horizonte, 2º ed.
Mahoney, M. J. (1991). Human Change process. New York, Basics Books.
Mahoney, M. J. (1997). Psicoterapias cognitivas y constructivistas.Teoria, investigación y práctica. Bilbau: Desclée De Brouwer.
Masters,. J.C., Burish, T.G., Hollon, J.D. & Rimm, D.C. (1987). Behavior theraphy tecniques and empirical findings. San Diego: H.J.B.
Neimeyer, R., & Mahoney, M.J. (1997). Construtivismo em psicoterapia. Porto Alegre: Artes Médicas.
Relvas, A. P. (1996). O ciclo vital da família. Perspectiva sistémica. Porto: Afrontamento.
Sampaio, D., & Gameiro, J. (1985). Terapia familar. Porto: Afrontamento.
White, M., & Epston, D. (1990). Narrative means to therapeutic ends. New York: Norton.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas teórico-práticas.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Fórmula de cálculo da classificação final
Avaliação final da disciplina: (13 valores: 65% de ponderação sobre a classificação final).
Os alunos poderão optar por duas modalidades de avaliação:
(a) Realização de duas frequências, tendo a primeira uma ponderação de 40% e a segunda de 60% sobre a nota final, não havendo eliminação de conteúdos programáticos;
(b) Exame final na época normal ou na época de recurso.
NOTA: Os conteúdos abordados no contexto das aulas práticas são objecto de avaliação quer nas frequências quer nos exames através de uma pergunta com a classificação máxima de cinco valores. A classificação obtida pelo estudante nessa questão, é integrada no somatório das restantes questões participando, assim, do cálculo da nota teórica final.