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Atitudes face à diversidade sexual no sistema educativo português: um estudo exploratório

Título
Atitudes face à diversidade sexual no sistema educativo português: um estudo exploratório
Tipo
Tese
Ano
2017-11-13
Autores
Catarina da Costa Ribeiro Rocha
(Autor)
FPCEUP
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Classificação Científica
FOS: Ciências sociais > Psicologia
Outras Informações
Resumo (PT): Não obstante as evoluções legislativas que se têm verificado no que diz respeito aos direitos civis das pessoas LGBT, o preconceito e a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género continuam a persistir. Considerando-se que o contexto escolar deve ser promotor do bem-estar e da saúde dos jovens, achou-se pertinente explorar a incidência deste preconceito no contexto educativo. Uma vez que os intervenientes do contexto educativo como os diretores, os professores e os funcionários deverão ser os principais responsáveis da transmissão deste bem-estar, pretendeu-se averiguar as atitudes dos mesmos no que diz respeito à diversidade sexual e de género, levando-se a cabo dois estudos. Sendo assim, o primeiro estudo teve como objetivo explorar os discursos de diretores/responsáveis de 24 escolas da região do Porto e Lisboa, de forma a analisar a sua perceção do clima escolar no que diz respeito à diversidade sexual e de género. Concluiu-se que nas escolas analisadas parece existir um clima maioritariamente heterossexista, fomentado frequentemente pelos próprios intervenientes escolares. A idade e o sexo, tanto dos emissores, como das vítimas, são também apontados como os principais preditores deste preconceito homofóbico e transfóbico. Observou-se ainda que, embora a maioria dos professores não pareçam fomentar a diversidade sexual e de género, as relações amorosas e a sexualidade/orientação sexual são as temáticas mais abordadas no currículo escolar. Num segundo estudo pretendeu-se explorar as atitudes face a lésbicas e gays de professores e funcionários (N = 111) de escolas da região do Porto. Os resultados sugeriram que o género do alvo do preconceito (gay vs. lésbica), o contacto interpessoal com pessoas não heterossexuais e a formação académica estão associados ao preconceito homofóbico. Ou seja, os homens têm maior tendência para atitudes discriminatórias perante gays do que perante lésbicas; já os indivíduos que têm contacto interpessoal com lésbicas e gays têm níveis inferiores de atitudes negativas relativamente a esta população. Por fim, também os professores, que exibem maior formação académica, demonstram atitudes menos homofóbicas comparativamente aos funcionários. Os presentes estudos sugerem que o preconceito homofóbico se encontra ainda bastante presente no contexto educativo, sendo o discurso vigorado nos estabelecimentos de ensino maioritariamente heterossexista, praticado pelos diversos intervenientes – estudantes, professores e funcionários.
Idioma: Português
Nº de páginas: 45
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